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Uma Analise Sociológica Sobre a Globalização

Análise sobre o processo da globalização e como pode afetar de forma transformadora as relações sociais.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

RESUMO

O artigo trata da temática da Globalização e como interfere na dinâmica social. Procura inicialmente conceituar globalização, percebendo suas características e como afetam as relações sociais. Buscando evidenciar elementos e contextos sócio-históricos que deram origem ao fenômeno globalização. Utilizando referenciais teóricos, como Milton Santos, Anthony Giddens e José María Gómez, para embasar a análise. Apontando aspectos negativos e positivos da globalização para com a sociedade no geral.

Palavras Chave: Globalização; Tecnologia; Informação e Desigualdade.

ABSTRACT

The article deals with the theme of Globalization and how it interferes in social dynamics. It initially seeks to conceptualize globalization, perceiving its characteristics and how they affect social relations. Seeking to highlight socio-historical elements and contexts that gave rise to the globalization phenomenon. Using theoretical references such as Milton Santos, Anthony Giddens and José María Gómez to base the analysis. Pointing out negative and positive aspects of globalization towards society in general.

Keywords: Globalization; Technology; Information and Inequality.

1.INTRODUÇÃO

O tema do artigo é a utilização de elementos da sociologia para analisar como a globalização pode afetar a dinâmica social.

No contexto atual observamos comportamentos que são típicos da aldeia global, que passam a interferir em nosso cotidiano, como por exemplo o uso do celular conectando redes sociais que passam a ditar consumismos, formas de interagir junto aos grupos sociais.

O problema da pesquisa é como podemos perceber a globalização e seus efeitos ambíguos no estilo de vida das pessoas, quando passamos a observar como natural a adoção de comportamentos sociais discutíveis.

Dos métodos escolhidos, em relação à abordagem foi o dedutivo que partiu do conceito de globalização, para analisar perspectivas de autores diferentes que trazem compreensões sobre o termo e como atuam em nosso cotidiano.

Com relação ao procedimento foi adotado o método monográfico que parte de generalizações para o estudo de um caso em específico, para perceber seu grau de atuação a nível geral no caso

O objetivo geral é entender o processo da globalização e como pode afetar de forma transformadora as relações sociais.

2. DESENVOLVIMENTO

A globalização é um processo de expansão econômica, política e cultural a nível mundial. Sua origem remete ao período das Grandes Navegações no século XVI, momento em que as trocas comerciais se ampliaram para outras nações.

O termo globalização passou a ser difundido no início da década de 1980, trazido pelas escolas americanas de administração de empresas. Na mesma época da consolidação hegemônica do neoliberalismo, passou a fazer parte do discurso neoliberal para estratégia de marketing internacional.

A globalização está comprometida com a visão das grandes corporações internacionais e de grupos e classes relacionadas com a geração de lucros na perspectiva capitalista. Seus incentivadores observam a globalização como um fenômeno benéfico e irreversível, pois combina com ideias de aumento de lucros, velocidade de comunicação e tomada de decisão em tempo real, enquanto difunde o fato das grandes corporações ditarem as formas de organização da produção no mundo.

A globalização é um fenômeno de múltiplas dimensões (sociais, econômicas, políticas e culturais). O estudo da globalização vem sendo feito com base na articulação dos conceitos utilizados para explicar a organização e as consequências do capitalismo. Parte-se das relações de poder, da organização de produção, da apropriação de padrões culturais e ideológicos produzidos em escala global que acabam por afetar todo o mundo.

No início do século XXI, o processo de globalização se acelerou devido à Terceira Revolução Industrial (Revolução Técnico-científica-informacional), que promoveu a evolução das tecnologias de transporte e comunicação, de modo que distância e as fronteiras geográficas se tornem cada vez menores. Isso contribui diretamente para o aumento das trocas comerciais entre os países, sobretudo para a velocidade em que essas trocas acontecem.

Podemos identificar as seguintes características econômicas da globalização:  o aumento da concorrência entre mercados; grande circulação no mercado financeiro; existência e atuação de empresas transnacionais (Coca-Cola, Nike, Mcdonald 's) e a presença de blocos econômicos. São também características a política multipolar e a globalização cultural.

São consideradas faces da globalização a compreensão espaço-temporal, interdependência econômica, impressão de encurtamento das distâncias, integração global, reordenação das relações de poder, surgimento de uma cultura global e consciência do aumento das diversidades.

O conceito dado por GIDDENS (2000), Sociólogo inglês, para globalização diz:

“a intensificação de relações sociais mundiais que ligam localidades distantes de modo que acontecimentos locais são influenciados por eventos ocorridos a muitas milhas de distância, e vice-versa.”

É exatamente pela conexão, que ocorrem as interações e influências entre diversas partes do globo. Sendo assim nossos atos e suas consequências estão encadeados, e o que fizermos agora repercute em espaços e tempos distantes. O que mostra a interconexão entre a dimensão global, local e cotidiana.

Para GIDDENS (2000), a globalização não é apenas um fenômeno econômico, apresentando também elementos da política, tecnologia e cultura.

A globalização recebe grande influência dos avanços tecnológicos ligados aos sistemas de comunicação, que em razão da grande quantidade de satélites em órbita no planeta, cujo objetivo principal é intensificar e melhorar os sistemas de comunicação e informação.

Para alguns autores a velocidade com que as notícias circulam no mundo nem sempre se traduz em informação para as pessoas. O encurtamento das distâncias atende apenas aqueles que possuem condições financeiras para viajar ou manter um ótimo pacote de dados da internet com velocidade compatível a transações financeiras multimilionárias ou para viajar. 

O mercado globalizado demarca as diferenças regionais, onde o Norte rico explora, polui e retira as riquezas do Sul agro exportador e importador de insumos e tecnologia. Aflorando as desigualdades e promovendo o consumismo predatório e poluente.

A ignorância, a pobreza, o desemprego e a incapacidade de exercer cidadania se tornam cada vez mais latentes nos países em desenvolvimento ou periféricos. Onde a democracia é uma falácia, onde disputas étnicas e movimentos separatistas são cada vez mais comuns em várias regiões do planeta, revelando a incapacidade de aceitar a visão ideológica da globalização como processo hegemônico de imposição da cultura ocidental branca, cristã e capitalista como processo de aperfeiçoamento no estilo norte-americano.

Para muitos povos que estão fora da Europa Ocidental e Estados Unidos da América, parece que se trata de uma ocidentalização que causa desconforto, com a americanização sendo imposta por posturas dominantes seja na economia, na cultura, na militarização em escala global.

Em alguns países periféricos as Transnacionais burlam regulamentos de segurança e defesa do meio ambiente, vendendo produtos sujeitos à restrições ou banidos nos países industrializados (remédios de baixa qualidade ou até prejudiciais à saúde, pesticidas destrutivos ou cigarros contaminados).

Segundo SANTOS (2000),

“(...)quando tudo permite imaginar que se tornou possível a criação de um mundo veraz, o que é imposto aos espíritos é um mundo de fabulações, que se aproveita de todos os contextos para consagrar um discurso único.”

Fato que permite a confusão quanto a percepção do mundo e das inovações tecnológicas que permitem o aumento da velocidade na transmissão de dados e informações, que muitas vezes provoca mais distorção do que informação.

Muitas vezes  a tirania da informação e do dinheiro são apresentadas como pilares de uma situação em que o progresso é aproveitado por uma minoria global e em único e exclusivo benefício. Percebe-se então o aumento da competitividade, a produção de novos esquemas totalitários, a desinformação através de fake news, a idiotizarão da educação e o empobrecimento crescente das massas populares marginalizadas. Enquanto os Estados se tornam incapazes de regular a vida e necessidades coletivas.

Para SANTOS (2000),

“Entre os fundamentos da globalização está a informação e o seu império, que encontram alicerce na produção de imagens e do imaginário, e se põem a serviço do império do dinheiro, fundado este na economizarão e na monetarização da vida social e da vida pessoal.”

A ideia de globalização passa a sensação de que as pessoas mudaram a forma como vivenciam o cotidiano e como percebem relações mais amplas, que fogem à experiência imediata. É o caso da popularização dos celulares, que influenciam em aspectos da vida privada, bem como as transações comerciais e dos conflitos políticos entre os países na esfera pública.

O avanço tecnológico e a resposta neoliberal às crises econômicas nos anos 1970 foram responsáveis pela reorganização da produção de acordo com as demandas, sem estoques e utilizando menos mão-de-obra e mais máquinas na execução de atividades. Fatos que fortaleceram a visão da globalização como legitimadora do pensamento único.

A internet, usada como veículo de transmissão de notícias e ideias, e também para transações econômicas internacionais, levou a um novo patamar o entrelaçamento econômico, político e cultural das nações.  A diversidade de informações disponíveis passou a influenciar os mais variados grupos sociais e criou novas formas de diálogo entre o global e o local.

As possibilidades abertas pelas transformações tecnológicas, políticas e culturais decorrentes do surgimento da internet são a capacidade de mobilizar milhares de pessoas para participar de manifestações como por exemplo a tomada do dos Três Poderes no Palácio do Planalto pelos Bussonaristas em 08/01/23. Ou aumentar a atuação dos grupos como Al-Qaeda, Anonymous e Greenpeace, que passam a agir de forma transnacional.

O cientista político Samuel P. Huntington (1927-2008), desenvolveu a linha de raciocínio chamada de “Choque de Civilizações", mesmo nome da obra publicada em 1996, segundo a qual as identidades culturais e religiosas das populações serão as principais fontes de conflitos bélicos no mundo pós Guerra Fria.

Para o autor, os conflitos de grande intensidade não terão lugar entre as classes sociais, e sim entre os povos pertencentes a diferentes entidades culturais e religiosas.

Para o cientista político argentino José María Gómez, a globalização funciona como um mito, uma ferramenta a serviço de novas estratégias de acumulação do capitalismo internacional.

Ao confrontar elementos prós e contras a globalização temos agentes conflitantes, principalmente quando se trata do seu funcionamento atual e possibilidades no futuro.

De um lado temos o pensamento que procura estabelecer a globalização como um processo natural e benéfico para todos. Pois através da tecnologia o mundo teria sido reduzido a uma aldeia global. Com a difusão de notícias em tempo real, com viagens rápidas encurtando as distâncias, fato que poderia promover o mercado global, que poderia gerar locais diferentes e afastados muito homogêneos (Quem entra em um shopping com McDonald's, Subway em Shanghai encontra o mesmo estilo em São Paulo). Gerando os fundamentos de uma cidadania global. Mas será que é tudo tão lindo e perfeito assim mesmo?

Os críticos dessa proposta, procuram desmistificar tal pensamento, para o geógrafo Milton Santos, que partiu de evidências sociológicas sobre a distribuição da riqueza e do poder que explicam as desigualdades sociais nos planos internacional e local para então demonstrar o caráter ideológico de tal posição sobre o momento atual do capitalismo conhecido como globalização.

Santos em sua obra “Por uma outra Globalização”, publicada em 2000, salienta que é necessário estabelecer uma outra globalização, onde as bases técnicas possam permitir a promoção de uma globalização mais humanizada.

Onde o desenvolvimento tecnológico possa superar as desigualdades e violações dos direitos humanos. Sendo utilizado pela sociedade para promover o atendimento de necessidades ligadas à educação, à saúde e melhoria de qualidade de vida de todos os cidadãos.  Podendo ser utilizado para promover a igualdade e solidariedade no plano internacional. Com potencial democrático e libertário do uso alternativo da capacidade tecnológica e cultural para a humanidade.

Para o autor é possível promover os seguintes movimentos, tendências:

  • A crescente mistura de povos, culturas e costumes pode promover a mistura de filosofias e pensamentos, provocando a quebra do racionalismo europeu para a construção de outras verdades do mundo;
  • A aglomeração de pessoas em áreas menores pode intensificar trocas e a produção de ideias e de novas ações, o que foi chamado de socio diversidade;
  • A necessidade e emergência da cultura popular, que se apropria dos meios de cultura de massa e imprime valor estético e cultural a um espaço antes ocupado pela lógica do mercado.

Essas evidências apontam para a sobrevivência e o revigoramento das relações locais, abrindo a possibilidade de usar os avanços tecnológicos em prol da humanidade.

Segundo GIDDENS (2000), a globalização é um fenômeno cada vez mais descentralizado, que não está sob controle de nações ou grandes empresas. Adota uma visão mais positiva identificando mais aspectos relevantes para a sociedade. Sobre os riscos da globalização, indica que é necessário ousar para chegar ao progresso. Afirma que ao contrário de uma cultura hegemônica a globalização criou espaços para culturas locais.

Para o autor, a globalização levou à expansão do ideal democrático. Também

modelos de famílias não tradicionais foram impulsionados pela globalização, assim como novas percepções sobre o direito das mulheres, igualdade sexual, homossexualismo, casamento e as relações entre pais e filhos, de forma positiva e progressista.

Para GÓMEZ (2003),

“É preciso conceber a globalização não em termos essencialistas (boa ou má), mas como processos históricos complexos multidimensionais, dinâmicos, ambivalentes, contraditórios (na medida que podem ser portadores reais ou potenciais tanto de opressão, exploração, desigualdade, quanto de igualdade e emancipação), e de natureza eminentemente política. Assim a globalização não implica o “fim” da política, mas sua reafirmação, junto com a necessidade de repensar e experimentar formas diferentes de concepção e ação multinível (global, regional, nacional e local). Também não implica no fim do Estado, mas sua transformação, redefinindo funções e poderes (territoriais, supra territoriais, como revela a transnacionalização da agenda política).”(p.51)

Percebe-se que mesmo com formas diferentes de perceber o futuro da globalização, mas sem dúvida identificando o papel que a globalização possui dentro das relações sociais e suas implicações em iniciativas mais humanizadas e igualitárias.

3. METODOLOGIA

A pesquisa, que consiste em uma revisão bibliográfica, com texto dissertativo expositivo, utilizou o método de abordagem foi o dedutivo que partiu do conceito de Ideologia para estabelecer então conexões com a realidade.

Com relação ao procedimento foi adotado o método monográfico que consiste no estudo de determinados indivíduos, profissões, condições, instituições, grupos ou comunidades, com a finalidade de obter generalizações. A investigação deve examinar o tema escolhido, no caso a globalização e sua relação com as dinâmicas sociais.

A pesquisa quanto a sua natureza é básica pois parte de uma revisão bibliográfica sem aplicação prática prevista, sendo somente para ampliar conhecimentos.

Quanto aos objetivos, a pesquisa é descritiva pois descreve o conceito de globalização, procurando evidenciar suas características, possibilitando a relação e análise com questões sociais.

Os principais referenciais teóricos foram: Anthony Giddens, com a obra: O mundo na era da globalização, (2000); Milton Santos, com a obra: Por uma outra globalização, (2000) e José María Gómez, com o artigo: Afinal, o que é a globalização, (2003). Também foram pesquisados os sites: Politize e Brasil Escola.

As palavras chave são: Globalização; Tecnologia; Informação e Desigualdade

Quanto aos resultados, a pesquisa é de cunho qualitativa pois é uma abordagem que estuda aspectos subjetivos do fenômeno social e do comportamento humano, levando em consideração as constatações sobre a globalização e como a mesma interfere na dinâmica social.

4. CONCLUSÃO

Podemos perceber como a globalização afeta de forma ambígua no estilo de vida das pessoas e nas interações sociais. Constatamos que está presente em nosso cotidiano cada vez que consumimos uma Coca-Cola, ou vamos pegar um lanche no Mcdonalds. Também quando utilizamos os celulares e os recursos da internet. Quando assistimos a notícia em tempo real, acessamos a conta bancária através do celular.

É um processo de expansão econômica, é um fenômeno de múltiplas dimensões (sociais, econômicas, políticas e culturais); também manifesta a articulação de conceitos para explicar a organização e consequências do capitalismo.

Suas características se manifestam através do comprometimento com a visão de grandes corporações internacionais, de grupos financeiros e classes dominantes relacionadas com a geração de lucros na perspectiva capitalista. Mostra suas faces através da organização da produção, apropriação de padrões culturais e ideológicos produzidos em escala global que afetam a todos no mundo. Avanços tecnológicos principalmente direcionados para a área de informação e transmissão de dados em tempo real.  O que leva a concorrência entre mercados, grande circulação no mercado financeiro e atuação das transnacionais. Para lidar com tais sistemáticas de mercado temos os blocos econômicos, política multipolar e a globalização cultural.

Em função do recurso tecnológico e a globalização passamos a desenvolver uma nova percepção de espaço-tempo, com a impressão de encurtamento de distâncias, que promoveria a integração global. Ocorrendo também uma nova reordenação das relações de poder, que surge de uma outra cultura global que permite o aumento da consciência da diversidade.

Os primórdios da globalização seriam as Grandes Navegações do século XVI, que possibilitaram o aumento das trocas comerciais a nível mundial. Porém é somente na década de 1980 que o termo passa a ser utilizado por escolas norte-americanas de administração de empresas, dentro de um contexto de hegemonia neoliberal. Mas foi no início do século XXI com a Revolução Técnico-científica-informacional, que promoveu a evolução tecnológica de transporte e comunicação, o que contribuiu no aumento de trocas comerciais e velocidade do fluxo de informações através da internet.

Os pontos negativos da globalização podem ser vistos das seguintes formas: a imposição de valores, ideologias e padrões consumistas dos países capitalistas ocidentais, em especial a forte interferência norte-americana. Onde os países periféricos em desenvolvimento são explorados, tanto a nível de retirada de recursos minerais e destruição ambiental, quanto com o uso da mão-de-obra barata e despreparada dessas localidades. O que provoca o acirramento das desigualdades socioeconômicas, aumentando o desemprego, criminalidade e desequilíbrio ambiental.

Com relação aos aspectos positivos da globalização, salientamos o desenvolvimento tecnológico que pode superar as desigualdades e as violações dos direitos humanos.  Onde a ciência, tecnologia e informação podem acarretar na melhoria das oportunidades e acesso à educação e saúde para todos. Promoção do acesso a outras culturas, filosofias e pensamentos de outros povos, quebrando estruturas ideológicas homogêneas da cultura ocidental, capitalista e consumista. Oportunizar as trocas e produção de pensamentos alternativos em áreas urbanas densamente habitadas, promovendo a socio diversidade. Corrompendo a lógica de mercado inserindo aspectos da cultura popular.

REFERÊNCIAS

GIDDENS, Antony. O mundo na era da Globalização. Lisboa: Presença, 2000.

GÓMEZ, José Maria. Afinal, o que é a globalização. Nuevamerica. Rio de Janeiro, nº 98, (p.46-51), 2003.

GONÇALVES, João. O que é Globalização. (13/10/2017) Politize! Disponível em: Acesso em 11/02/23.

HUNTINGTON, Samuel P. Choque de Civilizações. Rio de Janeiro: Objetiva, 1996.

Processo de Globalização e suas ambiguidades. Brasil Escola. Disponível em: Acesso em 12/02/23.

SANTOS, Milton. Por uma outra Globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000.

SEVCENKO, Nicolau. A corrida para o século XXI. São Paulo: Cia das Letras, 2001.

SOCIOLOGIA EM MOVIMENTO. Vários Autores. São Paulo: Moderna, 2016.


Publicado por: Rafael de Oliveira Jardim

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