Peões são mais bem-humorados que os chefes

“A gente ganha pouco, mas se diverte”. Isso até que faz sentido, pelos menos segundo um estudo da Universidade do Estado da Flórida, nos EUA. Psicólogos de lá chamaram voluntários para uma pesquisa de comportamento e disseram que alguns ali ganhariam um prêmio. Só alguns. Então chamaram metade desse alguns de canto e lançaram: vocês vão decidir quem leva o dinheiro.

Já a outra metade ficou achando que os psicólogos dariam um veredicto só entre eles. A idéia era mexer com a cabeça do grupo, dividindo-os entre a ala dos “poderosos” que tinha como escolher o ganhador e dos “subordinados” que nada apitava.

Com tudo acertado, os pesquisadores começaram a fazer piadas e viram que o grupo dos subordinados ria bastante enquanto a ala dos poderosos, nem tanto. É como se a falta de “poder” tivesse turbinado o humor deles.

De acordo com o estudo as pessoas riem mais quando estão na posição de subordinadas. O estudo também revelou que nosso humor melhora naturalmente quando a gente escuta uma risada. Rir, então, é uma maneira efetiva de melhorar o ânimo de quem está ao redor. As pessoas fazem isso para influenciar os outros de maneira positiva, mostrando uma postura pacífica, brincalhona.

Para alcançar o sucesso, mesmo quando definido por você mesmo, muitas vezes requer mudanças. E as mudanças são difíceis. Mais uma vez, só você pode decidir fazer as mudanças necessárias para que você alcance qualquer meta que tenha estabelecido para si mesmo. Portanto, sorrir é uma boa forma de estar bem consigo e com os outros, além de demonstrar simpatia e bem estar. Há um ditado que diz “a expressão mais eficaz é o sorriso”. Existem 1001 razões para sorrir. Escolha uma, não importa em que situação hierárquica você se encontra na organização.

O estudo mostra que nosso cérebro controla o humor para você se dar bem no trabalho, diz o psicólogo americano Tyler Stilmann, autor da pesquisa.

Amazildo de Medeiros – Analista Organizacional
Análise Resumo/Resenha
Fonte: SuperNovas/maio 2007