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O Conceito Weberiano de Status Social Aplicado Na Atualidade

Conceito weberiano de status social, características, tipos e diferença entre status social e papel social.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

RESUMO

O artigo trata do conceito weberiano de status social, características, tipos e diferença entre status social e papel social. Percebendo que o conceito na atualidade envolve aspectos como o poder aquisitivo, consumo, influência sobre outros indivíduos. Depende não só do poder aquisitivo, mas também da respeitabilidade e estima social. Diante de tais elementos podem ser observada a relação entre status social e manifestações nas redes sociais através de influenciadores digitais que ditam a moda.

Palavras Chave: Status social. Classe Social. Moda

ABSTRACT

The article deals with the Weberian concept of social status, characteristics, types and the difference between social status and social role. Realizing that the concept today involves aspects such as purchasing power, consumption, influence over other individuals. It depends not only on purchasing power, but also on respectability and social esteem. In the face of such elements, the relationship between social status and manifestations in social networks can be observed through digital influencers who dictate fashion.

Keywords: Social status. Social class. Fashion

1.INTRODUÇÃO

O tema do artigo aborda a teoria weberiana sobre status social, o conceito, suas características, os tipos e fatores que o diferenciam de papel social. Aborda também variantes da atualidade que acabam por demonstrar outras relações com o status social, consumo e modismos.

É relevante conhecer elementos que hierarquizam e dão significados aos poderes e interferências culturais manifestadas pelo status social. Mostrando as variantes que proporcionam o caráter multidimensional do status social e suas manifestações.

O problema da pesquisa é perceber o que muitas vezes é estabelecido como natural e comum dentro das relações sociais, quando não são refletidos e se manifestam contribuindo para as desigualdades e manifestações de poder e hierarquia social.

O método escolhido foi o monográfico, pois pretendemos examinar o tema desde a formulação do conceito, caracterização e estabelecimento de relações com a atualidade como a interferência das redes sociais, com a formação de opinião e estabelecimento de hábitos de consumo.

O objetivo geral é refletir sobre o que é o status social e como pode interferir no processo de manipulação de informações para gerar lucros com novos padrões de consumo estabelecidos pelas redes sociais e influenciadores digitais.

2. DESENVOLVIMENTO

O conceito sociológico de Status social indica a posição que cada grupo ocupa na dinâmica social. Muitas vezes o que diferencia, também implica em algum grau de hierarquia, vantagem social, econômica, política e jurídica que acabam por interferir e influenciarem-se entre si. Pode também estar relacionado a questões históricas e culturais. Quanto maior for a flexibilidade à mudança de status social, maior será a possibilidade de que se desenvolvam elementos da diversidade e mobilidade social.

O conceito de status social busca posicionar na estrutura social de uma determinada sociedade um indivíduo ou família. O conceito comumente está associado ao sociólogo Max Weber , que utilizou o termo para analisar o prestígio, poder e pertencimento social.

Para Max Weber no conceito de status social a sociedade estamental é dividida em grupos de status, que são determinados pela honra de seus integrantes, que promovem e enunciam regras, estilos de vida para os demais inseridos. Utiliza o exemplo da sociedade feudal europeia (Nobreza, Igreja, Senhores Feudais, Vassalos, Cavaleiros, Servos, Camponeses) para identificar o conceito. Os estratos favorecidos, como a nobreza, além do monopólio da tradição cultural, eram atribuídos também o monopólio das oportunidades e dos privilégios, negados a quem não fizesse parte dele. O estamento envolvia prestígio, poder, hábitos culturais considerados refinados, linhagem, pertencimento social, tradição, vassalagem. Esses ativos serviam para classificar as pessoas e arbitrar suas relações. O status social poderia ser modificado, porém as possibilidades de ascensão social eram bastante reduzidas. Os grupos que gozavam de prestígio consideravam-se dignos dele e atribuíam-no a um glorioso passado, enquanto os grupos menos prestigiados adiaram para um futuro determinado por Deus a honra que almejavam também possuir neste mundo ou após a morte.  Assim cada grupo apresenta um status diferente, indicando uma hierarquia, estabelecendo direitos, deveres, respeitando acordos e restrições.

Além de estabelecer a caracterização da sociedade estamental, a teoria weberiana analisa a sociedade de castas e as classes sociais:

Nas sociedades de castas, como a indiana, os grupos de status são fechados com conjuntos de deveres e direitos definidos pelo hinduísmo, A posição social de cada casta está ligada a uma configuração histórica, que envolve elementos como linhagem, hereditariedade, função religiosa. A rigidez do sistema de castas, determina a distância social que é praticada a partir da distinção entre os puros e impuros, afeta não só as pessoas, como também o tipo de alimentação, casamentos que se realizam somente entre as castas, onde a conduta é indicada pela vontade divina, algo que leva a relações hostis a partir da posição social. Nesse tipo de organização social os costumes são transmitidos de geração em geração, com pouca variação, não há mobilidade social, pois as posições são determinadas pelo nascimento, não podem ser modificadas pelo casamento, estudo formal, trabalho ou outro acesso.

Nas sociedades que se organizam através de classes sociais, pesa o componente do poder aquisitivo (renda, posse de propriedade, serviços do mercado de trabalho ou capacidade de consumo). Aceita a mobilidade social, o trânsito e pertencimento a mais de uma classe social. Para Weber a classe social é geracional, citando a pequena burguesia e o proletariado, como sendo a primeira, a classe que lucra, que possui os bens e serviços que são valorizados (profissionais liberais, banqueiros, comerciantes, industriais, empresários), a classe proprietária depende do tamanho e importância da propriedade para merecer mais ou menos prestígio.  Podem monopolizar serviços, ser donos de grandes patrimônios. Já o proletariado possui apenas sua força de trabalho com objeto de propriedade.

Logo existe uma relação muito explícita entre a divisão social e o mundo do trabalho. E a hierarquia é definida a partir do mercado de trabalho. Onde o status social está relacionado com a instrução formal, habilidades de trabalho que permitem a capacidade de influir em decisões importantes. Para exemplificar utilizamos a designação de doutor, em sinal de deferência, para as pessoas que estudam muitos anos em instituições de ensino superior. Médicos que têm missão de salvar vidas, juízes que desfrutam de uma posição de influência no Estado.

Max Weber estudou sobre aspectos da estratificação social.  Divisão, estrato ou camada, que muitas vezes é representada por uma pirâmide com faixas diferentes em que a base até o topo representa uma camada social, que apresentam poder aquisitivo diferente, assim como acesso ao conhecimento formal e capacidade de decisão político-social. Assim o estudo da estratificação social no âmbito da Sociologia possibilita compreender como se configura a hierarquia social e como as desigualdades são estruturadas e reproduzidas. Segundo Weber, a estratificação social é multidimensional, pois envolve múltiplos aspectos, como renda, status e poder.  Nesses mecanismos aparece o processo de dominação entre os considerados desiguais socialmente, diferenciados por classes, castas ou estamentos. Tal conformação obedece tanto ao poder aquisitivo, quanto ao poder em si de ordem social, quando o indivíduo ou grupo consegue impor sua vontade sobre os demais. Para Weber o conceito de grupos de status ou estamentos constituem comunidades dentro da sociedade caracterizada por respeitabilidade, honorabilidade e estima social.  Tal prestígio ultrapassa o poder econômico e está relacionado a questões educacionais, cultura própria e um estilo de vida específico de quem participa dessa comunidade por relações familiares, amizade, casamento ou atuação política, com distinção e honrarias sociais.

Na teoria weberiana o status social não envolve exclusivamente o poder econômico, pois o poder se traduz pela preponderância das distinções e honrarias sociais que podem ser alcançadas pelo poder político, estilo de vida, arcabouço cultural. Também a maneira como as honrarias são distribuídas determina a ordem social e influência na distribuição e utilização de bens e serviços na sociedade.

Estudos sobre estratificação social, classe social e status social indicam classificações e mostram como os indivíduos se organizam, podem apresentar caráter classificatório. Nas sociedades urbanas e industrializadas com suas características mais complexas o conceito de status social torna-se mais complexo, dependendo de outras variantes, mas continua presente. Como demonstram os estudos de Pierre Bourdieu, que procurou compreender a relação entre status social e classe social.

Alguns estudos na área das ciências sociais procuram identificar a posição dos indivíduos e famílias na estrutura social, levando em consideração aspectos como grau de instrução, a localização residencial, à posição hierárquica da profissão, porém diante dos desafios das novas relações com a tecnologia e redes sociais por exemplo demonstram o caráter multidimensional do termo.

Visto que o conceito em sua gênese permite que a posição seja ocupada por um indivíduo na gama de relações da estrutura social.  A posição social pode variar em elevada, mediana ou desprestigiada. É uma forma de classificação que delimita as expectativas sociais sobre uma pessoa e direciona caminhos possíveis de mobilidade social. Apresenta uma função organizacional hierárquica conforme a cultura, o local e as relações de poder em determinado contexto histórico.

Existem aspectos simbólicos que influenciam o status social, uma desses aspectos é a educação formal. Por exemplo, um jogador de futebol, mesmo que seja muito rico, sempre é reconhecido por ser jogador de futebol. Caso se torne político, adquire um novo status social, porque seu poder social aumenta. Poder de influenciar, poder de ditar regras, poder de acessar outros estamentos sociais. Outro exemplo é o da professora universitária que não é classificada devido à sua renda, mas ao seu prestígio no meio em que trabalha.

O conceito de status social é uma categoria abstrata, que indica a posição de um indivíduo ou família na estratificação social de uma determinada sociedade. Atualmente uma forma de mensurar o status social se relaciona ao poder de consumo e os objetos deste consumo.

A posição de cada indivíduo dentro dessa hierarquia é o seu status social, que determina não só seu repertório comportamental, o relacionamento com as outras pessoas, suas oportunidades, seu acesso a recursos culturais e materiais, além de sua capacidade decisória.  O status social delineia papéis sociais pelos quais a conduta de cada pessoa será modulada, o status social não precisa ser rígido, muda conforme as novas interações sociais com a tecnologia por exemplo.

São tipos de status social:

  • Status social atribuído: que independe da vontade de seu possuidor, é conferido a ele por circunstâncias alheias à sua vontade, como a família em que nasce, se é homem ou mulher, irmão mais velho ou mais novo. O status social atribuído é também anterior ao seu possuidor, ou seja, antes que ele nasça, essa valoração já estava delegada à sua família, à região onde nasceu, à sua faixa econômica, por uma construção social e histórica anterior ao indivíduo.
  • Status social adquirido: depende da ação individual, dos esforços pessoais, para ser alcançado. Ser um filho obediente, ser uma mulher com formação superior, ser político. Para esse status, é crucial a maneira como se desempenha o papel social para galgar e manter determinada posição. Portanto o status social adquirido está diretamente relacionado com o desempenho dos papéis sociais de cada indivíduo.

Cabe também a nível de esclarecimento estabelecer a diferença entre status social e papel social: o status social determina nossa posição dentro de uma sociedade, enquanto o papel social define nossos direitos e deveres, os quais demarcam a posição que ocupamos em relação às outras pessoas, o que se espera de nós, que tipo de ações devemos tomar para corresponder àquele status, qual o comportamento adequado para a função que desempenhamos no grupo social do qual fazemos parte. Por exemplo: quais são meus direitos e deveres como mulher, filha, mãe, professora? Cada pergunta representa um papel social, já o status social é composto pela soma dessas funções.  Os papéis sociais são desempenhados conforme a ocasião, o contexto e o interlocutor. A conduta pode variar quando estamos em casa, no trabalho, na escola ou em local público. Muda também conforme a pessoa conforme nos relacionamos: amigos, chefes, parentes, líderes religiosos, professores, alunos.

Somos socialmente conduzidos a seguir um padrão de conduta e, caso nos desviemos dele, haverá sanções, desde uma advertência até expulsão ou mesmo reclusão. Os direitos e deveres atribuídos a cada papel social acabam por formar padrões de comportamento que delimitam o que é aceitável ou não como atitude praticada.

Assim o status e o papel social classificam, dentro de uma estrutura social, as funções de cada pessoa, de modo a organizar as relações conforme os conjuntos de ações esperadas, em um arranjo coeso, produtivo e com baixo potencial de conflito.

No contexto das sociedades capitalistas, as profissões, conforme a valorização de sua função social e sua capacidade de produzir ganho material, estão diretamente relacionadas com o valor da posição que um indivíduo ocupa, portanto com o seu status social.

Na atualidade observamos influenciadores digitais ditarem padrões de consumo e beleza, como tais elementos podem estar relacionados com o status social? Qual a relação entre a moda e o status social?

A moda pode ser definida como modelos de comportamento irracional e transitórios que tendem a ser repetidos em sociedades cujos membros anseiam por um reconhecimento de status ao se expressarem por meio da imitação da elite. Essas imitações constituem os canais para as demonstrações de gostos e disposições coletivas e podem ocasionar mudanças básicas não só na vida subjetiva das pessoas, principalmente os mais jovens, como também em sua ordem normativa.

A moda é descrita como um modelo cultural recorrente, encontrado nas sociedades capitalistas consumistas que possuem sistemas de classes abertas, podendo ser considerado uma mediação de modismo e costume. A moda não existe em sociedades tribais e sem classes.

Ao analisar um grupo social, percebe-se que a moda se torna uma questão de imitação das classes mais elevadas pelas classes mais baixas, na disputa por símbolos (superficiais, instáveis) de status. A moda é uma forma de imitação, de diferenciação social, mas em função da constante mudança, ela diferencia um tempo do outro e um estrato social do outro. Diferente, segrega as demais classes sociais. A elite inicia uma moda e, quando a massa imita, num esforço de se igualar, a elite passa a investir em um novo estilo de moda.

Assim a própria origem consumista da moda exige que seja seguida por determinado período e pelo grupo social com maior poder aquisitivo. Quando se difunde, já está em gradual término. Mostrando seu caráter fugaz.

Moda pode ser observada através de roupas, sapatos, vestuários em geral, mas também pode ser uma atividade (balada sertaneja, baile funk, pagode) recorrente que satisfaça os interesses de um grande número de pessoas.

O consumismo é um elemento ditado pelo mercado e extremamente relacionado à moda. Pois só está na moda aquele que consegue comprar o que é novidade, mesmo que possa ser prejudicial para a saúde do consumidor. O custo para se manter na moda ultrapassa o simples consumo de produtos, podendo provocar, no limite, um conflito de identidade no indivíduo. Manifesta o status social de forma distorcida e relacionada somente ao padrão de consumo de quem visualiza e compartilha desejos de alguns segmentos sociais.

3. METODOLOGIA

O método escolhido foi o monográfico que estabelece a investigação do tema escolhido status social, identificando o conceito dentro da teoria weberiana, percebendo as características e diferenças estabelecidas para estabelecer a análise do termo. Procurando estabelecer a relação com questões da atualidade.

A pesquisa quanto a sua natureza é descritiva, visto que descreve a teoria weberiana sobre status social, suas características e possíveis conexões com elementos da atualidade.          

As fontes de pesquisa foram a obra de Max Weber, Ensaios de Sociologia, sites de pesquisa Brasil Escola e Info escola, assim como o Dicionário de Sociologia repositório da UFSC. As palavras chave utilizadas para a pesquisa foram: status social, classe social e moda.

Quanto aos resultados, a pesquisa é de cunho qualitativa pois é uma abordagem que estuda aspectos subjetivos do fenômeno social e do comportamento humano, seus significados e noções de valor e hierarquia social. O objeto dessa pesquisa qualitativa ocorre na atualidade, refletindo sobre tendências de comportamento.

 4. CONCLUSÃO

O conceito sociológico de status social indica a posição que cada grupo ocupa na dinâmica social. Indica uma hierarquia, vantagem social, econômica, política e jurídica que podem interferir e influenciar na classificação.

O conceito de status social é normalmente associado ao sociólogo Max Weber, que o criou para analisar prestígio, poder e pertencimento social. Aborda também as características das sociedades estamentais, castas e de classes sociais.

Observamos que nas sociedades urbanas e industrializadas as classificações de status social são mais complexas, dependendo de outras variantes, adquirindo o aspecto multidimensional que envolve aspectos como: poder aquisitivo, poder de consumo, grau de influência que o indivíduo ou grupo exerce sobre os demais.

Na teoria weberiana o conceito de grupos de status constitui comunidades dentro da sociedade caracterizada por respeitabilidade, honorabilidade e estima social. Fato que ultrapassa o poder econômico e está relacionado a questões educacionais, cultura própria e um estilo de vida específico de quem participa dessa comunidade por relações familiares, amizade, casamento ou atuação política, com distinção e honrarias sociais.

Existem dois tipos de status social, que são o atribuído e o adquirido. Também foi apresentado a diferença entre status social e papel social, o status social determina nossa posição dentro de uma sociedade, enquanto o papel social define direitos e deveres, os quais demarcam a posição que ocupamos em relação às outras pessoas, o que se espera de nós e dos tipos de ações que devemos tomar para corresponder àqueles status, qual o comportamento adequado para a função que desempenhamos.

Na atualidade os influenciadores digitais ditam padrões de moda e consumo. Precisamos questionar de quais formas são estabelecidas as condutas que ditam a moda e consumo está relacionado ao status social.

REFERÊNCIAS

AGUIAR, Vilma. Introdução às ciências sociais. Curitiba/PR:IESDE, 2020.

ARAUJO, Marcele J. Frossard. Status social. Disponível em: https://www.infoescola.com/sociologia/status-social/  Acesso em:01/10/22

BOURDIEU, P. Capital simbólico e classes sociais. São Paulo: Novos Estudos,2013.

CAMARGO, Orson. Moda como reconhecimento de Status. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/moda-como-reconhecimento-de-status-social/  Acesso em 01/10/22

Dicionário de Sociologia. Repositório UFSC. Disponível em https://repositorio.ufsc.br Acesso em 03/10/22

REZENDE, Milka de Oliveira. Status Social. Brasil Escola. Disponível em:https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/status-social.htm  Acesso em 03/10/22

Vários Autores. Sociologia em Movimento, São Paulo: Moderna, 2016.


Publicado por: valdones coimbra correa

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