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MOVIMENTO COMUNITÁRIO: UM TRABALHO NECESSÁRIO PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DA COMUNIDADE LOCAL

Análise sobre o movimento comunitário como um trabalho necessário para a melhora da qualidade de vida da comunidade.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

“(...) Com a promulgação da Constituição Federal de 1988 consagra-se uma nova ordem jurídica e política no país. A década de oitenta, considerada por muitos como uma década perdida do ponto de vista da economia, trouxe no campo social um conjunto de inovações que pretendem dar ao Estado brasileiro uma feição democrática sepultando, de uma vez por todas, as mazelas do regime autoritário. (...)”  (A participação popular na gestão pública na gestão pública no Brasil. Disponível no site http://conselhos.social.mg.gov.br/conped/images/conferencias/participacao_popular.pdf

A vida comunitária não é tarefa fácil. São tantos os desafios que dá uma certa vontade de chutar o balde e partir na busca de uma conquista particular, individual, pessoal. Muitos estão acostumados com a solidão e quando se deparam com uma comunidade, um grupo, entram em crise quase que existencial. Sem saber estes solitários que a família também é um espaço comunitário. A religião é um segundo passo. A escola é uma fase 3 da vida comunitária.

É preciso que cada pessoa humana entenda que a realidade comunitária existe e que cada um poderá fazer sua reflexão e sua prática de vida no melhor espaço de grupo que pensar.

O relevante é que cada pessoa se sinta bem. Não adianta eu estar em uma comunidade de pessoas e não estar bem. Fundamental é conhecer, conquistar e casar com esta comunidade. Se entro na comunidade e tenho prazeres, lá será o meu lugar de convivências. Os desprazeres não me fazem bem. Se sentir bem em um grupo, em uma comunidade, é o ponto inicial para se começar a conviver.

Nos espaços e nos tempos dos grupos, das comunidades, existem riquezas de serviços, atividades, tarefas, trabalhos. Igrejas, associações, clubes, e tantos outros locais, podem representar uma comunidade. Basta participar. E a participação ativa e compromissada faz bem a alma, ao espírito, a mente, ao coração e, fundamentalmente, a vida. Não basta apenas estar lá, precisar demonstrar que está lá. E participar em comunidade e perceber, ser sensível para, também, as demandas daquela realidade, daquele grupo. Sim, pois a comunidade tem carências e precisa de esperanças. O trabalho com o outro, pelo outro, para o outro, é a base da comunidade. Se tivéssemos uma comunidade de insetos, por exemplo, as demandas seriam outras.

É possível citar alguns desenhos de comunidades, de ontem e de hoje, para se pensar em um amanhã melhor para esta.

E com certeza a comunidade precisa dar frutos bons. Uma comunidade que nada faz, não serve para existir como tal. Comunidade vem de comum, comunhão, parcerias, relações, experiências, convivências, construções coletivas pensando no bem comum e não no isolamento. Cito:

1. Associação Comunitária Monte Azul.  Há 42 anos atuando na periferia da capital paulista, realiza projetos voltados para gestantes, bebês, crianças, adolescentes, jovens, adultos e pessoas com deficiência. Promove atendimentos nas áreas de educação, cultura e saúde.  Disponível no site https://editoramol.com.br/impacto/ong/126-associacao-comunitaria-monte-azul

2. O papel da Associação dos Moradores do Bairro Anchieta no aumento da coesão social e na redução da criminalidade local. Belo Horizonte / Minas Gerais. Disponível no site https://dspace.mj.gov.br/bitstream/1/4329/1/O%20Papel%20da%20Associa%C3%A7%C3%A3o%20dos%20Moradores%20do%20Bairro%20Anchieta%20no%20Aumento%20da%20Coes%C3%A3o%20Social%20e%20na%20Redu%C3%A7%C3%A3o%20da%20Criminalidade%20Local.pdf

3. Ações e resultados da Associação de Moradores no Bairro Serrinha. Fortaleza / Ceará. Disponível no site https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/37110/1/2018_tcc_fealbuquerquejunior.pdf

4. Teatro Comunitário: movimento de cultura popular subalterna. Disponível no site http://celacc.eca.usp.br/en/celacc-tcc/573/detalhe

5. Emaús, o caminho da fé pascal: estudo bíblico-teológico de Lc 24,13-35. Disponível no site https://tede2.pucsp.br/handle/handle/23278

6. Análise de Atos dos Apóstolos. Disponível no site https://marceloberti.wordpress.com/2009/02/10/analise-de-atos-dos-apostolos/

7. Povos indígenas. Disponível no site http://www.ecobrasil.eco.br/30-restrito/categoria-conceitos/1106-comunidades-tradicionais-indigenas

8. Pescadores. Disponível no site http://www.ecobrasil.eco.br/30-restrito/categoria-conceitos/1105-comunidades-tradicionais-pescadores

9. Extrativistas / Seringueiros. Disponível no site http://www.ecobrasil.eco.br/30-restrito/categoria-conceitos/1103-comunidades-tradicionais-extrativistas-seringueiros

10. Comunidade científica. Disponível no site https://maestrovirtuale.com/os-9-principais-tipos-de-comunidades/

11. Comunidade acadêmica. Disponível no site https://maestrovirtuale.com/os-9-principais-tipos-de-comunidades/

12. Comunidade  LGBTQIA+   Disponível no site https://maestrovirtuale.com/os-9-principais-tipos-de-comunidades/

13. Comunidade Eclesial de Base Bom Jesus – Barra do Piraí / Rio de Janeiro.

14. Comunidade Eclesial de Base Santa Luzia -  Jardim Carapina –Serra / Espírito Santo.

15. Estrutura da comunidade de abelhas silvestres (Hymenoptera, Apoidea) da Ilha do Mel, planicie litoranea paranaense, sul do Brasil, com notas comparativas. Disponível no site https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/48800

16. Comunidade de formigas que nidificam em pequenos galhos da serrapilheira em floresta da Amazônia Central, Brasil. Disponível no site https://www.scielo.br/j/rbent/a/jg4hzDdyMnJjj9CtbMWWn4D/?lang=pt

17. Comunidade Rural Santa Fé. Uberaba – Minas Gerais.

18. Desenvolvimento local de comunidades rurais e suas implicações para as políticas públicas: Arranjos institucionais e diversificação da produção rural de pequena escala. Disponível no site https://www.revistappr.com.br/artigos/publicados/artigo-desenvolvimento-local-de-comunidades-rurais-e-suas-implicacoes-para-as-politicas-publicas-arranjos-institucionais-e-diversificacao-da-producao-rural-de-pequena-escala.pdf

19. Comunidades pesqueiras sofrem duplas consequências em menos de um ano. Disponível no site https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/economia/2020/05/comunidades-pesqueiras-sofrem-duplas-consequencias-em-menos-de-um-ano.html 

20. A comunicação comunitária e a participação local: Um estudo sobre a rádio comunitária de Ivorá – Rio Grande do Sul. Disponível no site https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/2066/Moro_Pricila.pdf?sequence=1

Aqui estão apenas alguns dos casos de Comunidades. Brasil afora existe mais e mais.

O relevante é que cada Comunidade exerça sua função social, constitucional, de manutenção de direitos. O que é o caso dos Movimentos Comunitários das Associações de Moradores, com todos os seus desenhos, que contribuem para o desenvolvimento da comunidade local.

Enfim, cada Comunidade, dentro do Movimento Comunitário, tem o seu valor. Cada qual com a sua dinâmica social, comunitária. Até mesmo os insetos executam suas funções dentro de uma sociedade, no caso destes, em uma realidade do mundo animal.

O fortalecimento do Movimento Comunitário para o bem comum de todos, dentro de um Meio Ambiente, de uma Natureza, com qualidade de vida, e vida plena, é uma urgência, ainda mais nos tempos atuais que a internet ultrapassa barreiras, limites, horizontes, realidades temporais. Não é possível os desânimos, as faltas de esperanças, as preguiças, os medos, e tantos sentimentos de derrotas.

“(...) Na medida em que a participação comunitária ultrapassa o nível da denúncia e da reivindicação, para chegar ao controle regular ou mesmo à gestão de serviços públicos, aumenta ou diminui a autonomia do movimento participativo? Aumenta ou diminui a possibilidade de ele ter efeitos inovadores? Em que ponto a participação comunitária deixa de "fazer diferença" por ter passado à condição de cooptada?  Em algumas análises, surge o problema do enfraquecimento (não esperado) dos movimentos participativos que obtêm atendimento a suas reivindicações - o que sugere, entre outras, a hipótese de que a reivindicação de ações especificas do governo em proveito da população pode reforçar, em vez de substituir, os vínculos clientelistas, e fortalecer o individualismo em detrimento das ações comunitárias. (...)”   (Participação comunitária. Disponível no site https://www.scielo.br/j/rae/a/yfsYzwy7Kr6fnVNDhS6CgCk/?lang=pt)


Publicado por: PEDRO PAULO SAMPAIO DE FARIAS

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