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ETNOCENTRISMO: DO NORMAL PARA A TOTAL VIOLÊNCIA

Etnocentrismo, seu significado, características, tipos e exemplos.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

RESUMO

O presente artigo fala sobre o Etnocentrismo, seu significado, características, tipos e exemplos. Demonstrando fatos históricos que foram motivados pelo pela visão etnocêntrica das culturas e sociedades consideradas atrasadas aos olhos dos conquistadores europeus. Faz referência a nível de exemplo do pseudocientifiquíssimo antropológico racista do século XIX, demonstrados pelos Zoológicos Humanos. Evidenciando o discurso de ódio, radicalismos e violência típicos do extremismo que é uma manifestação etnocêntrica. Com objetivo de buscar saídas para tais ocorrências.

Palavras Chave: Etnocentrismo. Cultura. Zoológicos Humanos.

ABSTRACT

This article talks about Ethnocentrism, its meaning, characteristics, types and examples.  Demonstrating historical facts that were motivated by the ethnocentric view of cultures and societies considered backward in the eyes of European conquerors, It makes reference to the example level of the racist anthropological pseudoscentism of the 19th century, demonstrated by the Human Zoos. Evidencing the hate speech, radicalism and violence typical of extremism that is an ethnocentric manifestation. In order to seek solutions for such occurrences.

Keywords: Ethnocentrism. Culture. Human Zoos.

1.INTRODUÇÃO

O tema do artigo é o Etnocentrismo, em um primeiro momento identificando o conceito antropológico que interfere à nível sócio-cultural. É um fenômeno relacionado a choques culturais pois é relativamente normal julgarmos etnocentricamente assuntos relacionados à política, sexualidade, feminismo, questões raciais ou questões religiosas.

A necessidade de refletir surge a partir do momento que o olhar etnocêntrico é a base de comportamentos preconceituosos, radicais que podem levar a confrontos e perseguições com o uso da violência. Demonstrando a necessidade de construção de um novo olhar que leve em consideração o respeito e o diálogo.

O problema da pesquisa é constatar qual é o fio tênue que separa o que é comum, normal ao ser etnocêntrico e o que pode levar a discursos de ódio, comportamentos abjetos e desumanos sob a justificativa da pseudociência e civilidade.

Dos métodos escolhidos foram o dedutivo em relação à abordagem, pois parte de uma teoria e sua demonstração na realidade. Quanto aos métodos procedimentais foi utilizado o método monográfico que consiste em um estudo sobre o etnocentrismo, conceituação, características, tipos e manifestações a nível de mundo e no Brasil.

O objetivo geral é compreender de quais formas podemos racionalizar e agir quanto a visão etnocêntrica, buscando formas de interagir melhor no convívio social e em relação aos povos que compõem a sociedade global.  

2. DESENVOLVIMENTO

O Etnocentrismo é um conceito antropológico usado para definir atitudes nas quais consideramos nossos hábitos e condutas como superiores aos de outrem. É a visão de mundo característica de quem considera o seu grupo étnico, nação ou nacionalidade socialmente mais importante do que os demais.

Antropologicamente falando, isso ocorre em todas as sociedades, devido aos preconceitos produzidos pela própria dinâmica cultural que leva a adotar os padrões culturais que lhes são familiares. Dentro de tal lógica, os estilos de vida quanto mais distantes dos padrões europeus, mais primitivos eram considerados. Definindo então uma progressão social hierárquica que deveria ser seguida por comunidades nativas originais.

O radical “etno” deriva da etnia, que significa semelhança de hábitos, costumes e cultura; "centrismo", posição que coloca algo no centro, como referência central a tudo que está à sua volta. A visão etnocêntrica é aquela que vê o mundo com base na sua própria cultura, desconsiderando as demais culturas ou considerando a sua como superior às demais.

Segundo Everardo Rocha (2017),

“etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade, etc.”[1]

Foi no século XIX, quando o processo conhecido como Neocolonialismo ou Imperialismo europeu que as práticas etnocêntricas se tornaram vigentes. As potências capitalistas como a Inglaterra, a França, a Bélgica e a Alemanha, entre outras, adotaram políticas de expansão territorial se apossando e dividindo entre as potências os territórios da África, Ásia e Oceania.

Para tornar a exploração legítima e justificar a retirada das riquezas e expropriação de populações nativas, utilizando de política de segregação racial os europeus justificaram seus atos através de mentiras científicas. Ou seja, levar o progresso científico e tecnológico para regiões atrasadas  e “necessitadas” de progresso e avanço no estilo ocidental. O que levaria a uma dependência em relação a serviços de transporte, comunicação, energia dos povos explorados onde era retirado o recurso mineral, vegetal além de exploração da mão-de-obra local.

A antropologia se prestou ao papel de criar teorias científicas que justificassem a exploração dos povos não europeus. As primeiras teorias foram desenvolvidas pelo biólogo e geógrafo inglês Herbert Spencer, que afirmava que havia uma hierarquia das raças.

Claro que tal estudo afirmava que os brancos europeus eram superiores, seguidos pelos asiáticos, indígenas e os africanos como os menos desenvolvidos. Essa corrente de pensamento ficou conhecida como Darwinismo Social ou Evolucionismo Social, pois se apropriou da teoria da evolução biológica de Charles Darwin e aplicou-a no campo sociológico.

Para demonstrar o caso, trazemos uma matéria da jornalista Natália Becattini (2021), no site 365º, sobre os Zoológicos Humanos: a terrível história das exibições coloniais.

Em 1916, Ota Benga, um congolês de 32 anos, entrou em um galpão na cidade de Nova York e deu um tiro no próprio peito. Naquele momento, ele trabalhava em uma fábrica de tabaco e, com o dinheiro que ganhava, planejava retornar à sua terra no continente africano. Ele tinha sido sequestrado 12 anos antes para ser exibido em um dos inúmeros zoológicos humanos que rodavam a Europa e a América do Norte na virada do século XIX para o século XX.

Antes de ser exibido como uma das principais atrações no Zoológico do Bronx, em Nova York, o jovem pigmeu que um dia fora membro da tribo Mbuti, um povo que vivia às margens do rio Cassai, na África Central, foi arrastado em inúmeras excursões em diferentes partes do mundo. Ele fez parte de um grupo de oito africanos sequestrados para uma exposição em Louisiana.

Os cartazes que anunciavam sua chegada listavam como os visitantes poderiam aprender sobre a evolução humana por meio da observação dos “Homens Selvagens Permanentes do Mundo”. Um jornal de Louisiana afirmou que ele “representava a forma mais baixa de desenvolvimento humano”. Outra publicação dizia:

"Não é muito mais alto que o orangotango. Suas cabeças são bastante similares, e ambos sorriem da mesma forma quando satisfeitos”.

Durante os dois anos em que permaneceu cativo, Ota Benga foi exposto a inúmeras humilhações. Era obrigado a carregar macacos e a interagir com eles como uma forma de enfatizar o aspecto selvagem que os organizadores das mostras tentavam vender para o público. E tinha que mostrar seus dentes – todos eles bem afiados, conforme era o costume de seu povo. Ele chegou também a ser descrito como o elo perdido da evolução.

Ele foi liberado em 1906, depois que um grupo de pastores negros de Nova York começou uma série de protestos contra as exposições. Na ocasião, recebeu uma promessa de repatriação, nunca cumprida, e foi contratado como faxineiro no Howard Colored Orphan Asylum, mas jamais conseguiu assimilar o estilo de vida americano.

Infelizmente, a triste história de Ota Benga não foi única. Assim como ele, inúmeras pessoas pertencentes a diferentes povos africanos, asiáticos e americanos foram sequestrados de suas terras de origem. Eles eram levados em navios ao redor do mundo – em especial para os países considerados desenvolvidos – para as chamadas exposições etnográficas. Esses verdadeiros zoológicos humanos ajudaram a difundir a ideologia racista que era a base do neocolonialismo, sempre disfarçados de mostras educativas e científicas.

As pessoas expostas não duravam muito, quando morriam tinham seus corpos esquartejados e utilizados em estudos científicos de pesquisadores obcecados por descobrir a diferença biológica que provaria de vez a inferioridade desses povos em relação ao europeu.

Foi somente no final do século XIX que o antropólogo e geógrafo alemão Franz Boas questionou o evolucionismo social ao conhecer e estudar a cultura dos povos nativos do atual estado do Alaska, nos Estados Unidos.  Ele foi um dos primeiros intelectuais a tecer críticas contra a organização hierarquizada das culturas que era apresentada pela antropologia. Além disso, ele também combatia estruturas de opressões contra grupos específicos, como o nazismo.

A partir do século XX a visão etnocêntrica da antropologia foi revista por estudiosos como o antropólogo polonês Bronislaw Malinowski, que realizou trabalhos de campo com os aborígenes australianos, e o antropólogo belga radicado no Brasil Claude Lévi-Strauss, que se aproximou de tribos indígenas brasileiras para estudos antropológicos. O antropólogo deu início ao estudo mais preciso no campo da antropologia cultural e ao estruturalismo antropológico, e reconheceu a importância do respeito à diversidade cultural.

Alguns fatos históricos demonstram o etnocentrismo:

  •  As Cruzadas que ocorreram entre o século XI e XIII, foram guerras incentivadas pela Igreja Católica, tinham como objetivo retomar a Palestina e Jerusalém, retirando do domínio muçulmano, considerados inferiores em seus costumes e cultura.
  • Os Descobrimentos Marítimos ocorreram entre os séculos XV e XVII. Quando a cristandade declarou sua missão sagrada de levar a fé pela ação dos missionários jesuítas durante a conquista.
  • O Iluminismo do século XVIII que irá afirmar o triunfo da razão e a ciência que leva o progresso e o colonialismo ocidental.
  • No século XIX o Eurocentrismo considerou os europeus como modelo de homem civilizado, com estudos e evidências pseudocientíficas viriam dar base a uma linha evolutiva da cultura em estágios: selvagens, bárbaros e civilizados(brancos). O racismo científico constituiu-se uma ideologia de superioridade da raça branca. Assim o branco europeu foi considerado o máximo da evolução social e cultural do planeta.
  • No século XX, temos vários momentos etnocêntricos, a exemplo a Segunda Guerra Mundial com o Nazismo, que acreditava na superioridade da raça ariana sobre as outras, e a Guerra Fria onde os Estados Unidos da América – EUA e União Soviética competia para impor qual cultura era melhor.

Os tipos de etnocentrismo que existem na atualidade e são expressados para classificar, subjugar e inferiorizar outras culturas, são a intolerância religiosa e a xenofobia.

  • A intolerância religiosa ou etnocentrismo religioso, onde acredita que sua religião é a certa e todas as outras devem seguir os mesmos preceitos.
  • A xenofobia é a crença que existe uma cultura superior, denominada de cultura de primeiro mundo e a cultura inferior que seria o terceiro mundo. Desconfiança, temor ou antipatia por pessoas estranhas ao meio daquele que as ajuíza, ou pelo que é incomum ou vem de fora do país Onde imigrantes são vistos como perigo para o acesso ao trabalho, direitos básicos de saúde, educação e segurança. 

No Brasil o processo etnocêntrico ocorre desde a colonização portuguesa, pois expõe uma hierarquização de culturas que inferioriza os povos nativos do país e estabeleceu o ponto de vista europeu como o superior. Os portugueses consideravam o modo de vida dos nativos, considerados selvagens pelos europeus.

Percebemos que o etnocentrismo está presente ainda hoje no Brasil pois o homem branco ainda visualiza o nativo-indígena continua sendo considerado atrasado socialmente. O próprio racismo é uma forma etnocêntrica de visualizar os negros em nosso pais. Outro fator que demonstra a manifestação etnocêntrica é a disputa das Regiões Sul e Sudeste do país que se percebem superiores, mais desenvolvidos sócio culturalmente que os habitantes das Regiões Nordeste e Norte. Ou no emprego de preconceitos ligados à linguagem (sotaque), piadas (nordestino cabeça chata), piadas preconceituosas que ridicularizam a linguagem, cultura e religião de outros povos.

Também o turismo etnocêntrico da espetacularização da pobreza que se manifesta nos tours nas favelas brasileiras. Os ricos estrangeiros querem saber como vivem os pobres, onde os moradores de comunidades não se beneficiam em nada, prevalecendo sua condição de miséria.

Quando visualizamos o continente africano como atrasado, devastado por doenças, guerras e fome. Sem perceber que se ainda há este quadro de mazelas na África Subsaariana é consequência da exploração europeia que, além de retirar os recursos naturais do continente (diamantes, petróleo, gás natural, entre outros minérios), estabeleceu uma divisão de Estados nacionais conforme os interesses dos europeus na época do Neocolonialismo, que forçou tribos rivais a conviverem juntas, ocasionando guerras civis sangrentas e intermináveis.

O Etnocentrismo é um fenômeno que está relacionado aos choques culturais, e são observados em maior ou menor grau em todo o planeta. Pois é relativamente normal julgarmos etnocentricamente assuntos relacionados à política, sexualidade, feminismo, questões raciais, questões religiosas. O fenômeno apresenta dimensões intelectuais (racionais) e afetivas (psicológicas) que são a gênese das atitudes e comportamentos preconceituosos, radicais e xenófobos. 

O pensamento etnocêntrico torna-se um perigo quando estimula ideias de superioridade racial, cultural, social, econômica, política e tecnológica. Pois coloca um grupo étnico no centro de tudo, limitando ou impedindo qualquer outra possibilidade de existência.

É importante entender que o que sabemos do “outro” não passa de uma representação determinada pelas ideologias que ainda interferem, mesmo tendo sido registradas em um passado superado. O etnocentrismo reforça configurações negativas do “outro” enquanto forma de manutenção de um status quo.

Na narrativa etnocêntrica o objetivo é impor uma opinião, julgamento, doutrina, moral, valores, segundo a sua própria visão de mundo ou de determinado grupo. Não há busca por compreensão ou entender a visão do outro e sim o estímulo a violência verbal ou física.

O radicalismo e a polarização que levam a violência são elementos do etnocentrismo, afastam-se do respeito ao diverso, ou do diálogo que constrói o conhecimento. O conhecimento só pode ser estimulado por uma educação que prioriza o diálogo, o respeito e a ética. Relações solidárias que estão relacionadas à sustentabilidade e busca do fim da desigualdade e busca da justiça social.

3. METODOLOGIA

O método utilizado em relação a abordagem foi o dedutivo que parte de uma teoria e sua demonstração na realidade, em relação aos procedimentos optamos pelo trabalho monográfico, pois consiste em um estudo sobre o etnocentrismo, sua conceituação, características, tipos, manifestações e componentes históricos.

A pesquisa quanto a sua natureza pode ser vista como descritiva, visto que descreve elementos sobre o etnocentrismo e suas manifestações tanto no campo social quanto cultural.

As fontes de pesquisa foram sites de pesquisa Brasil Escola, Toda Matéria, Mundo Educação, Politize e 360º Meridianos. A obra de Everardo Pereira Guimarães Rocha, O que é Etnocentrismo?  As palavras chaves foram: Etnocentrismo, Zoológicos Humanos, Cultura.

Quanto aos resultados, a pesquisa é de cunho qualitativa pois é uma abordagem que estuda aspectos subjetivos do fenômeno social e do comportamento humano, seus significados e noções de valor e hierarquia social. O objeto dessa pesquisa qualitativa ocorreu no passado, mas também está presente na atualidade demonstrado por ações de caráter sócio-políticos.

4. CONCLUSÃO

É importante identificar o conceito antropológico do Etnocentrismo, que é quando consideramos nossos hábitos e condutas como superiores aos demais. O que na verdade demonstra um comportamento normal, devido aos preconceitos produzidos pela própria dinâmica cultural que leva a adotar padrões culturais que nos são familiares.

Ver o mundo a partir de sua própria lógica é normal e válido, mas a compreensão dos atos dos outros e o não julgamento tácito depende acima de tudo de conhecimento, de estudo e acima de tudo de respeito e ética no tratamento com os demais.

Ao se considerar superior e fazer o julgamento de atraso ou desenvolvimento já estamos utilizando de um raciocínio simplório, onde não é levado em consideração a riqueza da diversidade e as possibilidades de caminhos alternativos e mais criativos fornecidos por outras culturas.

O Etnocentrismo trava o diálogo e a empatia, levando a casos extremos de violência, perseguição e preconceito. Justificados por teorias racistas do século XIX, como o Darwinismo social ou o Evolucionismo social que via o branco europeu como  o elemento consagrado da civilização. Onde vimos o exemplo dos zoológicos humanos da época neocolonial.

São as mesmas teorias antropológicas racistas que balizaram o Neocolonialismo que explorou os povos e regiões da África, Ásia e Oceania. Visto que é justificado e cientificamente necessário dominar, explorar e levar o desenvolvimento tecnológico para povos mais atrasados.

Foi a lógica etnocêntrica que historicamente deu bases para as Cruzadas, para as ações colonialistas vindas com a expansão ultramarina e consequente extermínio de culturas nativas das Américas; possibilitou também o Holocausto judeu feito pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial.

Atualmente os tipos mais comuns de etnocentrismo são a intolerância religiosa e a xenofobia, que é o medo e perseguição contra os estrangeiros, imigrantes que são vistos sob o olhar de animosidade, pois vem para retirar vagas de emprego, acesso à saúde, onde o governo gasta mais com quem vem de fora do que com seus próprios cidadãos. 

No Brasil o etnocentrismo vindo da colonização portuguesa, continua presente quando consideramos os indígenas atrasados socialmente ou pelo racismo praticado contra os negros. Também é demonstrado através de brincadeiras e piadas que demonstram preconceitos contra os nordestinos. Quando as pessoas que moram nas regiões Sul e Sudeste consideram-se superiores, mais desenvolvidos e civilizados em relação ao Norte e Nordeste do país. Temos o turismo nas favelas das grandes metrópoles brasileiras que repetem a lógica dos zoológicos humanos. Que olha o pobre em seu habitat natural em estilo safári, que em nada melhora a condição de vida dessas comunidades.

Outro preconceito muito comum é considerar a África Subsaariana atrasada, miserável e faminta sem levar em consideração os elementos que levaram a situação atual, com a exploração europeia que também misturou tribos rivais em um mesmo território, o que deu origem a guerras intermináveis.

Na atualidade o radicalismo e a polarização que levam a violência são elementos do etnocentrismo. Que na contramão do discurso de ódio vem o conhecimento e a necessidade de investimentos em educação e sustentabilidade social.

REFERÊNCIAS

AGUIAR, Vilma. Introdução às ciências sociais. Curitiba/PR:IESDE, 2020.

BECATTINI, Natália. Os Zoológicos Humanos: a terrível história das exibições coloniais.( 08/12/21). 360º Meridianos. Disponível em: https://360meridianos.com/especial/zoologicos-humanos  Acesso em 27/10/22

BOTELHO, Patric Bragança. Etnocentrismo:entenda a que se refere esse conceito. (11/05/2022) Politize! Disponível em:  https://www.politize.com.br/etnocentrismo Acesso em:27/10/22

DIANA, Daniela. Etnocentrismo. Toda Matéria. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/etnocentrismo Acesso em 26/10/22

 Dicionário de Sociologia. Repositório UFSC. Disponível em https://repositorio.ufsc.br Acesso em 22/10/22

PORFÍRIO, Francisco. Etnocentrismo: o que é formas e exemplos. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/etnocentrismo.htm Acesso em 26/10/22

ROCHA, Everardo Pereira Guimarães. O que é Etnocentrismo. Coleção primeiros passos. 5ª ed., São Paulo:Brasiliense, 1988.

Vários Autores. Sociologia em Movimento, São Paulo: Moderna, 2016.


[1] ROCHA, Everardo Pereira Guimarães. O que é Etnocentrismo? Coleção Primeiros Passos. 5ª ed., São Paulo: Brasiliense, 1988. (p.05)


Publicado por: Thiago rabaioli de Freitas

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