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Era da confusão

Você sabia que hoje estamos vivendo a era da confusão? Entenda porque.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Vivemos a era da confusão. Certamente muitos especialistas irão discordar dessa afirmativa. Talvez até mesmo você discorde. Se você concordar é porque ficou confuso com a afirmativa. No entanto se discordar pirou de vez. Ou talvez não. Quem sabe seu caso ainda tenha jeito. O certo é que causará muita confusão. Veja bem. Antigamente tudo era muito certinho. Cada coisa tinha seu lugar. Ninguém discutia as informações formais vindas dos bancos escolares, das falas presidenciais e até mesmo da televisão. Hoje a discórdia se faz presente entre as pessoas. Questiona-se do tipo de governo até o cabelo da “presidenta”. E o vestidinho vermelho, então! A confusão chega a tal nível que num evento internacional no qual as câmeras das principais redes de tv do mundo estão focadas sobre nosso país, hostilizam a “presidenta” com palavrões. E, o pior, é que grande parte da população, secretamente, aplaudiu a atitude. Isso é confundir democracia com bandalheira.

O que deveria ser a era da comunicação cada vez mais se torna um tempo de dúvidas e incertezas. Informação as pessoas tem à vontade. Com o advento da computação e agora com a popularidade das redes sociais, ninguém poderá alegar ignorância a respeito dos principais problemas enfrentados por nossa população. No entanto, apenas informação não basta. É preciso saber entender o que se comunica. Infelizmente, em grande parte da população, o emocional predomina. As pessoas se emocionam e soltam o verbo. Parece que o lado esquerdo do cérebro, responsável pela lógica, está enferrujado. O que vale é a emoção do momento. Estou certo que muitos daqueles que bradaram palavrões contra nossa presidente, após algumas reflexões (quando conseguem fazer isso) chegaram a conclusão que foi uma imbecilidade. Não me refiro à discórdia pelos rumos que tem tomado a economia e o trato com o social em nosso país. Mas, especificamente, à atitude. Violência atrai violência. Como diz Roberto Carlos em sua música O Progresso.”Não sou contra o progresso, mas apelo para o bom senso, um erro não concerta o outro, isso é o que eu penso”.

Se a imagem de nosso país lá fora não é das melhores, com exemplo desse certamente a tendência é piorar. Os investimentos externos diminuem e nossa situação piora com a falta de empregos, por exemplo. Claro que devemos lutar contra a corrupção, a favor de mais hospitais, escolas de qualidade, segurança e transporte. Almejamos, cada vez mais, um povo saudável com comida na mesa e cultura na cabeça. Um povo mais educado e feliz com menos impostos e mais qualidade de vida. Para isso devemos lutar com inteligência e respeito. Não vamos nos igualar a essa ralé de políticos que só valorizam o dinheiro em detrimento de seu próprio país. Não vamos nos igualar ao mais baixo nível espiritual de um ser vivente. Muitos podem ter mais dinheiro e status social, mas têm o espírito pobre. São subdesenvolvidos espiritualmente e não colaboram com a criação. Viram as costas para o Criador de todas as coisas e dormem em cima de sua fortuna. São, na verdade, uns infortunados que vivem apenas o momento rápido e passageiro sobre a Terra, valorizando os bens materiais. Dessas pessoas não devemos ter raiva e nem hostilizar. Assim agindo seremos iguais a elas. Devemos ter pena. Vivem na ilusão e condenam pessoas de bem ao desespero de serem expulsos de suas moradias para a construção e ampliação de estádios.

Portanto, embora seja esta a era da confusão, não se deixe impressionar. Aja com respeito. Pratique a gentileza. Dê prioridade a seu crescimento espiritual. Aos que desafiam a nobreza da existência e o poder de Deus, o caminho terreno é curto e a eternidade extremamente longa. Tenha sempre bons dias!

* Donizete Romon é jornalista e palestrante


Publicado por: Donizete Romon

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.