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Gravidez na adolescência

Porque houve um aumento da proporção de adolescentes de 15 a 17 anos com filhos, qualidade de informação, como deveria ser tratado o assunto,...

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

No Brasil, segundo dados do IBGE[1], houve um aumento da proporção das adolescentes de 15 a 17 anos de idade com filhos. É fato que os adolescentes iniciam a sua vida sexual cada vez mais cedo e por isso a gravidez neste período da vida torna-se cada vez mais comum em nossa sociedade. Esse é um assunto que deve ser tratado com seriedade já que a gravidez na adolescência envolve muito mais do que problemas físicos, envolve também problemas emocionais e sociais.

O acesso a informação não chega a ser efetivamente um problema. Sabemos que todo jovem que quiser informação pode obter pela internet, através de amigos, posto de saúde e etc. O problema é a qualidade de informação a que ele tem acesso e quem transmite essa informação. Se temas sobre sexo fossem tratados abertamente dentro do espaço familiar, muitas gravidezes poderiam ser evitadas. Mas o que acontece é que muitos pais ou acham constrangedor ter um diálogo aberto com seus filhos ou também não tem informações a respeito do tema. Como um possível resultado dessa falta de diálogo, jovens mal instruídos.

No entanto, não basta ter a informação se o acesso a uma consulta, um aconselhamento, uma cartela de preservativos ou anticoncepcionais torna-se uma verdadeira barreira. Para além do acesso a informação (quadro que vem se alterando com o trabalho de educação sexual nas escolas, desempenhado também pelo PROJOVEM da BEMFAM) outros elementos mostram-se necessários.

E é nessa lacuna que a BEMFAM (Bem-Estar Familiar no Brasil) desenvolve programas como o PROJOVEM que contribui para a promoção da cidadania, da equidade de gênero e para a redução das vulnerabilidades de adolescentes e jovens, de 10 a 24 anos, em saúde sexual e reprodutiva. A partir das boas práticas realizadas através de serviços amigáveis (serviços atrativos, acessíveis, adequados e que atendem às necessidades de saúde sexual e reprodutiva de uma diversidade de adolescentes e jovens) incentivam as visitas de retorno e promovem a adesão às atividades desenvolvidas.

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[1] Síntese de Indicadores Sociais: Uma análise das condições de vida da população brasileira. 2007.

Texto desenvolvido pelos jovens do CJRJ (Centro de Jovens do Rio de Janeiro) da BEMFAM - Bem- Estar Familiar no Brasil.

Bruna Carrajola Rodrigues - 21 anos

Felipe da Silva Rangel - 18 anos

John Douglas Silva Andrade - 18 anos

Luana Ribeiro dos Santos - 18 anos

Luana da Silva Nascimento - 16 anos

Luciene da Silva Nascimento - 21 anos

Tauana Martins Ribeiro - 17 anos


Publicado por: projovemrj

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