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Tabagismo: esse vício tem fim?

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O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Pesquisas feitas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) estimam que no mundo 1 bilhão e 200 milhões de pessoas sejam fumantes e que 4,9 milhões de mortes ocorrem por ano, uma a cada 8 segundos. Esses dados apenas comprovam que o tabaco é feito para viciar e matar, além de ser considerado o pior inimigo da saúde pública global e que precisa ser combatido como qualquer outra epidemia.

O uso dos meios de comunicação acaba incentivando o seu consumo, seja apresentando-o como um passaporte para o mundo adulto ou utilizando imagens de ídolos fumando ou portando cigarros. Um exemplo disso é o ator Wayne Mclaren, o maior ícone da publicidade de tabacos, que morreu no dia 22 de julho de 1992, vítima do câncer de pulmão.

O cigarro também é considerado (OMS) como o maior agente de poluição doméstica ambiental por apresentar em sua composição: nicotina, arsênio, monóxido de carbono, benzeno, formol, níquel, naftalina dentre muitos outros. Só a sua fumaça é a mistura de aproximadamente 5 mil elementos diferentes, mas infelizmente a maioria dos fumantes tem a ilusão de ser imune aos malefícios deste vício.

O fumo é responsável por 30% das mortes por câncer (boca, língua, esôfago, rim, bexiga, estômago, pâncreas...) e 90% por câncer no pulmão, lembrando que 1/3 delas (10%) são de fumantes passivos, 7 a cada dia. Os derrames cerebrais (50 a 55%), problemas respiratórios (85%), infartos (25%), necroses, impotência sexual, aborto espontâneo, partos prematuros, alergia e amputação de membros também são atribuídos ao tabagismo.

No Brasil o governo gastou R$ 338,6 milhões para tratar de doenças relacionadas ao consumo do cigarro, mas nem assim os índices baixaram e a sua comercialização continuou movimentando milhões de dólares em todo o mundo. É triste ver que campanhas como " Apague essa idéia " ou " Apague esse vício antes que ele te apague " não tenham efeito algum nas pessoas e portanto, sejam dispensáveis.

Não serão leis que acabarão com o tabagismo, muito menos multas pelo consentimento de fumantes em locais públicos, sempre haverá um jeito de burlá-las e assim será feito. Num país com o 6º cigarro mais barato do mundo e 16% da população adulta sendo fumante, o " fim " deste vício só ocorrerá com o seu total desaparecimento e refiro-me de seus componentes, os gases e metais tóxicos e as substâncias e metais cancerígenos, até lá mais uma vez a necessidade prevalecerá a razão.

Jenny Duarte


Publicado por: Jennifer Duarte

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