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Diabetes: A primeira geração de diabéticos tipo 1 com expectativa de vida relevante

Estudo sobre a expectativa média de vida de diabéticos tipo 1.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Muito se fala sobre as complicações, as novas alternativas de tratamento, as futuras chances de cura do diabetes; mas pouco se estuda sobre a expectativa média de vida de diabéticos tipo 1 atualmente, digo, tratando-se com os medicamentos populares que existem no mercado desde as últimas décadas e combinando-os com atividades físicas e hábitos saudáveis.

A insulina foi descoberta no verão de 1921 por Sir Frederick Grant Banting como consequência de uns experimentos realizados nas aulas do Prof. John J. R. MacLeod, professor de fisiologia da Universidade de Toronto. Banting tinha mostrado muito interesse pelo diabetes e tinha seguido de perto os trabalhos de Shafer e outros, os quais tinham observado que a diabetes estava ocasionada pela carência de una proteína originada nas células dos ilhotes de Langerhans e que tinham denominado insulina. Shafer suporia que a insulina controlava o metabolismo do açúcar no sangue e sua eliminação pela urina, de tal jeito que a carência ocasionava una excreção urinaria aumentada.

Pois bem, sou Luís Felipe Cristovon (veja meu depoimento), tenho 16 anos e sou diabético tipo 1 desde março de 2008. Acompanhei desde o começo de minha vida a evolução no tratamento do diabetes, através de meu pai, também diabético tipo 1 há mais de 17 anos.

Comparando os fatos desde a criação da insulina até os medicamentos populares mais usados para tratar o diabetes, percebi que somos a primeira geração que vai deixar uma expectativa média de vida às futuras estatísticas de diabéticos tipo 1. Sendo que, à partir da metade da década de 60 iniciou-se, seriamente, o tratamento com a insulina. Hoje temos fácil e democrático acesso aos medicamentos necessários para tratar o diabetes tipo 1. Além de praticar exercícios físicos, temos uma diversidade categórica de alimentos sem açúcar, comparando os anos anteriores.

Mas ainda existe pouca divulgação e orientação, por parte governamental, deste tipo de diabetes que cresce ano após ano e mata pessoas diariamente da pior forma possível - a falta de informação.


Publicado por: Luís Felipe Uffermann Cristovon

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