Declaração Universal dos Direitos Humanos - 70 anos
Breve homenagem à Declaração Universal dos Direitos Humanos e seu aniversário de 70 anos.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
Declaração Universal dos Direitos Humanos - 70 anos
"Uma senhora de 70 anos mesmo diante de turbulências ao longo dos anos vem suteando todas as adversidades, de modo a assegurar o dieito à vida e a dignidade do ser humano".
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, uma senhora de 70 anos, tem passado por diversas turbulências a cada ano. É sabido que a sua criação foi oriunda das diversas atrocidades que ocorreram no mundo principalmente as guerras, claro que elas continuam ocorrendo em diversos cantos do mundo e os motivos são em muitos casos banais e puramente capitalistas. De modo a assegurar o direito à vida e à dignidade do ser humano, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, mesmo com tantas adversidades principalmente do poderio econômico, avançou bastante desde a sua criação em 1948.
A Declaração foi constituída com o princípio de igualdade e semelhança do Criador. “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade”. É o que determina o primeiro artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Com estes princípios podemos afirmar que ela nos norteia a formar nossa consciência, em posse dela possibilitar e alcançar uma visão diferenciada de mundo, mesmo porque somos convidados a fazer mudanças significativas em nossas vidas e nas dos outros.
Fazer valer todos os artigos da Declaração Universal é dever de todo cidadão e cidadã bem como dos governantes em todo o mundo. Houve avanços significativos que podemos mencionar alguns, como aqui no Brasil a criação do Estatuto da Criança e dos Adolescentes, Lei 11.340 Maria da Penha, em consequência a implantação das DEAMs – Delegacias de Apoio às Mulheres após o ano de 2007. No Artigo 3º da Declaração Universal dos Direitos Humanos está expresso que “Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”. É com esta possibilidade que devemos atuar como protagonistas e fazer a “travessia” com dignidade, fraternidade e luta em fazer valer nossos direitos. As campanhas de combate à violência, que promovem ideias e buscam combater os preconceitos, como homofobia, racismo e outras. A Igreja Católica promove no Brasil todos os anos a Campanha da Fraternidade, trazendo sempre um tema importante e que precisa ser difundido com ênfase. Todas as ações são fundamentais para uma atuação efetiva do cidadão, e ainda garantir o direito à vida e a valorização do ser humano como elementos fundamentais para o mundo.
Pedro Simon, excelentíssimo senador da República nos presenteia com seu ideal de justiça, caminho da paz, no qual faz uma bela reflexão sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos, proporcionando uma releitura dos organismos que tem a finalidade de preservar e fazer valer nossos direitos. Observamos que a criação esta pautada em “Gênesis” assim como a Declaração Universal dos Direitos Humanos que abriu portas para outras conferências mundiais promovidas pela ONU – Organização das Nações Unidas. Para Simon:
Contudo, esses fatos não conseguiram soterrar a promessa de melhores tempos nela veiculada. Paralelamente à sequência de violações a que deram ensejo, verificou-se o crescimento e a consolidação da ideia de cidadania planetária, animada pelo arraigar da tese da interdependência, da indivisibilidade e da universalidade dos direitos humanos. (SIMON, 2009, pg.95)
Diante do engajamento em movimentos sociais, torna-se fundamental lutar pelo combate e fortalecimento das políticas públicas, sempre visando à aquisição e consciência do cidadão com fins próprios de mudanças, a ponto de alcançar a igualdade efetiva sem que haja discriminação de cor, raça ou crenças. O homem precisa conviver com as chamadas diferenças construindo-se assim um ambiente fraterno e universal “para preservar a espécie que foi criada à imagem e à semelhança de Deus” não podemos considerar uma utopia fazer valer a Declaração Universal dos Direitos Humanos. As mudanças com certeza foram tantas desde 1948, por isso mencionar todas elas seria humanamente impossível, deste modo mencionarei algumas neste período contemporâneo, como a tecnologia da informação que com certeza é um dos grandes ganhos para toda humanidade.
Texto: Extarído na íntegra do Livro Tinguis Di Repente 50
Fonte: Sousa, João Almir Mendes de. Tinguis! Di Repente 50 - O estradar de um nordestino (1978 - 2018). / João Almir Mendes de Sousa. Goiânia: / Kelps, 2019. 270 p.: il.
SIMON, Pedro. Declaração Universal dos Direitos Humanos ideal de Justiça da paz/Senado Federal/Brasília, 2008.
Publicado por: João Almir
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