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Uma breve análise sobre o mal

Uma breve análise sobre o mal, a morte e a eternidade, Universidade de Tecnologia da Vigínia, o mal que está dentro de nós, atitudes destrutivas, “Mas livra-nos do mal!”.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Nesses últimos dias, o mundo testemunhou mais um ato da comédia existêncial da vida humana. 32 jovens universitários, com planos, sonhos e uma carreira profissional pela frente tiveram seus caminhos bruscamente interrompidos por uma simples decisão de um outro jovem universitário que também tinha planos, sonhos e uma carreira profissional pela frente.
 
Propositalmente, não utilzei o termo “vida” antes da palavra “interrompida” porque não faço parte do grupo que crê que tudo o que somos termina com a morte cerebral. Embora os corpos humanos desses estudantes tenham parado de realizar todas as funções biológicas que os carecterizam como “vivos” e tenham entrado em um estado irreversível de decomposição orgânica, creio que suas “vidas” continuam, que seus espíritos mergulharam na eternidade, levando com eles o resultado das poucas escolhas que fizeram durante seu tempo aqui.
 
Mas, não é sobre a vida eterna que quero dicorrer hoje, e sim sobre o mal que existe em cada um de nós. Diante de acontecimentos como esse assassinato em massa, seguido de suicídio, na Universidade de Tecnologia da Vigínia, milhares de juízes levantam-se em todas as partes do mundo e tentam encontrar uma justificativa ou pelo menos um culpado para um ato tão escabrosamente “desumano” quanto tirar a vida de um semelhante.
 
Pomos a culpa no sistema capitalista, na falta de segurança, no governo, na mídia, no caos instalado, na globalização, no nosso vizinho, etc... todos temos uma opnião formada e estamos prontos a defendê-la com unhas e dentes diante de quem quer que seja. Encontrar um culpado seria como atenuar a gravidade do acontecido, sem no entando reverter as consequências.
 
No entando, parando para analisar a história, vemos que fatos assim não são privilégio da nossa sociedade, nem da nossa cultura ocidental... sinto-me bem mais seguro morando em Fortaleza nos dias atuais do que me sentiria no Oriente Médio na época dos impérios babilônico e persa, ou na palestina sob o domínio do império romano, quando os homens matavam uns aos outros em nome da honra, poder e glória, sem o menor sentimento de culpa.
 
A história medierval está repleta de atrocidades bem piores do que os assassinatos na Virgínia, o poder incrustrado nas coroas já pesou mais na hora de decisões do que o sangue do próprio pai ou do próprio filho... a colonização das américas mostrou como o metal dourado pode ser mais valioso do que a vida ... Hitller, em tempos mais contemporâneos, provou como somos capazes de exterminar uma raça inteira diante de uma simples vontade humana.... o mal, está dentro de nós. O mesmo mal que moveu o coração de homens sanguinários roda como combustível em nossos corações e nos coloca no mesmo patamar onde eles pisaram um dia.
 
Parece duro? É a realidade. Sempre que leio a oração que Jesus ensinou aos seus discípulos, paro um pouco nessa parte e penso que o “mal” do qual Ele pediu que fossêmos libertos é o mesmo que corrói nossa alma e nos torna capazes de atos incompreensíveis como o do jovem sul-coreano. Não sei se estou certo, mas levando em consideração que o mal dentro de nós é mais potente para destruir nossas vidas e nos lançar no inferno do que qualquer outro que ande ao nosso redor, creio que estou no caminho certo.
 
Mas, eu sou bom! Jesus limpou o meu coração e retirou todo o mal de lá! Será mesmo? Quem nunca tiver intentado o mal em seu coração contra outro ser humano depois de ter tornado-se cristão, mesmo no seu pensamento mais íntimo, mesmo que por uma fração de minuto, que atire a primeira pedra. Ele está lá e sempre brota quando destravamos as correntes do nosso coração, quando somos magoados, perseguidos, injustiçados, caluniados, humilhados, roubados e assassinados... o mal que está dentro de nós surge como um forte dominador quando perdemos o controle de nossas atitudes.
 
Parece duro? E se eu dissesse que diante de Deus, eu, você e esse sul-coreano somos iguais? Pecadores, destituídos da glória de Deus, com uma potencialidade enorme (embora muitas vezes adormecida) para destruir as nossas vidas e as de nossos semelhantes. No entanto, alvos da graça e, por meio dela, salvos de nós mesmos. O sacrifício supremo de Cristo não só nos religou a Deus, mas permitiu que fossêmos capacitados pelo Espírito Santo de Deus para lidar com nossas atitudes destrutivas. 
 
Resumindo, o mal que está dentro de cada um de nós pode dominar nossas ações em qualquer momento de nossa existência, por um curto período de tempo ou por anos a fio. Não importa quanto tempo ele permaneça no controle, as consequências de seus atos são profundamente danosas... e ainda que não venhamos a promover lesões físicas nas pessoas que nos cercam, nessas ocasiões, podemos prejudicá-las de formas irreversíveis emocionalmente e até mesmo espiritualmente falando. O nosso relacionamento com Deus nos torna aptos a lidar com esse mal, subjulgando-o a vontade dEle e enviando-o para lugares inacessíveis do nosso coração. O mal não é extirpado de nossas vidas, ele sempre estará lá como consequência da nossa condição de pecadores, mas ele pode ser controlado e rendido, e isso acontece quando começamos a viver a vida abundante que Jesus veio para nos dar.
 
“Mas livra-nos do mal!”. Que essa seja a nossa oração hoje: “Senhor, obrigado porque Teu Espírito nos capacita a viver a vida que Tu desejas para nós. E eu Te peço, livra-me do mal que está dentro de mim, que me impulsiona a fazer o que não quero e a agir como não devo, que destrói a minha própria vida e daqueles que me cercam, que me afasta de Ti e da Tua vontade. Livra-me do mal que corrói o meu caráter e desfigura a minha certeza de quem Tu és. Livra-me do mal que tenta dominar minhas atitudes para que eu aprenda a amar o meu próximo como Tu desejas. Livra-me do mal, todos os dias da minha vida. Amém”
 
Vocês precisam tomar cuidado com suas afirmações... só com muita má vontade vocês concluem o que disseram pelo texto que escrevi.
Lembrem-se que a Bíblia não é um livro... são vários... não podemos dizer que todos foram escritos para o povo hebreu... o que dizer das cartas de Paulo aos gregos e aos romanos, por exemplo? Nem que foram escritos todos na mesma época... mais de 400 anos passaram-se entre os livros de Isaías e Marcos, existe um período de quase 2000 anos entre o primeiro e o último escrito... Nem que foi extraída de contos... dizer que Davi, Salomão, Isaías e o próprio Jesus não existiram é dar um tiro na história...
O que dizer então do livro de atos? Aconselho vocês a darem uma lida nesse texto comparando os dados contidos lá com os atuais da história e da geografia.
Ainda mais, o Velho Testamento não é privilégio apenas dos cristãos, muitos judeus e mulçumanos utilizam a mesma história e os mesmo textos contidos lá.
E digo mais... a linhagem judaíca permanece sim, embora isso não diga lá muita coisa, hehehehe, nem prove nada, mas, mesmo em meio as misturas, vc nem precisa ir a Israel para conhecer um judeu autêntico, deve ter um bem perto de você.
Agora, dizer que é um livro inútil, foi demais.... Cara, se todo mundo segui-se a risca somente o que Jesus falou no “sermão do monte”, 3 capítulos do livro de Mateus, nós não estaríamos vendo tantas atrocidades como o caso de Virgínia Tech em nossos dias - ditos “modernos e atualizados”.

Publicado por: Cleiton Fiuza

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.