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Quem é o Homem?

O ser humano é único, com suas convicções e duvidas, mas o ser humano não é somente o corpo, o ser humano é muito mais que isso.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

O ser humano é único, com suas convicções e duvidas, mas o ser humano não é somente o corpo, a sua cultura e seus desejos, o ser humano é muito mais que isso, é sua essência, por isso somos tão diferentes um dos outros, mas gêmeos univitelinos tem diferenças marcantes, alguns historiadores colocam o ser humano como resultado de hereditariedade ou como um produto do meio. Mas afinal, quem é o homem?

O CONCEITO DE PESSOA HUMANA

O homem tem uma tendência espontânea para investigar, decobrir e sistematizar, enfim, conhecer o mundo no qual se encontra inserido, bem como sua própria natureza. Para ele o conhecimento de si e do mundo são coisas naturais e instintivas.

No decorrer dos anos o homem foi obrigado a encontrar o seu lugar, e enquanto buscava com todas as forças a sobrevivência das espécie, nossos antepassados foram, gradualmente, levados a desenvolver estratégias que proporcionassem a preservação de suas próprias vidas.

Os estudos antropológicos mostram que o primeiro dado humano perceptível é a existência de seres humanos vivos, física e organicamente constituídos, que se encontram inseridos no ambiente natural e que compartilham com os demais seres vivos uma necessidade básica fundamental, que é a preservação da vida.

Mas o homem se localiza e age a partir de vários valores produzidos e formatados culturalmente, ou seja ele é capaz de desenvolver uma hierarquia de ações e condutas a partir do bem e do mal, do justo e do injusto, do certo e do errado.

Essa hierarquia de valores cultivada pelos homens é refletida, estudada e analisada pela ética, que significa o conjunto de normas e conduta, próprias de cada sistema moral.

Cabe ressaltar a diferença básica entre moral e ética, a primeira diz respeito as normas específicas de conduta na sociedade, a segunda reflete valores fundamentais que dão sentido as próprias normas.

O homem não nasce moral, ele se torna moral a partir do contexto histórico e social em que encontra-se inserido, entre os vários elementos constituintes do universo    ético-moral, pode-se ressaltar três, indispensáveis para determinar ações ou condutas moralmente corretas ou incorretas: consciência, liberdade e vontade.

A BUSCA DO HOMEM PELO SIGNIFICADO DE SUA EXISTÊNCIA

O homem sempre buscou explicações que justificassem sua existência, portanto, ele pensa e não apenas vive. De acordo com o existencialismo, o homem é o único ser que realmente existe, pois é o único que tem consciência do seu ser.

Sendo assim, o homem é o único ser capaz de fazer perguntas, todos os demais seres não se colocam este problema, simplesmente estão submetidos às leis e fenômenos e não tem capacidade de perguntar sobre sua essência ou pelas razões de sua existência.

A PESSOA HUMUNA E SUAS ATITUDES

A sociedade vem sendo surpreendida, dia-a-dia, com adversidades instituídas por decisões que, muitas vezes, colocam em posição de debate a verdadeira essência humana e até onde iremos. Sendo assim, é importante a prática Atitudes e o cultivo de Crenças e Valores.

As atitudes positivas contribuem no desenvolvimento humano, este processo quando desenvolvido transforma o comportamento das pessoas e constrói uma sociedade mais justa e humanizada.

Quase todos os teóricos concordam que a atitude não é um elemento básico irredutível da personalidade, mas a representação do agrupamento de dois ou mais elementos inter-relacionados

Para Leonardo Boff a compaixão talvez seja, entre as virtudes humanas, a mais humana de todas.

Segundo Boff:

“A compaixão tem algo de singular: ela não exige nenhuma reflexão prévia, nem argumento que a fundamente. Ela simplesmente se nos impõe porque somos essencialmente seres com-passivos. A compaixão refuta por si mesma noção do biólogo Richard Dawkins do “gene egoísta”. Ou o pressuposto de Charles Darwin de que a competição e o triunfo do mais forte regeriam a dinâmica da evolução. Ao contrário, não existem genes solitários, mas todos são inter-retro-conectados e nós humanos somos enredados em teias incontáveis de relações que nos fazem seres de cooperação e de solidariedade.

A segunda atitude, afim à compaixão, é a solidariedade. Ela obedece à mesma lógica da compaixão. Vamos ao encontro do outro para salvar-lhe a vida,...”

As atitudes positivas, certamente tornam qualquer homem, uma pessoa mais humana e mais justa, para isso é preciso praticar ações solidárias, tentar compreender as coisas da maneira que elas são e acontecem, não visar somente o bem-estar próprio, mas o que for melhor para todos, ajudar aqueles que mais precisam, ter olhos atentos, ser solidário com as pessoas, e especialmente com o mundo.

As pessoas e a sociedade são movidas em função de suas aitudes, crenças e valores, implementadas, subliminarmente ou não, no dia-a-dia através de ações e processos, em diversos campos de atuação, nos quais sempre se ressaltam a importância destes conceitos e os efeitos positivos que podem causar.

REFERÊNCIAS

DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo, Martin Claret, 2002.

BOFF, Leonardo. O princípio compaixão e cuidadoVozes, 2009.         

CHILDE, Gordon. A evolução cultural do homem. Rio de janeiro, Zahar, 1971 

ROKEACH, Milton. Crenças, atitudes e valores. Interciência, 1981.


Publicado por: Robson Stigar

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.