Novo canal do Brasil Escola no
WhatsApp!
Siga agora!
Whatsapp

O fetiche religioso do ocidental com Israel

Breve discussão acerca do fetiche religioso do ocidental com Israel.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

RESUMO

O presente artigo visa mostrar como o fetiche ocidental com a Terra Santa teve início e como se manteve ao longo dos séculos, com a modernização ligada sobretudo ao Velho Testamento e à política que tornaram Israel uma terra erroneamente enaltecida pelos ocidentais. Tal devoção provocou grande catarse desde a Primeira Cruzada convocada pelo Papa Urbano II, persistindo até os dias atuais no imaginário religioso, o que se reflete no espectro político de extrema direita em países ocidentais que usam textos do Velho testamento como justificativa de apoio ao Estado de Israel e a fiel crença escatológica de fim dos tempos. Usando do depoimento de líderes religiosos o presente artigo entende os pontos de vistas de doutrinas e correntes religiosas com grandes agremiações no Brasil, desde pastores, representantes do judaísmo e em especial do Reverendo Caio Fábio, figura conhecida por se por contra religiosos inseridos no fanatismo ocidental.

Palavras-chave: Religião, Israel, Palestina, Fim dos tempos, política, Ocidente, fetiche

INTRODUÇÃO

A luta do Ocidente na aposta da guerra santa remonta à Idade Média e às cruzadas. Guerreiros europeus, sob o comando da Igreja Católica, acreditavam que morrer em nome de Deus seria altamente honroso, mas morrer pela posse do lugar onde Cristo nasceu e morreu na cruz, onde figuras de destaque da Bíblia passaram e realizaram feitos, seria o auge da aproximação do homem com o divino, do pecador com o sagrado.

A grande apoteose para a horda que combatia era ser um guerreiro de Deus e libertar a Terra Santa como forma de remissão dos seus pecados. A veneração dos milagres foi um dos estopins para a revolta de Lutero contra a Igreja Católica. Figuras como Maria, os apóstolos e o próprio Jesus deviam possuir as relíquias da crucificação, o que alimentava o fetiche fanático em relação à terra onde os eventos bíblicos ocorreram. Tudo que é conectado de qualquer forma ao sagrado é idolatrado pelos mais fanáticos ocidentais.

O fanatismo ocidental se volta para suas relíquias enquanto, no Islã, por exemplo, isso não acontece. Pois, não há uma busca pelo sagrado alheio, mesmo que fosse de interesse histórico para ambos, regiões e culturas deveriam acabar, sendo assim, um fanatismo seletivo. O fanatismo religioso causou conflitos esporádicos que mataram inúmeros inocentes. Qualquer tipo de veneração a imagens/esculturas ou relíquias são proibidas e execráveis por suas respectivas crenças. No Islã e no Cristianismo – isto é, em seus livros sagrados – encontra-se a proibição de qualquer tipo de idolatria. A Bíblia diz: "Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás..." (Êxodo 20:4-5). O Alcorão também proíbe a idolatria: "Ó meus filhos, não adoreis a ninguém além de Allah. A idolatria é uma enorme injustiça" (Surata 31:13). 

Por tanto, há uma incongruência em relação ao sagrado e ao comportamento religioso/político. São os dois fatos nos quais iremos tratar: os mesmos indivíduos pró “ fim do mundo” – portanto alinhados a antiga aliança – sendo prontamente “idolatras”, comportamento expressamente condenado no antigo testamento.

A relação existente com o Estado de Israel, mais propriamente dito para com a terra, é de veneração e idolatria; ficando incongruente que se apoie algo ,ou alguém baseando-se nos mandamentos e textos sagrados ao mesmo tempo que descumpre as mais básicas já estabelecidas em seus livros sagrados.

DESENVOLVIMENTO

No Antigo Testamento, observa-se a luta dos hebreus para serem pacificadores e tomarem a terra prometida por Deus. Primeiramente, o povo oriundo de Abraão, Sara e Agar, comprometidos com Deus, abraçam a promessa e constituem o povo hebreu, além dos descendentes de Ismael, filho de Agar com Abraão, que geraram os muçulmanos. O raciocínio para se entender como a religiosidade ocidental está ligada ao comportamento ocidental deve considerar a predileção popular cristã, que se baseia em trechos contidos no livro sagrado do cristianismo, especificamente nas promessas de Deus para com o povo de Israel no Velho Testamento, como em Gênesis 15:18: "Naquele mesmo dia fez o Senhor um pacto com Abrão, dizendo: À tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates".

Uma pesquisa realizada pela jornalista da BBC Brasil, Letícia Mori, sobre o grande apoio de cristãos de extrema direita a Israel, compilou declarações de teólogos e pastores evangélicos sobre esse comportamento. Dentre estes, Guilherme Carvalho declara que o cristianismo surgiu da fé judaica, o que está ligado à esperança de uma conversão de Israel ao cristianismo. De um ponto de vista teológico, portanto, uma ameaça ao povo judeu significa uma agressão aos cristãos, uma vez que este povo faz parte de promessas importantes para o cristianismo. Isso não justifica a agressividade do Estado de Israel. Diversas correntes do cristianismo, especialmente correntes evangélicas, dão muita importância aos valores e símbolos do Velho Testamento, que apresenta Israel como a terra prometida e o povo judeu como os personagens principais dos acontecimentos, como Moisés, Davi e o próprio Jesus Cristo. A antropóloga Janaína Teixeira fala de como movimentos neopentecostais de cristãos norte-americanos, como os seguidores de Ellen White, intensificaram essa identificação com Israel por meio dos eventos do Velho Testamento. Essa afinidade dos Estados Unidos com Israel foi transmitida para brasileiros com o passar do tempo. Segundo a antropóloga, a partir do século XIX emergiu uma inspiração de movimentos protestantes de querer constituir uma relação com o Velho Testamento, principalmente dando ênfase em trechos específicos onde se relatam as batalhas do povo de Israel, o tempo de escravidão no Egito, entre outras coisas, culminando no entendimento de que a formação de uma nação judaica, ou seja, um Estado de Israel, seria um cumprimento de uma promessa divina, reforçando que Deus está do lado de Israel, conforme descrito no Velho Testamento.

Ainda no século XIX, surgiu outra corrente de pensamento que exerce influência sobre religiosos neopentecostais que veem Israel como um termômetro do fim do mundo e da volta de Jesus, chamada dispensacionalismo.

ORIGEM DO DISPENSACIONALISMO

Esta corrente emergiu dos Estados Unidos em um período de grande dificuldade econômica vivida no país. Religiosos se voltaram para as profecias e previsões do Apocalipse, sendo que uma dessas profecias afirmava que, antes do fim do mundo, Deus traria Seu povo de volta para a terra prometida. Assim, a criação de Israel em 1948 foi vista por esses fanáticos como o cumprimento dessa profecia. Pode-se dizer que, para esses cristãos americanos e seus sucessores, um relógio do Apocalipse teria sido iniciado a partir da fundação do Estado de Israel, o que colocaria um apoiador de Israel "do lado de Deus", sendo assim um fiel ao povo de Deus. Esta corrente, no entanto, passou a ser muito popular entre cristãos no Brasil, que acreditam que, ao apoiar as ações de Israel, estariam em consonância com a vontade de Deus. Um político não seria diferente, uma vez que determinados políticos são postos como os reis absolutos da Europa feudal, sendo vistos como representantes do céu e incluídos entre os "filhos de Deus". Mas tal comportamento não é hegemônico no meio religioso. Diversos líderes religiosos fazem críticas ao Estado de Israel. O pastor Etervaldo Alexandre Gonçalves, em entrevista à BBC News, diz em suas palavras:

"Há uma confusão entre a ideia do povo de Deus do Velho Testamento, dos descendentes de Abraão, e o atual Estado moderno de Israel, como se fosse uma coisa só. Essa é uma das grandes confusões da igreja evangélica hoje, pois são coisas distintas, mas que no meio evangélico estão misturadas. Um é o Estado moderno de Israel, que é um estado político como qualquer outro. Outro é o povo de Deus escolhido no Velho Testamento, antes da Nova Aliança."

O QUE É A NOVA ALIANÇA:

A Nova Aliança é um conceito teológico no cristianismo que fala da aliança entre Deus e a humanidade, que surge por meio das obras e do sacrifício de Jesus Cristo. Esta aliança substitui a antiga aliança entre Deus e o povo de Israel, pois a Nova Aliança é baseada na graça, no perdão e na salvação através da fé em Cristo. A antiga aliança é descrita nos livros do Pentateuco, especialmente no Êxodo. Nela, Deus estabelece uma relação com os hebreus, prometendo proteção, bênçãos e uma terra boa em troca da obediência às suas ordens e mandamentos, como pode ser percebido quando Moisés apresenta os Dez Mandamentos aos hebreus no Monte Sinai, juntamente com práticas religiosas como a circuncisão e os sacrifícios de animais. É uma aliança que incluía uma série de leis e rituais que o povo de Israel deveria obedecer para manter uma relação com Deus. No entanto, a Nova Aliança com Jesus Cristo substitui a antiga aliança, oferecendo perdão, graça e salvação a todos, e não somente aos judeus, como pode ser lido em Hebreus 8:13: "Quando ele diz 'nova aliança', torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer." Em síntese, a Nova Aliança é baseada no amor e na caridade, em vez da observância rígida da lei, como pode ser visto em Romanos 10:4: "Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê."

PONTO DE VISTA DE JUDEUS NO BRASIL

Do ponto de vista dos religiosos judeus, o cenário não é muito diferente. Uma grande maioria apoia o Estado de Israel em diversos aspectos, principalmente no fato de que há inimigos que ameaçam a soberania do Estado de Israel sobre a região que atualmente ocupa. Mas, diferente dos cristãos dispensacionalistas, estes não veem o conflito com um olhar religioso, nem se veem como "soldados de Deus". Simplesmente apoiam uma política de luta e combate ao terrorismo que assombra Israel do lado palestino. Os judeus que discordam das ações do Estado de Israel e do apoio exagerado do Ocidente a determinadas ações também não são raros. Ricardo Berkiensztat, membro da Federação Israelita de São Paulo, declara que todo apoio a Israel é importante em um cenário de grande violência e sofrimento que o povo israelita sofre, relembrando que o antissemitismo ainda prevalece em muitos lugares do mundo. Sendo assim, também se unem aos evangélicos para apoiar Israel, mas do ponto de vista político, a comunidade em questão é absolutamente heterogênea, com pessoas de direita, esquerda e centro. O problema que surge é que membros da comunidade judaica e pesquisadores judeus se incomodam com a visão protestante de um "judeu imaginário" e com a visão mística sobre Israel, mesmo que não repreendam o apoio dado. O cientista social Daniel Annenberg diz o seguinte: 

"Eu não vejo problema no fato de os cristãos brasileiros gostarem de Israel, quererem ir para Israel. Isso não é uma questão. Israel é um belo país, inclusive. Agora, na cabeça desse pessoal, existe uma Israel mística, que é uma Israel de um povo predestinado. Quem é o judeu? O judeu são muitos povos com muitas cabeças, com muitas coisas diferentes. Tem o judeu mais religioso, o judeu ateu, tem o mais de esquerda ou mais de direita, mas na cabeça de uma parte desses religiosos e na parte da comunidade judaica, fica parecendo que quem não concorda com eles não é judeu. Eu me sinto muito judeu, tenho muito orgulho de ser judeu."

PONTO DE VISTA DE CAIO FABIO

Conforme o desenvolvimento do estudo, percebe-se que escatologias habitam apenas o imaginário do cristão ocidental, pois os judeus, mesmo religiosamente esperando o messias, não se leva por doutrinas escatológicas de nenhum tipo. Não quer dizer que estes não expressão opiniões; estes as fazem  em contextos políticos, sempre ligas a Israel enquanto nação e ao povo que faz frente a possíveis ameaças de vizinhos, algo que real e que em nada conversa com profecias, mas sim com geopolítica. O reverendo Caio Fábio, em uma de suas gravações diárias em seu canal do YouTube, no episódio chamado "Terra Santa e Fetichismo: A diferença entre o Santo e o Sagrado”, onde declara que "o sagrado a gente faz, o santo É”. Em uma explanação de cerca de nove minutos, Caio Fábio descreve o quanto o fanatismo religioso pode ridicularizar a religiosidade cristã. De forma integral Caio fala sobre a demasia atenção de religiosos para Israel e as profecias. Caio diz : 

“O sagrado é o que os homens fazem!  Jurar por Jerusalém é jurar pelo “sagrado”. Nem por Jerusalém, por ser a cidade do grande rei (Davi), por carregar essa “mística” do reino messiânico de Davi e do Messias que viria – ou que vira, no caso judeus. Não tenham Jerusalém como referência de nada, no máximo um lugar para estudar, para visitar”.

Mais especificamente sobre as escatologias provindas de doutrinas religiosas e da deturpação dos textos bíblicos que movem os comportamentos e raciocínios dos cristãos Caio diz o seguinte: 

“Enquanto vocês ficam cultuando o Estado de Israel, estarão enganados. Quem conhece o evangelho está longe dessa ideia. Jesus não colocou Israel como o relógio da profecia divina em momento algum. Se tem um relógio do cumprimento da profecia divina, é este: e será pregado este evangelho do reino a todas as nações, então virá o fim. Com Israel ou sem Israel, não tem nada a ver com isso; tem a ver com Jesus e com o evangelho. [...] Ele fazia parte das escatologias, e escatologia sempre é um problema. Conhecer os profetas adventistas, como nós tivemos dois séculos atrás Ellen White, tivemos Rutherford entre os Testemunhas de Jeová, tivemos no início do primeiro para o segundo século juntando com os montanistas. Tivemos agora, do século XX para cá, uma quantidade enorme de profetizadores adventistas marcando a data da volta de Jesus depois que Israel voltou e, sionisticamente falando, tomou conta do território pelo qual estão brigando e querendo dominação de tudo com base nas leis de Moisés e nos termos da escritura conforme Moisés. Isso tudo tem a ver com a colocação de Israel no lugar errado e com esse culto à escatologia. Por adventismo, não estou me referindo somente à Igreja Adventista do Sétimo Dia (que também está no pacote), nem só aos Testemunhas de Jeová (que também estão no pacote), mas eles acabaram influenciando, da década de 60 e 70 até hoje, uma multidão de cristãos do mundo inteiro a se tornarem adventistas da volta de Jesus, com a construção das sistematizações das teologias escatológicas proféticas que você vê toda hora por aí.  Um exemplo recente é uma pessoa que só fala nisso entre nós, que se alegra com coisas como “olha, tem guerra vindo aí”. Tem gente aí que eu podia mencionar alguns nomes, mas vou deixar para lá. Quem tiver ouvidos para ouvir ou olhos para ver, veja: são os fanáticos do tema. São adventistas de alma, só pensam nisso, só falam nisso, isso é presente. Uma das grandes catástrofes dessa leitura patológica da Bíblia, do Novo Testamento ou da história é essa vontade profética de que o indivíduo faça parte de um grupo de eleitos especiais que recebam uma revelação de que o tempo chegou. Eles ficam catando profecias do Velho e do Novo Testamento tentando montar um quebra-cabeça para criar uma arquitetura, e a maioria são pessoas que não entendem nada de coisa alguma. Embarcam em qualquer conversa, em qualquer bobagem, em qualquer estupidez. Me dá pena porque eu só vejo as cabeças ficarem confusas, as almas aflitas, e as interpretações do mundo piorarem. São pessoas que começam a torcer pela desgraça, supostamente para que quanto mais desgraça haja, mais rapidamente Jesus volte. Aquilo que Pedro diz sobre apressar a volta do Senhor, que tinha a ver com pregar o evangelho do Reino de Deus, para eles é contabilidade de catástrofes. Quanto mais guerra, miséria, calamidade, inimizade e hostilidade entre os povos, quanto maior for a ameaça de guerra mundial, mais Jesus se sentirá obrigado a voltar. O que eles vão ver vivendo assim é que as bombas vão explodir, o Apocalipse não vai se estabelecer, e Jesus não vai voltar. Eles terão que viver numa Terra transformada em um cenário de desolação, uma calamidade horrível, e Jesus não vai voltar. Eles querem continuar apostando no pior, mas Jesus só vai voltar quando ele quiser, e não tem nada a ver com nenhuma agenda adventista de qualquer natureza.”

Movimentos políticos pró Israel

Percebe-se acerca de oito anos atrás um grande número de pessoas se posicionarem a favor de Israel em contextos políticos, como marchas e manifestações de extrema direita apoiadas por igrejas de diversas denominações, que realizam associações momentâneas com trechos bíblicos. Tais associações dão a entender para estes indivíduos que estão ligados a Deus, sendo portanto defensores da fé cristã e da vontade divina contra os inimigos do povo de Deus, – que pode-se entender como sendo desde muçulmanos extremistas até opositores políticos nacionais. Conforme decisões políticas são tomas estes indivíduos apontam para os que são “do bem” ou “do mau”, conforme são seus posicionamentos (principalmente se apoiam ou não previsões neopentecostais ou pró Israel como sendo também um “relógio” do fim dos tempos. Foi visto a partir da invasão do Hamas em um ataque simultâneo em Israel, seguido de uma represália violenta do governo israelense – culminando em dezenas de  milhares mortos segundo fontes do Hamas (o grupo terrorista invasor).

CONCLUSÃO

Portanto, há  uma clara distorção,– quando não uma errônea compreensão– de trechos bíblicos sobre o papel da  Israel de hoje, e o que fora no contexto do velho testamento. Percebe-se uma idolatria com o que os ocidentais religiosos catalogam como sendo "sagrado" o que se encontra na "terra santa", e vociferam o que é, ou quem está, com Deus. É clara uma desobediência aos mandamentos de não cultuar/idolatrar nada além de Deus, ocorrendo – como parte do fetiche – uma divinização da terra e de suas relíquias. Muito da "paranoia" observada é dirigida para o apocalipse bíblico, vendo Israel como relógio escatológico. Tal raciocínio se deve ao religiosos do passado como é um Ellen White, que por meio de pregações e previsões sobre o fim do mundo colaborou para criação de doutrinas  neopentecostais assim como pregadores atuais que vem eventos que envolvem Israel como um sinal da vontade jesus desde a criação do Estado de Israel em 1948. Por fim, é notório ocidentais com crenças e comportamentos na forma de manipulação ou atuação política em suporte de grupos de extrema direita que vem não só assim próprios mas os seus políticos preferidos com estando no lado certo e portanto do lado de deus o apoiaram estado de Israel contra qualquer inimigo eu quero circunstância tal comportamento percebido quando em manifestações vê eleitores extrema direita com bandeiras de Israel e  inscrições que fazem alusão a cristo – sendo uma incongruência uma vez que o judeus não creem em jesus cristo como sendo a messias. Fake News e ataques de  seus rivais, normalmente de esquerda, por  apoiarem os palestinos, onde ambos os lados acabaram criando uma clara divisão política religiosa guiada primariamente pelo fetiche com o "sagrado" e o "predestinado" que Israel e suas crises representam.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÍBLIA. Antigo Testamento. Êxodo. Tradução: Almeida Corrigida Fiel. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2013. 20 cap. 4-5 v.

AL-CORÃO. Tradução: Abdullah Yusuf Ali. São Paulo: Edições Brasil, 2003. 31ª sura, 13º versículo.

Caio Fábio acerca de Israel: https://youtu.be/P3KVfwb0dDE?si=zQSr5Tv-2S3b0vYU

https://youtu.be/slYwqSw3-ek?si=FtOHV9DgTRiCZEIR

https://youtu.be/HwljKc-_vZQ?si=9lSm1K8Q9iLn3Qo_

Reportagem da BBC brasil : “Porque tantos evangélicos apoiam Israel?”

https://youtu.be/Xsuweu77JQY?si=qIEDya0v7xj98fsu

Reportagem sobre o numero de mortos no conflito 

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c973g1l9jleo

Escrito e publicado por: André Pereira da Silva


Publicado por: André Pereira da silva

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.