O Evangelho não é Lei
O Evangelho é o único meio que livra da condenação da Lei.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
A Lei não é graça.
A Lei é norma, dogma.
O Evangelho é amor e poder.
A Lei condena e mata.
O Evangelho salva e dá vida eterna.
A Lei de Moisés é ministério de morte e de condenação.
O Evangelho é ministério de vida e de absolvição.
A Lei é um jugo pesado e insuportável.
O Evangelho é jugo suave e leve.
A Lei é santa, justa e boa, mas não salva.
O Evangelho é santo, justo e bom, e salva.
A Lei nos mostra que somos pecadores e continua sempre nos acusando.
O Evangelho mostra o mesmo, mas vai além e perdoa pelo arrependimento.
O Evangelho é o único meio que livra da condenação da Lei.
O Evangelho não condena, o que condena é a rejeição da justiça de Cristo que ele oferece.
Por isso tudo, nos diz o apóstolo:
“Dizei-me vós, os que quereis estar sob a lei: acaso, não ouvis a lei?” Gal 4.21
Não é incomum que mesmo crentes que desejam viver na graça e que afirmem que estão vivendo na graça, sejam encontrados vivendo sob a lei e não na graça.
Isto é resultante de uma mentalidade legalista ainda não renovada e educada pela graça.
É possível se pensar que devemos viver na graça simplesmente para guardar os mandamentos da Lei, quando na verdade, viver na graça é muito mais do que isto.
Nosso Senhor Jesus Cristo veio a este mundo, conforme Ele mesmo declarou, para cumprir a Lei, ou seja, para completá-la e aperfeiçoá-la, não apenas pela realização do que era exigido pela Lei, naquilo que Ele fez e cumpriu em si mesmo, como por exemplo os mandamentos cerimoniais da Lei, como também para acrescentar o que faltava à Lei, no tocante ao modo de vida que se exige dos filhos de Deus.
Por isso nenhum mandamento da Lei de Moisés deve ser omitido no ensino da Igreja, como também não devem ser revogados nem sequer um til ou jota da mesma.
Mas daí, a se julgar que somos chamados por Deus para simplesmente nos ocuparmos de cumprir prescrições legais, sem levar em conta a disposição de alma e espírito santificados pelo Espírito Santo, que se requer de nós, é ficar muito longe do Seu objetivo em relação em nos ter tornado seus filhos por meio da fé em Cristo.
Deus nos salvou para um relacionamento de amor com Ele e uns com os outros no corpo de Cristo.
Para tanto é necessário nascer de novo do Espírito, ser transformado progressivamente pelo Espírito, para que Ele nos conduza ao modo de vida santo que é descrito na Palavra de Deus.
Quando se vive e se anda no Espírito Santo, se cumpre o que Paulo afirma em Gal 5.18:
“Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei.”
E por que isto?
Porque contra o fruto do Espírito Santo não há Lei, como ele afirma em Gal 5.22,23:
“Gál 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
Gál 5:23 mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.”
De fato, nenhuma Lei, nem mesmo a de Moisés, pode condenar o crente que possui tal fruto do Espírito.
Quando não se tem o Espírito Santo, ou não se anda no Espírito, o que prevalece é a natureza terrena, e então, quando alguém tenta cumprir a Lei, em tal condição, por maior que seja o seu esforço e sinceridade, o que se terá é o homem carnal tentando viver o que é espiritual.
E não há portanto, qualquer proveito nisto para se agradar a Deus.
Por isso nosso Senhor disse que a carne para nada aproveita, porque o que é gerado pela carne é somente o que é carnal, uma vez que a vida espiritual somente pode ser produzida ou gerada pelo Espírito Santo.
Daí ter dito Jesus Cristo:
“O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito.” (João 3:6).
Assim, para se ter vida eterna, para se ver as coisas relativas ao reino de Deus, é necessário nascer de novo do Espírito e andar no Espírito, e por isso o que nosso Senhor disse a Nicodemos, se aplica a qualquer pessoa:
“Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo.” (João 3:7)
De modo que o mais esforçado dos homens em sua tentativa de agradar a Deus estando sob a Lei, e sem ter nascido de novo do Espírito Santo, por não ter crido em Cristo, o que conseguirá com isto a par de toda a sua sinceridade, é permanecer debaixo da ira de Deus, conforme nosso Senhor afirmou:
“Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.” (João 3:36)
O fim da lei é Cristo para a justiça de todo o que crê.
Esta é a finalidade da Lei:
apontar para a nossa necessidade da vida que está somente em Cristo.
Vida esta que é conseguida apenas por graça e mediante a fé, e não pelas obras da Lei.
Criar uma nova Lei?
Para o fim de melhorar o mundo?
A Lei do próprio Deus dada a Moisés, mostrou que o pecado que habita no coração de todas as pessoas, não pode ser tratado com leis.
Israel no passado que o diga.
Deus quis mostrar intencionalmente quando deu a Lei por Moisés, que não podemos ser curados por leis.
As leis das nações têm impedido o mal?
As leis são necessárias para refrear e punir malfeitores.
Mas aquele que vive em santidade, em amor, e no temor real de Deus, deu um passo muito além das exigências de qualquer lei.
“Gál 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
Gál 5:23 mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.”
Publicado por: Silvio Dutra
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