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Meu maior presente - meu grande amor

O maior presente que uma mulher pode ganhar é ter um filho.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

“Por este menino orava eu, e o Senhor atendeu a petição que eu lhe fiz. Por isso eu também o entreguei ao Senhor; por todos os dias que viver, ao Senhor está entregue. E adoraram ali ao Senhor.”(I Samuel 1: 27-28)

Ter filhos é o desejo praticamente de toda mulher, seja moderna, antiga ou atual. É um dos maiores prazeres que eu já conheci, mas é também uma das fases mais difíceis de nossas vidas.

Quando engravidamos não ganhamos um manual para entender o bebe, porém se ele existisse não teria como expressar em suas linhas o que é ser mãe. É a sensação mais inexplicável que já vivi. É uma relação muito louca. Choramos ao vê-los chorar e sorrimos por nada. Cada gesto do bebe nos sentimos a mais felizes das mulheres.

Porém para algumas mulheres ter um filho não é somente prazeroso, é também dolorido. São expectativas frustradas em cada tentativa de engravidar. Foi assim comigo, com Ana mãe de Samuel (personagem Bíblico). Ana desejava muito engravidar e não podia. Seu marido Elcana chegou a dizer a ela que ele era melhor que 10 filhos, mas ela não aceitou isso. Continuou pedindo a Deus um filho. Ana tem uma frase que diz assim: “Dá-me filhos se não morro”. Já vi muitas criticas sobre ela. Mas só conhece no intimo essa frase quem sabe o que é desejar um filho e não poder.

Quando Ana usa essa expressão ela não diz apenas de morte física, mas emocional, dos sonhos e de uma série de experiência que temos ao termos um filho. Ana não deixou de desejar e de pedir a Deus um filho. Não importava quanto tempo demoraria, ela insistiu para receber sua benção.

Um dia experimentei essa oração de Ana. Eu não agüentava mais as pessoas me perguntarem por que há tanto tempo casada e não tinha filhos, que eu era egoísta, não servia nem para educar alguém. Mas não sabiam todos que só me atrapalhava ainda mais.

Eu evitava ver crianças serem apresentadas na igreja, evitava ir visitar mães que acabavam de ter bebes. Sentia-me um peixe fora da água. Sentia-me invadida por quem não me conhecia. Sentia-me triste, mas não perdi as esperanças de Deus me ouvir.

Um dia eu estava passando mal no trabalho e me alertaram que podia ser gravidez, mas nem atinei, fiz o exame para desencargo de consciência. Não é que deu positivo. Não tem explicação àquela sensação. É uma mistura de alegria com preocupação. É uma delicia sem sabor.

Não foram nove meses de alegrias somente, mas de preocupação e oração constante, cada mês vencido era uma vitória para o feto que insistia em nascer fora de hora. Tivemos paciência, ajuda de vovós, papai e titios (as). Todos estavam em uma só missão ajudar o Samuel a nascer no tempo certo. E deu certo.

Hoje faz três anos que ele chegou a nossas vidas. Mudou tudo, nossa rotina, nossos horários, nosso namoro.... Cada mudança tem sido divertida, nos faz crescer e ver que valeu a pena cada batalha travada e vencida.

Quando olho em seus olhos costumo dizer a ele, que ele foi o presente mais caro, mais desejado e mais amado de nossas vidas. Meus olhos sempre enchem de água quando o vejo brincar como o papai e me chamar de esposa, namorada e mamãe.

Sinto-me privilegiada em poder educá-lo, ensinar-lhe a caminhar na vida, chorar com ele nos tombos, sorrir nas conquistas. São poucos anos de vivencia, mas é uma eternidade de alegria e sorrisos. As noites mal dormidas já passaram, as fraudas já acabaram, mas o cheirinho de bebe ainda não saiu da minha memória. A beleza de vê-lo sorrir é minha maior conquista. As palavras já saem fácil de seus lábios, as respostas já são precisas e sabe bem que roupa quer, não precisa mais de mim para ir ao banheiro, tira suas roupas, mas torço para que agarre no pescoço apenas para eu ir socorrer.

Cada conquista é vibrante, cada mania alimentada por um tempo bom. Quando dormi queremos ir acordar para matar a saudade, se custa dormir vamos deitar com ele para aproveitar cada segundo. Chegará um tempo em que não poderemos mais estar ao seu lado todo o tempo, mas queremos curtir cada segundo de sua presença, cada palavra, ato e choro.

Quando cansamos de tanto correr e de ouvir a bateria com um som ainda indecifrável, colocamos para dormir, mas não pode demorar muito, nosso coração não cessa de chamá-lo, de desejar sua presença. Ele é o melhor que já conquistamos, é o nosso tesouro é a nossa FAMILIA. A Deus em Cristo Jesus o nosso obrigado pelo nosso PRINCIPE LINDESA. Nosso amor - Samuel.

Até a próxima...


Publicado por: silvia leticia carrijo de azevedo sá

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