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Mulher: corpo e alma

Clique e confira algumas características exclusivas da mulher.

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A primeira frase de cada romance deveria ser:
“Acredite em mim, isso vai tomar tempo
mas há uma ordem aqui, muito tênue, muito humana.”
Se você quer ir para a cidade, vagueie.

Michael Ondaatje

“Quem vive em função do brilho, ainda que tenha sucesso, será infeliz”.

Augusto Cury

Como falar em mulher e ser original? Inquietude. Tensão. Creio que o novo nasce na tradição. Inovando transformamos o conhecido. Nasce-se mulher? Torna-se mulher? O feminino é uma construção. Aliás, impossível é negar o imenso maternal: o primeiro amor de homens e mulheres.

Há as viscerais que vivem tudo com paixão. Outras quase de si esquecem. Muitas competem exaustivamente com as outras, consigo ou com os homens. Cegas não se percebem semelhantes. Iguais e diferentes. Trágicas as que se colocam no lugar da bruxa e megera. Nora. Cunhada. Sogra. Amante. Traída. Vítima. Vilã. Embates catastroficamente inviáveis. Criam espaços, como diz o poeta, onde não cabem por pecarem em excessos. Muitas cindem o que é natural. Ora puta ora santa. Relações amorosas e afetivas conflitantes em que a tragédia e fatalidade são inevitáveis. Culpa. Quantas emboscadas na repetição, mágoa, rancor, remorso e ressentimentos. Prisioneiras do romance familiar infindável. “Cem anos de solidão” é pouco.

E as belas? São divas? Glamour. O corpo tem papel na constituição psíquica, pois antes de tudo o ego é corporal. O ícone da referência pessoal é a aparência? Imagem é tudo? Sábias são as guardiãs da solda do amor: são olhadas, enxergam e são vistas, veem. Afinal, o que torna um corpo biológico em humano? Independente do sexo feminino ou masculino é a linguagem do coração. As “feias” perdoem. Exigimos demais de nós mesmas ou dos outros? Compreendam. Meu coração é vermelho! Expectativas irreais é terra de ninguém. O corpo pode ser armadilha. Prisão. Verde?! Sempre é tempo de vir a ser. Que bom que em tudo há reparação! Assim, vamos investir em nos tornar melhor. Sempre existe em nós ou em nossa vida áreas que precisam de reparo.

“Quantas vezes a gente, em busca de ventura,
procede tal e qual o avozinho infeliz:
em vão, por toda a parte, os óculos procura,
Tendo-os na ponta do nariz!”

Mario Quintana

“As estórias são flores que a imaginação faz crescer no lugar da dor... E a beleza torna a dor suportável”.

Rubem Alves

Bibliografia

ALMEIDA, M. M. M. Simone de Beauvoir: uma luz em nosso caminho. Disponível em: file:///C:/Users/Usuario/Downloads/cadpagu_1999_12_13_ALMEIDA.pdf Acesso em 04/03/2016.

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ALVES, R. Um mundo num grão de areia: o ser humano e seu universo. São Paulo: Verus Editora: 2002/2003.

BRITTON, R. e outros O complexo de édipo Hoje: implicações clínicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

CURY, A. Maria, a maior educadora da História: os dez princípios que Maria utilizou para educar o Menino Jesus: uma visão da psicologia, psiquiatria e pedagogia sobre a mulher mais famosa e desconhecida da história. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007.

FREUD, S. A dissolução do complexo de Édipo. Rio de Janeiro: Imago, (Edição Standard Brasileira), 1980, v. XIX.        

_________ A Interpretação de Sonhos. Rio de Janeiro: Imago Editora (Edição Standard Brasileira), 1980, v. IV e V.

_________ Algumas consequências psíquicas das diferenças anatômicas entre os sexos. Rio de Janeiro: Imago, (Edição Standard Brasileira), 1980, v. XIX.     

_________ Carta 57. Bruxas e Simbolismo. Rio de Janeiro: Imago, (Edição Standard Brasileira), 1980, vol. I.

_________ Carta 75. Zonas erógenas Rio de Janeiro: Imago, (Edição Standard Brasileira), 1980, v. I.       

_________  Sexualidade Feminina. Rio de Janeiro: Imago, (Edição Standard Brasileira), 1980, v. XXI.

_________  Novas conferências introdutórias sobre psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, (Edição Standard Brasileira), 1980, v. XXII.        

_________ O ego e o id . Rio de Janeiro: Imago Editora, (Edição Standard Brasileira), 1980, v. XIX.

_________ Romances Familiares. Rio de Janeiro: Imago, (Edição Standard Brasileira), 1980, v. IX.

_________  Sexualidade feminina. Rio de Janeiro: Imago, (Edição Standard Brasileira), 1980, v. XXI.       

_________  Sobre a tendência universal à depreciação na esfera do amor (Contribuições à Psicologia do Amor II). Rio de Janeiro: Imago, (Edição Standard Brasileira), 1980, v. XI.        

_________  O tabu da virgindade (Contribuições à Psicologia do Amor  III). Rio de Janeiro: Imago, (Edição Standard Brasileira), 1980, v. XI

_________  Sobre as teorias sexuais das crianças. Rio de Janeiro: Imago, (Edição Standard Brasileira), 1980, v. IX.       

_________  Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. Rio de Janeiro: Imago, (Edição Standard Brasileira), 1980, v. VII.                    

_________ Sobre o Narcisismo: uma introdução. Rio de Janeiro: Imago Editora, (Edição Standard Brasileira), 1980, v. XIV.

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KLEIN, M. Psicanálise da Criança. São Paulo: Mestre Jou, 1981.

_________ Amor, Culpa e Reparação e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1996.

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WINNICOTT, D. W. Os bebês e suas Mães. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

Eliane Pereira Lima
Especialista em Psicologia Clínica, Organizacional e do Trabalho
Psicologia - Psicanálise
CRP 06/43457
Crianças - adolescentes – adultos


Publicado por: Eliane Pereira Lima

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