Os Cômicos... E Assassinos!
A crise do império estadounidense.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
Pois bem... Passaram-se poucos dias e o noticiário nacional foi enfático: “Estados Unidos, no Oriente Médio, matam civis inocentes, entre eles muitas crianças”...
A quem não foi possível tal informação, muita calma, pois há um complemento: “A representante dos Estados Unidos falou sobre o caso:... ‘peço desculpas’...”
“Desculpas” e... desculpas...
Meu Deus, uma ou mil desculpas, ou quantas, serão confortadoras? Vida e morte se aglomeram de modo banal, num contexto em que ser mais forte (e, por isso, conseguir o que se quer, a qualquer custo) significa vencer e não perceber quais as conseqüências de tal vitória.
O que difere o animal bruto do lapidado, polido? É este país Norte-americano que tanto se afigura em telejornais brasileiros como uma potência global? É ceifando vidas de pessoas frágeis e de pouca expressão no campo bélico?
Há quem diga que houve razão, em virtude do “onze de setembro”...
Ora, faz tempo que os Estados Unidos ocupam e matam inocentes naquela região do mundo. O “onze de setembro” foi uma reação, e não uma causa.
Mas, voltemos às desculpas. Talvez a Al Qaeda devesse se retratar, pedindo “desculpas” pelo já mencionado ataque, também terrível.
Os Estados Unidos são o que são: covardes. Há, pois, motivos políticos suficientes à invasão de outros países: a Rússia e a Coréia, por exemplo. O que os impede? Qual o temor dos estadunidenses?
Na verdade, temem o poderio militar russo, em massa.
Hoje, os Estados Unidos se equivalem ao Império Romano em decadência, basta rever a história.
Contudo, muitos são os jornais brasileiros que elevam o seu nome à categoria de potência mundial, cujas matérias são publicadas ao doce sabor dos inclinados informantes, sobretudo dos televisivos.
A veracidade, entretanto, se nos afirma sem receio: os americanos do Norte citados não deveriam ser considerados como potência, com tamanha, e errônea, propriedade. A título de verificação, observemos: na educação, são inferiores ao progresso coreano, aos noruegueses, dentre outros europeus. Na saúde, com toda tecnologia disponível, tentam sufocar o destaque cubano. Na tecnologia, são inferiores aos japoneses, enfim. Dois quesitos, apenas, eles se destacam: o militar e o econômico. Este último, porém, a cada dia, perde suas forças para o Euro – moeda mais valorizada do planeta.
Pois bem, não há porquê de desmedida admiração e, nem, muito menos, de aceitar, como justificativa política, “desculpas”, havendo assassínio de muitas crianças.
O mais, eu peço “desculpas” por algo cujo espírito deveria ser preservado. Serão aceitas?
Publicado por: Renneé Cardoso Fontenele
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