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Setembro chegou

Um poema em prosa sobre a chegada de setembro...

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Com ele o sol, a brisa suave, as flores desabrochando e novas expectativas. E a certeza de que tudo é transitório e se renova. É só saber esperar que o frio e a chuva passem, ou então aceitar que tudo é vida e que podem nos trazer coisas boas. Não me refiro às coisas grandiosas, mas nas pequenas satisfações diárias e que podem passar sem serem notadas, mas que podem se constituir em luxo para os menos favorecidos como uma cama quentinha no inverno, um café recém passado e fumegante com um cheirinho convidativo, um pão saído do forno, o calor de uma lareira, um chá ou um bolo de chocolate feito com carinho para ou por pessoas que amamos.

A chuva pode ser ruim, como tudo que for em exagero, mas na medida certa é indispensável para fazer brotar a vida.

Adoro o sol. Creio que não saberia viver sem ele. São muitos os idosos que não resistem aos meses de inverno, cujos dias cinzentos levam à depressão.

Pois na primavera o sol parece ser na medida certa. Nem escasso nem escaldante como no verão. Suficientemente quente e iluminado possibilitando que seus raios destaquem as diferentes nuances do colorido das flores. Seus raios se refletem no brilho do olhar das pessoas tornando o sorriso e a vida mais iluminada.

Setembro tem sabor de recomeço, de coisa nova, de despertar e, sobretudo de esperança e alegria. Não só para as pessoas. Também para a natureza que se enfeita e comemora todo o espetáculo da vida.

Outro dia percebi as andorinhas no céu.

Neste momento, de entardecer suave com os raios do sol a iluminar as águas que correm mansamente no açude, ouço o cantar dos pássaros nas árvores próximas com meu companheiro fiel que de longe deve assemelhar-se a uma gola de pele branca rodeando meu pescoço, atento aos mínimos movimentos ao redor. A uma distância maior vejo alguém a cavalgar. Isto aumenta minha vontade de fazer o mesmo.

Lembro uma série de prazeres que desejo me proporcionar. São metas estabelecidas que por ter escolhido outras prioridades ainda não pude atingir. O importante é não se sobrecarregar. Saber fazer cada coisa a seu tempo.

Neste momento estou refazendo rotas, redefinindo objetivos para fazer tudo que me propus, com correção e alegria.

Não é necessário pressa. Para tudo há o momento certo. Há o tempo de plantar, o de podar, arrancar os galhos secos, coisas mortas para concentrar as energias, ter mais espaço força e vigor e assim fazer boa colheita.

É um momento de observação, reflexão e tranqüilidade que me faz mais uma vez ter a exata sensação de que tenho muito a agradecer.


Publicado por: Isabel C. S. Vargas

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