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Posição da Cabeça da Mandíbula em Relação a Fossa Mandibular em Pacientes Assintomáticos, na Relação Cêntrica.

Posição da Cabeça da Mandíbula em Relação à Fossa Mandibular em Pacientes Assintomáticos, na Relação Cêntrica, patologias que envolvem a ATM, Os principais objetivos do diagnóstico e do tratamento ortodôntico.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

O perfeito entendimento sobre a oclusão deve começar inevitavelmente com os conhecimentos da posição de relação cêntrica. A compreensão indevida de seu significado pode resulta algumas vezes em descoordenação maxilo-mandibular, quando o objetivo é atingir o equilíbrio entre as fases oclusais. Revela-se portanto, que a relação confortável entre os arcos dentários, em harmonia com o sistema estomatognático, é sem dúvida, o que pode ser chamado de Relação Cêntrica. É indispensável considerar esta situação, pois as desarmonias oclusais estão diretamente relacionadas às patologias que envolvem a ATM.

Os principais objetivos do diagnóstico e do tratamento ortodôntico não consistem somente na perfeita intercuspidação dentária (Seis chaves de Oclusão de Andrews) e no relacionamento oclusal, mas busca alcançar uma relação estática e funcional, restaurando e mantendo a posição normal de assentamento das cabeças da mandíbula nas fossas mandibulares, estando estas em repouso (posição intermediária) ou em movimentos funcionais.

DAWSON (1974) considerou a definição de relação cêntrica, como sendo a relação da mandíbula com a maxila quando o conjunto cabeça da mandíbula-disco propriamente alinhado está na posição mais superior contra o tubérculo articular, independente da posição dos dentes ou da dimensão vertical. Sendo assim, quando há harmonia entre a intercuspidação dos dentes e o conjunto cabeça da mandíbula-disco, a relação cêntrica e oclusão cêntrica são as mesmas.

Roth (1981) constatou através de estudo eletromiográfico que a posição fisiológica das cabeças da mandíbula na fossa mandibular é superior e anterior sendo determinada pela musculatura. Desta forma, assentam-se contra a parede inclinada posterior e superior do tubérculo articular do osso temporal.


HOMEM NETO, E.*

* Mestre em Ortodontia pelo CPO São Leopoldo Mandic - Campinas


RICKETTS (1950) analisou cinqüenta casos assintomáticos pela tomografia da ATM e observou que a posição média da cabeça da mandíbula em relação ao tubérculo articular foi de 1,5 mm, e a distância encontrada da cabeça da mandíbula ao teto da fossa foi de 2,5 mm e a medida realizada da face posterior da cabeça da mandíbula ao conduto auditivo foi de 7,5 mm.


Publicado por: Edson Homem Neto

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