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O DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO ALGÉBRICO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: COMPARTILHANDO PROPOSTAS DE SALA DE AULA COM O PROFESSOR QUE ENSINA (ENSINARÁ) MATEMÁTICA [Resenha]

Um breve resumo sobre o desenvolvimento do pensamento algébrico na educação básica: compartilhando propostas de sala de aula com o professor que ensina (ensinará) matemática [resenha]

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO ALGÉBRICO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: COMPARTILHANDO PROPOSTAS DE SALA DE AULA COM O PROFESSOR QUE ENSINA (ENSINARÁ) MATEMÁTICA [Resenha]

A coletânea ‘O desenvolvimento do pensamento algébrico na Educação Básica: Compartilhando propostas de sala de aula com o professor que ensina (ensinará) Matemática’ foi organizada por Adair Mendes Nacarato e Iris Aparecida Custódio. O e-book, publicado em 2018 e vinculado à Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM), está dividido em três partes e pode ser baixado gratuitamente pelo link <http://www.sbembrasil.org.br/files/ebook_desenv.pdf>.

No texto de Introdução, O desenvolvimento do pensamento algébrico: algumas reflexões iniciais, Adair e Iris salientam que a generalização e a formalização são inerentes à atividade e ao pensamento matemáticos. Nesse sentido, as organizadoras destacam a importância da iniciação à álgebra desde os primeiros anos de escolaridade, “como o desenvolvimento de um modo de pensar que antecede a linguagem algébrica” (NACARATO e CUSTÓDIO, 2018, p. 16). O uso da expressão pensamento algébrico, nessa coletênea, tem como justificativa a perspectiva histórico-cultural adotada por NACARATO e CUSTÓDIO, a qual permeia também as sequências de atividades que compõem as três partes do livro.

A primeira parte da coletânea é destinada às abordagens didáticas na Educação Infantil. Em três sequências de atividades, a introdução ao pensamento algébrico é trabalhada de forma lúdica e criativa pelas autoras: Giancarla Giovanelli de Camargo, Juliana Bagne, Marjorie Samira Ferreira Bolognani e Selene Coletti. Com as sequências 1 (Movimentos com o Corpo), 2 (Literatura Infantil) e 3 (Materiais manipuláveis) fica evidente que é possível ensinar matemática às crianças por meio da dança, das imitações, da música, de histórias inventadas, de brincadeiras, entre outras estratégias pedagógicas elencadas nessa seção.

A segunda parte do livro é escrita por Carla Cristiane Silva Santos, Cidinéia da Costa Luvison e Kátia Gabriela Moreira, e focaliza os anos iniciais do Ensino Fundamental. SANTOS, LUVISON e MOREIRA (2018) discutem as singularidades da organização da sala de aula para o desenvolvimento de suas tarefas matemáticas, as quais são divididas em dois eixos temáticos. No Eixo 1, Percepção de Regularidades, o destaque vai para a introdução do vocabulário, as sequências manipulativas com motivos pré-definidos, as tiras de números coloridos, as brincadeiras com sons, as manipulações livres, e as sequências recursivas. Já no Eixo 2, Pensamento Relacional, o foco está nas sequências de ensino que tratam das contagens e medidas, das relações numéricas com Cuisenaire, e das balanças.

A terceira e última parte do e-book é denominada O desenvolvimento do pensamento algébrico nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. A autoria é de: Caio Leardini Grillo, Claudia Cristiane Bredariol Lucio, Iris Aparecida Custódio e Rosana Eliana Bertoldo Frare. Os autores presenteiam os leitores com dez propostas de tarefas matemáticas muito interessantes: sequência de sons, sequência de cores, sequência decrescente, saltos em linha reta, sequências figurativas, sequências numéricas, truques numéricos, trabalhando com a ideia de equilíbrio e trocas, (des)equilíbrios numéricos, e comparando situações.

Esse livro é indicado para graduandos em Matemática e Pedagogia, pedagogos e professores de Matemática. As tarefas matemáticas do e-book evocam a perspectiva histórico-cultural, de tal modo que a mediação pedagógica do professor deve sempre considerar a palavra, a linguagem e as interações em sala de aula (NACARATO e CUSTÓDIO, 2018, p.11) no desenvolvimento do pensamento algébrico dos estudantes, sejam eles crianças, adolescentes ou jovens.

REFERÊNCIAS

NACARATO, A. M.; CUSTÓDIO, I. A. (Org.). O desenvolvimento do pensamento algébrico na Educação Básica: compartilhando propostas de sala de aula com o professor que ensina (ensinará) matemática. 1. ed. Brasília : SBEM, 2018. v. 1. 311p.

***Paulo Soares Batista é pedagogo, educador matemático e profissional habilitado em tutoria em EaD online. Mestrando em Gestão e Direção de Equipes pela Escuela de Negocios Europea de Barcelona/Universidad Isabel I, Espanha. Especialista em Matemática, suas Tecnologias e o Mundo do Trabalho pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Membro da Rede Internacional de Etnomatemática (RedINET) e do Conselho de Usuários de Serviços Públicos do Governo Federal (CONSU.SP-GOV.BR). ORCID iD: http://orcid.org/0000-0003-4647-8176.


Publicado por: PAULO SOARES BATISTA

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