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A AUTOAVALIAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA NO ENSINO BÁSICO

Demonstrar e incentivar os professores de matemática a reavaliar seus conceitos metodológicos a partir da autoavaliação, feita através de respostas extraídas de pesquisas próprias elaboradas.

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RESUMO

Pretende se neste artigo abordar os aspectos que desperte a autoavaliação de professores de matemática, regente de aula do ensino básico a fim de reconhecer suas debilidades e a partir delas reconstruir e programar novas metodologias, capaz de atrair e solidificar o conhecimento teórico e prático dos alunos. As escolas brasileiras do ensino público têm formado cidadãos apenas para conclusão do ensino Médio, não dando a estes alunos de forma solidificada conhecimentos matemáticos que serão aplicados em seus futuros empregos. Parte desta má formação está vinculada ao professor, que simplesmente “despeja” conteúdos na sala de aula, planejada sob sua maneira, sem incluir nestes planejamentos a busca de uma forma diferente de alcançar socialmente cada um dos alunos e de interagir com as expectativas de cidadão que cada um traz consigo.

O objetivo da pesquisa é demonstrar e incentivar os professores de matemática a reavaliar seus conceitos metodológicos a partir da autoavaliação, feita através de respostas extraídas de pesquisas próprias elaboradas, com os alunos que diretamente recebe seus ensinos, a fim de perceber onde taticamente existem erros no processo de ensino, despercebido por eles frente às turmas.

A metodologia usada para o presente Artigo foi uma pesquisa de campo com o professor de matemática Hermevaldo, durante um período de 3,5 anos no colégio Particular Nóbrega, na Cidade de Guanambi com o ensino médio e na escola Municipal Dom José Pedro Costa, em candiba, com alunos do ensino Fundamental, ambos os colégio localizados na Bahia.

Chega se a conclusão que a autoavaliação e o desejo de se tornar um professor versátil a cada aula, tem benefícios marcantes para o alunado e elevação do ego para o profissional da educação, uma vez que, caminhos e relações pessoais com o aluno, seus pais e com a sociedade ficam mais presente e intenso, a escola mais dinâmica e social e os conteúdos mais “impregnados criticamente” na mente dos alunos, facilitando com isso o acesso de aprendizagem para resolução em provas testes, (Enem, Vestibulares, Concursos) que definirão o futuro de cada um destes estudantes.

Palavras-chave: Autoavaliação – Diagnóstico – Versatilidade

INTRODUÇÃO

“O professor finge que dá aula, o aluno finge que aprende e juntos fingimos que o sistema educacional é bom”. Autor desconhecido

A frase acima mencionada dentro de uma sala de professores de uma escola, nos dar como referência o propósito deste Artigo, uma vez que o tema  pesquisado nos remete a pensar na metodologia do professor de matemática dentro da sala de Aula com seus alunos, de modo que a pesquisa delimita em abordar a autovaliação que cada profissional  necessita fazer a cada ciclo diário ou honorário da sua abordagem como professor, uma vez que, é preciso compreender muito além do conteúdo em si para promover aprendizado, é preciso habituar com a vida realística e social que cada aluno diferentemente leva consigo, além de diferenciar cada um deles quanto a seu tipo de personalidade, seus  potenciais e seu comportamento familiar e social, e através destes conhecimentos prévios, visionar nos conteúdos maneiras tangíveis  de fazer teoria e praticidade “encaixar” no perfil de cada alunado de modo que se torne em conhecimento adquirido e absorvido.

Para desenvolver o tema foi necessário um período de 3,5 anos de pesquisa de campo com o professor Hermevaldo Martins da silva, formado em Matemática pela Universidade Metropolitana de Santos- São Paulo, atualmente Professor do Estado de Minas Gerais.

Durante os 3,5 anos, o professor reavaliou sua metodologia quase que diariamente e obteve como Premio a Dinamização da aprendizagem e o carinho de seus alunos e ex-alunos, que na medida em que iam conseguindo seus objetivos de aprendizagem, registravam nas redes sociais a importância do professor para a sua vida estudantil e para alcance de suas metas como pessoa.

A preocupação individual com cada aluno pelo professor recria novos desafios e com eles novas metodologias. O ponto forte da pesquisa consiste na observância de que o professor reavalia toda aula que por ele é dada, anotando seus principais descuidos, desde um erro ortográfico a uma palavra mal pronunciada, como uma conta feita de forma errada durante a resolução de um cálculo ou ainda uma observância critica da sua exposição metodológica, feita pelos seus alunos durante a execução da aula ou mesmo durante processo de avaliação de desempenho que ele proporciona, de forma a ser avaliado pelos próprios alunos, deixando espaço para sugestões advindo de cada um deles.

O objetivo geral da pesquisa está no fato de transformar esses erros anotados, por professor que submete a essa mesma condição, em novas ferramentas para alcançar seus alunos nas metodologias de cada próxima aula, verificando-as de forma a positivar aquilo que mais è detectado de negativo do seu trabalho e que compromete o aprendizado na sala de aula.

O objetivo específico do artigo é levar ao professor a uma autoavaliação e ser diagnosticador da sua prática como educador além do desejo de obter um novo profissional, sendo versátil a cada aula, de forma a proporcionar benefícios marcantes para o alunado, de maneira que seu trabalho reflita na vida social, cultural e da comunidade onde a escola é inserida.

AUTOAVALIAÇÃO DOS PROFESSORES: O IMPACTO PARA A EDUCAÇÃO

A palavra autoavaliação nos remete a ideia de sermos avaliados por nós mesmo, de forma a repensar algumas atitudes ou conceitos que não está tendo resultados positivos de uma finalidade qualquer defendida.

Fazer uma reflexão a respeito de si mesmo é uma ação válida em diversos aspectos da vida, pois você vai descobrir como que está lidando com relacionamentos, estudos, sua posição no mundo e principalmente com o seu lado profissional. Lembre-se de que saber onde está é o início da jornada que levará aonde você quer chegar. Além de ser um trabalho motivador, a autoavaliação é resultado de um autoconhecimento obtido com sucesso que dará munição contra a falta de motivação. Isso é possível, pois ao se conhecer, você entende como sua mente funciona, o que impulsiona, o que faz infeliz, quais são os pontos da sua vida que devem ser aprimorados e ainda evitará cometer os mesmos erros do passado, proporcionando a si mesmo um futuro mais sólido, saudável e assertivo. Marques, José Roberto, A importancia-da-autoavaliacao-profissional, Disponível em: https://www.ibccoaching.com.br/portal/comportamento/a-importancia-da-autoavaliacao-profissional/ > acessado em 28/12/2018 as 09:52:35

Conforme a citação acima, é essencial  haver cotidianamente uma autoavaliação por parte de cada um individuo da sociedade, pois através dela amplia se a visão sobre o “si mesmo”, e com os resultados é possível diagnosticar os principais erros praticados e não repeti-los novamente. Ainda se torna necessariamente essencial a autoavaliação dos profissionais da educação, principalmente os professores de matemática, que atua no ensino básico da educação brasileira, ensino que está formando cidadãos despreparados para o mercado de trabalho competitivo, isso porque as regras básicas de matemática ainda são fundamentais em qualquer ambiente da vida. A citação abaixo reforça a importância da autoavaliação profissional, veja:

Quando se trata de autoavaliação profissional, essa reflexão se torna ainda mais necessária, pois você poderá identificar em que ponto sua carreira está, se há satisfação no exercício das atividades, o que tem feito de certo e de errado no ambiente corporativo e muitas outras dúvidas que, em um momento ou outro, acabam batendo à porta de todo profissional. Marques, José Roberto, A importancia-da-autoavaliacao-profissional Disponível em: https://www.ibccoaching.com.br/portal/comportamento/a-importancia-da-autoavaliacao-profissional/ > acessado em: 28/12/2018 às 10:01:43

Com base na citação, é preciso salientar que a sala de aula é um ambiente plural, exigindo por parte do professor uma reflexão mais profunda do seu trabalho, de modo que entenda por completo a sua turma, formadas por crianças, adolescentes ou jovens de diferentes culturas sociais e de personalidades diferentes uma das outras. No processo de autoavaliação o professor deve considerar algumas perguntas investigativas  para ter êxito no seu diagnostico e atender de forma versátil cada um destes alunos. A versatilidade não é uma tarefa fácil para o professor, que deve começar por conhecer o perfil de cada um dos seus alunos no que diz respeito à personalidade.

As personalidades são iguais ao número de seres humanos que existem. Segundo o foco de atenção todas as pessoas podem ser introvertidas (grifo nosso) que são aqueles que são orientados de forma subjetiva, retraídas, preferem atividades mais solitárias, são cautelosas, que gostam do convívio social mais evitam aproximação ou Extrovertidas (grifo nosso), que são as pessoas que tem foco no mundo externo, que agem de forma impulsiva e que gosta de ação, fazendo ou falando. Quanto a receber informações as pessoas [podemos substituir por alunos- grifo nosso] podem ser classificadas em intuitiva (grifo nosso): que se preocupa com o significado da informação, planeja mais do que executa, busca novas soluções, são preocupadas e detalhistas e gostam de evitar conflitos ou as pessoas ( alunos) podem ser Dedutiva( grifo nosso) são pessoas práticas e realistas, sabem o que querem, são lideres, confiantes, determinadas, animadas, brincalhona e carismática. Ainda podemos ter as seguintes classificações: introvertidos ( Fleumáticos e melancólicos) e Extrovertidos( coléricos e Sanguíneos). Os fleumáticos são os pacifistas, os diplomatas, não ofendem, não rebatem, não argumentam, são calmas, tranquilas e confiáveis. São perfeccionistas e com senso de justiça acurado. Melancólicos: são auto disciplinados, idealistas, perfeccionistas, que agem de forma temperamental, fica quase sempre na teoria e não parte para a prática, gosta de analisar os outros, são leais e abnegados. Os coléricos: são altamente produtivos, gostam de negócios, são tiranos e iracundos, usa os outros como escada, trampolim para conseguir seus objetivos, não tem empatia, tem repugnância a lágrima, são otimistas e visionários, mas é muito orgulhoso, acha que está sempre certo. Sanguinários: são pessoas falantes, são amigos, responsivos, compassivos e generosos, inquietas, desorganizadas exageradas e inseguras, costuma ser fantasioso e espalhafatoso. As pessoas são diferentes e precisam ser respeitadas em sua individualidade. Resumo do livro seu casamento pode ser feliz, Decival & Eloína, pag 22 à 24.

A última frase da citação acima é o primeiro passo para a versatilidade de um professor na sala de aula. Descobrindo a personalidade de cada um de seus alunos, a próxima tarefa do professor é conhecer seu meio social, sua cultura, seu histórico familiar e partir daí adaptar os conteúdos de modo que cooperem para a aprendizagem de cada um deles.  A nova tarefa do professor com este modelo de aula é conciliar os conceitos teóricos do conteúdo com a prática cotidiana vivenciadas por eles, transformando o que antes era uma educação Bancaria para uma educação libertadora. A citação abaixo mostra a diferença entre os dois tipos:

Na lógica da Educação Bancária o currículo mantém uma concepção epistemológica arraigada de no empirismo, através de uma escola tradicional, onde o saber é fechado e o educando é concebido como aquele que recebe a transferência do conhecimento e de informações. Cabendo ao professor o papel ativo, opressor, visão epistemológica de transferência de informações e fatos, cultura do silêncio e do falso saber. E ao aluno cabe o papel passivo, oprimido, depósito. Nesta visão de Educação Bancária os conteúdos são automaticamente desligados da situação existencial do aluno. A comunicação é unilateral. E a Metodologia Didática  é a exposição oral pelo professor, teoria antidialógica, onde o opressor encontra sua possível ação, ou seja uma relação de poder  unilateral.  A avaliação tem como função, neste contexto,  selecionar, classificar, contabilizar.Em contrapartida Freire propõe a Educação Libertadora ou Problematizadora, nela  o educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa. Tornando-se ambos os sujeitos do processo da construção do conhecimento. “Ninguém educa a ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, midiatizados pelo mundo. (Paulo Freire)”. Necessariamente a Educação Libertadora abre espaço ao diálogo, a comunicação, o levantamento de problemas, o questionamento e reflexão sobre o estado atual de coisas, na busca incansável por  transformação. Na Educação que ser quer ser Libertadora o aprender é um ato de conhecer a realidade. Na visão de Paulo Freire essa é uma prática política, que pode libertar o homem e a mulher de sua ignorância social e possibilitar, assim, a luta pelos direitos básicos, tornando-os capazes de pensar e analisar o mundo. Segundo Freire, a educação problematizadora visa a uma transformação por ser uma educação critica. Tanto o professor quanto aluno são midiatizados pelo mundo e pela realidade que o apreende e da qual extraem o conteúdo da aprendizagem.  Os conteúdos então,  passam a ser temas geradores extraídos da problematização da prática para despertar uma nova forma de relação com a experiência vivida. (Libânio). Sosa, Júlio, Paulo freire: educação bancaria versus educação libertadora, Disponível em: https://www.apostagem.com.br/2018/03/13/paulo-freire-educacao-bancaria-versus-educacao-libertadora/ > acessado em: 28/12/2018 as 10:20:56

Dos conceitos acima mencionados, a educação libertadora proporciona ao professor a possibilidade de interação com a sociedade atual em que a escola está inserida, interação que é modificada a todo instante, promovendo e estimulando conhecer o desconhecido através de conhecimentos prévios adquiridos pelo meio social e cultural. Com base ainda na citação, é preciso considerar que de uma forma especial, o professor da área de matemática necessita urgentemente aceitar o desafio de Autoavaliar, Diagnosticar e versatilizar seus domínios na matéria e atuar de maneira a formar cidadãos capazes de lidar bem com cálculos no dia-a-dia na sociedade brasileira, uma vez que a matéria é base para qualquer emprego e também para vida familiar e financeira do cidadão presente em toda sociedade e nas variantes culturas. Os assuntos devem ser correlacionados com a vida social dos estudantes ou de futuras profissões pretendidas por eles, de modo que ao deparar com situações reais eles possam aprender a manusear os conteúdos aprendidos e serem pessoas com melhores possibilidades de sucesso.

O ensino da Matemática deve acontecer numa perspectiva cultural voltada para a realidade dos alunos, tendo como objetivo possibilitar novas vivências sistematizadas de conhecimentos críticos e práticos. Para tal, é necessário um efetivo processo de transmissão, vivência e reflexão acerca dos conhecimentos promovidos pelo ensino da Matemática. No sentido de fazer entender as relações existentes entre a prática social global e a prática no ensino da Matemática, os alunos deverão ser gradativamente estimulados a praticar e refletir criticamente a respeito das possibilidades, limitações e mitos que se manifestam no âmbito da prática da Matemática. Dos santos, Jorge Batista,A matemática: dificuldades no processo ensino aprendizagem,  Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/matematica/a-matematica-dificuldades-no-processo-ensino-aprendizagem.htm > acessado em 28/12/2018 as 10:42:58

É fundamental para o professor de matemática ter como base da sua produção profissional o que a citação acima expõe, fazendo a diferença na execução da sua tarefa, com aulas extrovertidas e dinâmicas, onde aspectos cotidianos e sociais sejam relevantes.

Relatório de observação

Nossa pesquisa consistiu em observar a vida pratica do professor Hermevaldo Martins Da Silva, 30 anos, formado em licenciatura plena em matemática pela Universidade Metropolitana de Santos, em 2 colégios em que atuava na Bahia, para consolidar se de fato há mudança no ciclo de ensino em seguir as recomendações antes mencionada neste artigo. A pesquisa durou cerca de 3,5 anos e o resultado foi surpreendente. No inicio do 2° semestre de 2015, o professor começou atuar em uma escola particular, trabalhando com alunos dos 3 anos finais do Ensino Médio, e já na sua apresentação ele criou um questionário para conhecer seus recentes alunos, com perguntas criativas e que envolvia aspecto pessoal, cultural , social e estudantil de cada aluno.

O material foi recolhido e catalogado pelo professor, fazendo anotações importantes para cada aluno e entendendo a maneira peculiar e exclusiva de cada um pensar. Ainda no 1° dia de aula foi criado um grupo de watsapp para cada turma, todos chamados de matemática fácil acrescido da série e do ano letivo. A próxima etapa do professor foi criar um banco de perguntas para sua própria autoavaliação, de modo a responder diariamente após cada aula trabalhada nas turmas, extraindo erros e acertos. O passo seguinte era o planejamento de cada aula e em cada turma, levando em consideração as anotações sobre cada aluno e os erros cometidos por si mesmo nas aulas anteriores, de modo a não errar novamente, conciliando os conteúdos a serem abordados na aula com o perfil de pelo menos um dos estudantes.

No grupo de Watsapp, toda semana o professor postava um desafio que chamava atenção dos alunos, pois era semelhante a fases de um jogo, e quem respondia certo passava de fase recebendo outro desafio no número privado. Conforme passava o tempo, o professor era visto como um novo amigo e escudeiro de seus alunos, vivia laços de amizades intensas, pois cada turma acreditava na sinceridade do professor que ministrava suas aulas, correlacionando o que eles enfrentariam nas suas futuras escolhas, (e todas as turmas vindouras encaixaram neste projeto e processo).

No final de cada semestre o professor pedia para que fosse avaliado pelos seus alunos, indagando seus pontos fortes e fracassos e qual pratica deveria ser repensada ou alterada, de modo a obter mudanças essenciais no ano vindouro. No outro colégio, o professor utilizou de uma metodologia diferente, uma vez que seus alunos eram de anos iniciais de ensino fundamental, para eles, o professor preparava suas aulas com brincadeiras que envolvesse o assunto, de modo que eles aprendiam o conceito e o fundamento da abordagem da lição, perfazendo uma aula rotulada como dinâmica e atrativa, despertando nos pequenos alunos, que feliz, adquiria o gosto pela matéria, com aulas bem recreativas.

O ensino de matemática nas séries iniciais deve priorizar o avanço do conhecimento das crianças perante situações significativas de aprendizagem, sendo que o ensino por meio de jogos deve acontecer de forma a auxiliar no ensino do conteúdo, propiciando a aquisição de habilidades e o desenvolvimento operatório da criança. O jogo, além de ser um objetivo sociocultural em que a matemática está inserida, ele é uma atividade natural no desenvolvimento dos processos psicológicos básicos; supõe um “fazer uma obrigação externa e imposta”. Já que a aprendizagem da matemática está totalmente ligada à compreensão, isto é, apreensão do significado, os parâmetros curriculares nacionais (PCN’ S) solicitam que os jogos são fontes de significados, e, portanto, possibilitam compreensão, geram satisfação, formam hábitos que se estruturam numa pesquisa. (Brasil, 1998).Nunes,Maria Luciane Fidelis, Disponível em:  https://monografias.brasilescola.uol.com.br/matematica/a-aplicacao-dos-jogos-pedagogicos-nas-aulas-matematica-escola-ensino-fundamental.htm > acessado em: 31/12/2018 às 11:11:11

Com base na aplicação pratica do professor Hermevaldo, dos conceitos referentes a citação acima, Os alunos demonstravam prazer em assistir as aulas de matemática, uma vez que conseguia absolver o conteúdo e ao mesmo tempo se entreter durante as aulas, tendo um rendimento melhor na questão de aprendizagem e convivência, pois eram submetidos a brincar e estudar em grupo, aprimorando relacionamentos e cidadania. Cabe ressaltar que para submeter a esta nova metodologia, o professor precisa está atualizado com a geração do alunado, saber das musicas e gosto das crianças e adolescentes, seu linguajá, seus hobbys, a manusear as redes sociais que eles usam, é preciso uma atualização do mundo atual, pois o insucesso de muitas aulas está no fato de que costumes ultrapassados  e conceitos insignificantes de professores chocam com realidade do aluno. A citação abaixo reforça sobre esta tese, veja:

Os novos tempos exigem um padrão educacional que esteja voltado para o desenvolvimento de um conjunto de competências e de habilidades essenciais, a fim de que os alunos possam fundamentalmente compreender e refletir sobre a realidade, participando e agindo no contexto de uma sociedade comprometida com o futuro. Grandes desafios se descortinam a nossa frente. O maior deles diz respeito à descoberta de construções que permitam desenvolver nos estudantes, a confiança nas suas capacidades de criar, de construir e reconstruir a fim de que o aluno se plenifique a partir de competências e habilidades e, não mais, somente, através de conhecimentos.  Hamze, Amélia, disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/gestao-educacional/professor-mundo.htm > acessado em 31/12/2018 às 12: 10: 21.

O professor contemporâneo deve ser interdisciplinado, capaz de estabelecer relação da sua matéria com outras áreas de conhecimentos, transformar conhecimentos prévios de alunos em desenvolvimento cognitivo critico, sem deixar de enfatizar a construção do saber, é notável entender que o melhor professor na atualidade, principalmente na área de matemática, não é aquele que sabe tudo da matéria em que se habilitou, mas aquele que consegue fazer sua matéria sobressair em todo conhecimento demonstrado em qualquer outra manchete. O professor precisa saber lidar com toda situação que discorre ao seu redor, e saber tirar proveito daquilo que está na moda.

CONCLUSÃO

Com base nas teorias apresentadas e da observância pratica das aulas do professor Hermevaldo, é coerente afirmar que o processo de autoavaliação do professor de matemática no ensino básico é fundamental para impactar a educação brasileira, uma vez que os resultados apresentados são positivos tanto para alimentação do ego do professor quanto para os alunos que por ele foi ensinado, alcançando com esse método a aprendizagem dos seus alunos como a amizade  e a aproximidade com familiares destes alunos, uma vez que há maior interação aluno x professor x família, pais que se sentem  agradecidos por filhos mais comprometidos e dispostos a prosseguir na carreira acadêmica, em profissões que os orgulham. 

Percebe se ainda uma crescente satisfação  cotidiana do educador, que é demonstrada a cada nova aula, com  um preparo psicodidático maior, errando sempre menos e acertando sempre mais. Outro resultado confirmado está na visibilidade que a escola adquire com os profissionais que utilizam dos conceitos e aspectos que a autoavaliação proporciona, pais e alunos comentam da importância dos conteúdos e da metodologia do professor, despertando na sociedade estudantil a curiosidade de fazer parte da escola e de ser aluno de um destes professores, que na visão da sociedade passa ter status elevado de sabedoria e respeito. Pode ainda comprovar que as aulas se tornam mais atrativas, com índice menor de falta, uma vez que a matemática passa a ser também entretenimento.

O que negativamente fica registrado na pesquisa, de forma geral, é o fato da falta de tempo que o professor tem para preparar de forma versátil as aulas, existem as sobrecargas de aulas e as várias turmas de série diferentes, geradores de diferentes conteúdos para um só dia,  atrapalhando a construção revisada de cada aula e de cada assunto. Conforme abservado resta esperar que, os professores de matemática adquira como habito o processo de autoavaliação na sua carreira Magistral, reformulando seus conceitos metodológicos que é uma ferramenta eficaz para melhorar o desempenho didático da sua profissão, garantindo uma melhor educação, de modo que aquilo que forem aprendidos pelos alunos, fiquem registrados pelas lembranças de abordagens que ele mantém do dia em que o professor de forma atrativa apresentou o conteúdo a turma, e que o professor através de sua invenções de abordagens, seja capaz de fazer a diferença para os alunos na sociedade e nos seus futuros empregos ou qualquer outra situação onde a matemática seja essencial.

Este projeto trouxe grande beneficio de aprendizagem para seu autor, e revelou de forma positiva que vale a pena submeter a conhecimentos anteriormente pesquisados, reajustar a didática, pois o sucesso vem para aqueles que vão a busca dele.

REFERÊNCIAS

Marques, José Roberto, a importância da autoavaliação profissional. Disponível em: https://www.ibccoaching.com.br/portal/comportamento/a-importancia-da-autoavaliacao-profissional/ > acessado em 28/12/2018 as 09:52:35

Resumo do livro , Decival & Eloína, pag 22 à 24.

Sosa, Júlio, PAULO FREIRE: Educação Bancária versus Educação Libertadora. Disponível em: https://www.apostagem.com.br/2018/03/13/paulo-freire-educacao-bancaria-versus-educacao-libertadora/ > acessado em: 28/12/2018 as 10:20:56

Dos santos, Jorge Batista, Matemática: As dificuldades no processo de ensino-aprendizagem no ensino médio do Colégio Estadual Dr. Jessé Fontes. Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/matematica/a-matematica-dificuldades-no-processo-ensino-aprendizagem.htm > acessado em 28/12/2018 as 10:42:58

Nunes, Maria Luciane Fidelis,aplicação dos jogos pedagógicos nas aulas de matemática da escola do ensino fundamental Antonio Bonfim em Maribondo AL, Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/matematica/a-aplicacao-dos-jogos-pedagogicos-nas-aulas-matematica-escola-ensino-fundamental.htm > acessado em: 31/12/2018 às 11:11:11

Hamze, Amélia, professor e o mundo contemporâneo, disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/gestao-educacional/professor-mundo.htm > acessado em 31/12/2018 às 12: 10: 21.


Publicado por: HERMEVALDO MARTINS DA SILVA

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.