Não posso perder essa!!!
Cotidiano de Silvia Letícia Carrijo de Azevedo Sá.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
- No juizado de pequenas causas. Hei rapaz não pode entrar de bermuda. Há ta! Vou trocá-la, desculpe. - Ok!- te espero retornar, ao chegar não precisa retornar a fila.
- O celular toca. Hei não pode usar celular aqui, a menos que esteja no silencioso e não pode atendê-lo. Pó ta achando o que? Falou da bermuda troquei agora meu amigo mais chegado, ai não, to fora de te lugar. Assim não entro. No silencioso, como vou ouvir os manos chamar, e não atender, vão achar que estou esnobando. To noutra.
- meu caro, são normas do recinto, é apenas para não causar confusão nem muito barulho. O juiz precisa deste silêncio. – há fala pro juiz que fui.
A causa foi desdobrada a revelia, preferiu o celular à causa pleiteada. Vai dizer: que absurdo desligar o celular só um pouquinho, que diferença faz? Muita para todos. Quer outra situação engraçada presenciada por mim. (estou colecionando fatos de celular, são ótimos)
- pregando, o celular não para de tocar. Quando dá um tempo pergunto: alguém tem um celular, noventa por cento levanta e mostra o celular, e volto a perguntar quem está em pé, ligado? Só escutei em coro. SIIIIIIIMMMM. Não perdi a oportunidade e respondi: - então desligue, por favor, está me incomodando falar com ele disputando minha atenção. (sorri é claro para não parecer o mais chato do mundo).
O clima muda quando se desliga o celular. Tem toque musical, uns sem definição, rock, fank, e vira aquela orquestra desarmônica.
E para finalizar a minha garfe, é claro. Chequei na igreja de tênis para ficar quieta num canto. O pastor vem e diz: pastora, por favor, tome o seu local a frente. Nem lembrei do celular, quando pisei no púlpito, quem começa a tocar, e numa altura terrível. O meu celular. Que vergonha. Desliguei e fiquei com aquela cara de tacho, afinal eu quem mais falo e deixo o meu ligado.
Amo tecnologia e que venha mais, só que devemos observar se ela não está incomodando o outro e não está nos separando do contato pessoal, cara a cara com o próximo.
Até a próxima...
Silvia Letícia Carrijo de Azevedo Sá
leticiacarrijo@oi.com.br
Publicado por: silvia leticia carrijo de azevedo sá
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