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Análise do livro Capitães da Areia

Crônica romântica de Jorge Amado, problemas sociais brasileiros, literatura nas cinzas, polêmica...

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Análise do livro Capitães da Areia de Jorge Amado e os problemas sociais narrado na história

Jorge Amado, Escritor da Crônica Romântica Capitães da Areia publicada no de 1937 mostrou vários problemas sociais brasileiro nesta obra literária. Além de reclamar a liberdade de religião de uma forma discreta, pois nos anos 30 a religião católica era a única reconhecida pelo governo. Algumas pessoas confirmam essa tese simplesmente porque Jorge Amando quando eleito deputado no ano de 1946 colocou no congresso nacional a lei que permite a liberdade de religião no Brasil.

Os Problemas sociais de capitães da areia mostra desde uma “trombadinha a um corrupto”. Jorge Amando denunciou maltratos de crianças e adolescentes que vivem em reformatórios, usando personagens como a costureira Maria Ricardina e o padre José Pedro. Denunciou a criminalidade brasileira no personagem Querido de Deus e outros.

A análise do autor a sociedade dos anos 30 mostra que nada foi feito para melhora a educação e segura nacional nos anos de hoje. A alguns anos atraz as autoridades tentava esconder a origem do crime organizado e dizia que este tipo de crime não existia sabemos que o crime organizado existe. Capitães da Areia mostra o crime organizado em capítulos como o “Ponto Das Pitangueiras” quando as crianças abandonadas criam um plano para entra em uma casa Para trocar um embrulho, Jorge Amando detalhou com precisão como esses grupos de jovens delinqüentes agiam nas ruas da Bahia na década de 30 descrevendo em paginas cheias de uma beleza que se destaca por causa da dramaticidade e lirismo que em poucas vezes igualados na literatura universal.

Literatura nas cinzas

O livro Capitães da Areia já foi palco de muitas polemicas que fez este livro ser um dos mas apreciado no mundo.

A polemica deste livro vem desde que foi lançado quando autoridades da ditadura incineraram 808 livros da primeira edição de capitães da Areia com a desculpa que o livro era uma forma de expandir o Credo Vermelho isto aconteceu no dia 17 a 19 de novembro de 1937 na “frente da escola de aprendizes Marinheiros” na cidade de salvador. O “comandante da sexta Região militar, os livros apreendidos e julgados como simpatizantes do credo comunista, a saber: 808 exemplares de Capitães da Areia, [...]”.

Hoje existe pessoas que falam que a desculpa do livro de Capitães da Areia ser uma forma de expandir o Credo comunista ou Vermelho não são suficiente. Para eles o real Motivo foi à ousadia de Jorge Amado que discretamente denunciou a vida dos meninos de rua, os maltratos que essas crianças tinham nos reformatórios, a coragem de falar sobre as religiões existente no Brasil e a denuncia do abuso do poder publico, isso fez a ditadura agir rapidamente para o livro não ser publicado.

Tentativa em vão das autoridades, pois no ano de 1944 uma nova edição do livro foi lançada, Atualmente a editora Record traduziu para os seguintes idiomas alemão, espanhol, francês, grego, húngaro, italiano, norueguês, polonês, romeno, russo e tcheco.

A edição preparada pela editora Record foi orientada pelo próprio Jorge Amado dando mais qualidade ao livro.

Fonte bibliográfica

Capitães da Areia 104ª edição ( 63ª edição Record) traduzido em alemão, espanhol, francês, grego, húngaro, italiano, norueguês, polonês, romeno, russo e tcheco. todos os direitos de tradução e adaptação. Copyright © by Jorge Amado, rua alagoinhas, 33, Rio de vermelho, 41940-620, SSA, Bahia, Brasil.


Publicado por: Lucas Peixoto Dantas

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