Manuel Antônio Álvares de Azevedo foi um escritor do ultra-romantismo, cujas obras se baseavam em Alfred de Musset, Lord Byron e Chateaubriand. Escrevia poemas, contos todos centralizados na maioria das vezes na morte. Suas escrituras são sempre baseadas em frustrações amorosas, críticas à vida social, exaltação dos sentidos e sua situação, fugindo da realidade, buscando o amor, buscando a vida boêmia, o vício, a morte, a palidez, a noite e a mulher.
É considerado o pai da prosa gótica no Brasil que relata o vampirismo, o satanismo, o amor, a morte, retratando sempre um ambiente noturno. Teve tuberculose pulmonar e faleceu em 25 de abril de 1852 às 17:00. Durante o enterro, seu poema “Se Eu Morresse Amanhã!” foi lido por Joaquim Manoel de Macedo, escritor de “A Moreninha”.
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que dove n'alva
Acorda a natureza mais loucã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
É considerado o pai da prosa gótica no Brasil que relata o vampirismo, o satanismo, o amor, a morte, retratando sempre um ambiente noturno. Teve tuberculose pulmonar e faleceu em 25 de abril de 1852 às 17:00. Durante o enterro, seu poema “Se Eu Morresse Amanhã!” foi lido por Joaquim Manoel de Macedo, escritor de “A Moreninha”.
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que dove n'alva
Acorda a natureza mais loucã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!