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A Menininha

A menininha da praça.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Era Sexta- feira, um dia em que o Sol ficou envergonhado de raiar e o céu nublado e   nostálgico começou a dominar os céus de Hórus. Estava lá sentada num banco clássico do século XVI em plena praça com arvores enormes e esplendidas uma garotinha aparentemente com pele branca e vistosa olhava fixamente para o bendito horizonte.

A menininha ficou hipnotizada o dia inteiro, no mesmo banco e na mesma  praça, sem se incomodar com o clima frio e  rigoroso da pior estação do ano Europeu. O mas surpreendente de tudo era o sorriso que com facilidade derrubava o mau humor do inverno.

Incomodado com aquela situação perturbadora, um senhor com aparência fraca e cabelos brancos, cujo tempo o pintou. Aproximou-se lentamente da menininha misteriosa. Chegando até a menina  ele lhe fez uma pergunta, que infelizmente foi retórica. Num movimento rápido e indiferente ele pegou o seu velho e bom óculos de grau. Colocando em sua face enrugada ele percebeu que a menina não passava de uma escultura de mármore com um alto padrão de requinte..

A inveja e a luxúria se estalaram na ingênua praça, que num ato confiante e vingativo fez a linda menininha se quebrar em 1000 pedaços. O velho se espantou e deu 3 pulos para trás. Ah! Ele mal sabia que a tola menina então era o próprio pecado em débito com a inveja e principalmente com a luxúria.


Publicado por: gabriel barreto

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