DIVERSIDADE LINGUÍSTICA: O IMPACTO DO MULTILINGUISMO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA.
Breve análise sobre a diversidade linguística e o impacto do multilinguismo na sociedade contemporânea.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
DIVERSIDADE LINGUÍSTICA: O IMPACTO DO MULTILINGUISMO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Linguistic Diversity: The Impact of Multilingualism on Contemporary Society
Diversidad Lingüística: El Impacto del Multilingüismo en la Sociedad Contemporánea
Braz, Sabrina Ingrid Ferro
Graduanda no Curso de Arquitetura e Urbanismo no Centro Universitário Paraíso- UniFAP.
RESUMO
O artigo aborda a importância do aprendizado de idiomas estrangeiros na sociedade contemporânea, visando explorar seus benefícios profissionais, cognitivos, sociais e culturais. Os cursos de idiomas são programas educacionais projetados para ensinar indivíduos a falar, compreender, ler e escrever em uma língua estrangeira específica. Eles são oferecidos por uma variedade de instituições, como escolas de idiomas, instituições de ensino superior, centros de línguas, entre outros, e podem abranger uma ampla gama de níveis de proficiência, desde iniciantes até avançados. O objetivo da pesquisa é analisar criticamente o desenvolvimento das escolas de línguas estrangeiras em Juazeiro do Norte, CE, considerando seu papel na integração cultural e educacional da região. A metodologia envolveu uma revisão bibliográfica abrangente, análise de dados históricos e uma pesquisa empírica na escola de idiomas Improve Inglês, localizada em Juazeiro do Norte, com foco em compreender seu formato de ensino inovador. Os principais resultados destacam a importância do multilinguismo no mercado de trabalho globalizado, os desafios históricos e contemporâneos do ensino de idiomas estrangeiros no Brasil, o impacto positivo do intercâmbio cultural no aprendizado de idiomas e a influência da arquitetura escolar no processo educacional. O estudo ressalta a necessidade de políticas educacionais e estratégias pedagógicas inovadoras para fortalecer o ensino de línguas estrangeiras, promover a integração cultural e preparar os alunos para os desafios de um mundo globalizado e multicultural, destacando a importância da colaboração entre instituições educacionais, comunidades locais e setores governamentais para alcançar esses objetivos de forma eficaz e sustentável.
Palavras-chave: Idiomas. Ensino. Cultura
ABSTRACT
The article discusses the importance of learning foreign languages in contemporary society, aiming to explore their professional, cognitive, social, and cultural benefits. Language courses are educational programs designed to teach individuals to speak, understand, read, and write in a specific foreign language. They are offered by a variety of institutions, such as language schools, higher education institutions, language centers, among others, and can cover a wide range of proficiency levels, from beginners to advanced. The research objective is to critically analyze the development of foreign language schools in Juazeiro do Norte, CE, considering their role in the cultural and educational integration of the region. The methodology involved comprehensive literature review, analysis of historical data, and empirical research at Improve Inglês language school, located in Juazeiro do Norte, focusing on understanding its innovative teaching format. The main results highlight the importance of multilingualism in the globalized job market, the historical and contemporary challenges of foreign language teaching in Brazil, the positive impact of cultural exchange on language learning, and the influence of school architecture on the educational process. The study emphasizes the need for innovative educational policies and pedagogical strategies to strengthen foreign language teaching, promote cultural integration, and prepare students for the challenges of a globalized and multicultural world, highlighting the importance of collaboration among educational institutions, local communities, and government sectors to achieve these objectives effectively and sustainably.
Keywords: Languages. Teaching. Culture
RESUMEN
El artículo aborda la importancia del aprendizaje de idiomas extranjeros en la sociedad contemporánea, con el objetivo de explorar sus beneficios profesionales, cognitivos, sociales y culturales. Los cursos de idiomas son programas educativos diseñados para enseñar a los individuos a hablar, entender, leer y escribir en un idioma extranjero específico. Son ofrecidos por una variedad de instituciones, como escuelas de idiomas, instituciones de enseñanza superior, centros de idiomas, entre otros, y pueden abarcar una amplia gama de niveles de competencia, desde principiantes hasta avanzados. El objetivo de la investigación es analizar críticamente el desarrollo de las escuelas de idiomas extranjeros en Juazeiro do Norte, CE, considerando su papel en la integración cultural y educativa de la región. La metodología implicó una revisión bibliográfica exhaustiva, análisis de datos históricos y una investigación empírica en la escuela de idiomas Improve Inglês, ubicada en Juazeiro do Norte, con el objetivo de comprender su formato innovador de enseñanza. Los principales resultados destacan la importancia del multilingüismo en el mercado laboral globalizado, los desafíos históricos y contemporáneos de la enseñanza de idiomas extranjeros en Brasil, el impacto positivo del intercambio cultural en el aprendizaje de idiomas y la influencia de la arquitectura escolar en el proceso educativo. El estudio enfatiza la necesidad de políticas educativas innovadoras y estrategias pedagógicas para fortalecer la enseñanza de idiomas extranjeros, promover la integración cultural y preparar a los estudiantes para los desafíos de un mundo globalizado y multicultural, resaltando la importancia de la colaboración entre instituciones educativas, comunidades locales y sectores gubernamentales para alcanzar estos objetivos de manera efectiva y sostenible.
Palabras clave: Idiomas. Enseñanza. Cultura
DIVERSIDADE LINGUÍSTICA: O IMPACTO DO MULTILINGUISMO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Introdução
Antes de tudo, é importante compreender a origem da linguagem, embora ainda não se saiba ao certo o que ocorreu. Existem teorias, como a de Charles Darwin, um naturalista do século XIX, renomado por sua teoria da evolução das espécies, propôs em 1871 a hipótese de que a linguagem surgiu através da imitação dos sons dos animais e da natureza, em sua luta pela sobrevivência. Essa imitação teria sido um primeiro passo na formação de padrões sonoros significativos, os quais evoluíram para formas primitivas de comunicação (PICKERING, 2011).
Com o tempo, a linguagem evoluiu para além da imitação de sons naturais, desenvolvendo-se em sistemas de símbolos e significados compartilhados que permitiram a comunicação de conceitos abstratos e complexos. O surgimento da escrita e da linguagem escrita ampliou ainda mais a capacidade humana de comunicar e registrar informações, instigando avanços significativos no conhecimento, na cultura e na civilização (VESCO, 2009).
Hoje, mais que nunca, tornou-se evidente a relevância de adquirir proficiência em línguas adicionais, dada a expansão contínua da interconectividade e a crescente diversidade global. A habilidade de se expressar em múltiplos idiomas não só desbloqueia um leque de possibilidades profissionais, mas também estimula o crescimento pessoal, intelectual e intercultural dos sujeitos (SORIA, 2012).
No Brasil, ao longo do tempo, tem sido visível a interação entre os âmbitos político e acadêmico na criação das políticas linguísticas, desde a colonização até os dias de hoje. Essa interação se destaca na abordagem das questões relacionadas à diversidade, que muitas vezes são relegadas a um segundo plano nas políticas educacionais. As dificuldades no ensino de línguas estrangeiras em instituições, principalmente públicas, surgem devido à escassez de recursos para promover um ambiente físico apropriado para a aprendizagem, estratégias de incentivo aos estudantes e formação adequada dos professores, comprometendo a oferta e qualidade do ensino (ARCHANJO, 2015).
Nesse contexto de desenvolvimento educacional, a cidade de Juazeiro do Norte, localizada no estado do Ceará e sendo a principal cidade do Cariri cearense, tornou-se um polo educacional que atrai estudantes de várias cidades vizinhas em busca de oportunidades. Essa migração estudantil colabora para o crescimento acadêmico e o desenvolvimento socioeconômico da cidade. Com o aumento da demanda por educação, surge espaço para ampliar diversos setores, incluindo o ensino de idiomas estrangeiros, com a abertura de novas instituições (QUEIROZ; SILVA, 2018).
Problemática
Apesar do crescente reconhecimento da importância do aprendizado de idiomas estrangeiros, ainda nos deparamos com desafios consideráveis com a valorização e na formulação de estratégias para um ensino competente. A necessidade de tornar o processo de aprendizagem mais envolvente e motivador para os alunos, além de superar bloqueios linguísticos, representa uma prioridade. O ambiente físico onde ocorre o aprendizado também cumpre uma função relevante, influenciando diretamente na experiência educacional dos estudantes.
Objetivos
Objetivo Geral
Conduzir uma pesquisa sobre o valor e necessidade do aprendizado de línguas estrangeiras na vida cotidiana, destacando seu impacto na formação individual, na ampliação das perspectivas profissionais e no estímulo ao desenvolvimento educacional, abordando também a relevância de uma arquitetura escolar otimizada para um ensino mais eficiente.
Objetivos Específicos
1) Analisar a evolução do ensino de línguas estrangeiras no Brasil, desde o período colonial até os dias atuais, destacando os principais marcos e problemas enfrentados.
2) Averiguar a evolução das instituições de ensino de línguas estrangeiras em Juazeiro do Norte, Ceará, analisando sua inclusão cultural e impacto na comunidade.
3) Examinar a influência do intercâmbio cultural na aquisição de idiomas, destacando os ganhos para o crescimento linguístico, cultural e pessoal dos envolvidos.
Metodologia
A pesquisa utilizará uma abordagem qualitativa, envolvendo revisão bibliográfica, análise documental e estudo de caso. Serão revisadas fontes acadêmicas e documentos históricos para contextualizar o tema e embasar a análise. Além disso, serão conduzidas entrevistas e pesquisas de campo para coletar dados sobre o ensino de línguas estrangeiras em Juazeiro do Norte, buscando compreender os desafios enfrentados e os impactos culturais dessas instituições.
A importância do aprendizado de outros idiomas na sociedade contemporânea
Aprender novas línguas é essencial na sociedade atual, proporcionando benefícios pessoais e profissionais que melhoram a qualidade de vida dos indivíduos. As pessoas que falam línguas fluentemente têm uma probabilidade significativamente maior de se beneficiar de uma variedade de oportunidades de carreira e de se tornarem mais empregáveis em um mercado de trabalho mais globalizado e competitivo. De acordo com um estudo do British Council (2019), 75% dos empregadores acreditam que possuir funcionários fluentes em outras línguas é absolutamente necessário devido à crescente influência da economia global e do multilinguismo nos negócios, turismo e domínios tecnológicos.
O aprendizado de novas línguas também oferece vantagens pessoais significativas. Em termos cognitivos, aprender e usar vários idiomas exercita o cérebro de uma forma única, promovendo maior flexibilidade cognitiva, criatividade e habilidades de resolução de problemas. De acordo com Dewaele e Li (2020), pessoas multilíngues tendem a ter melhor desempenho em tarefas cognitivas complexas devido à alternância de linguagem, que estimula diferentes regiões do cérebro.
Do ponto de vista social, o domínio de idiomas adicionais facilita a comunicação e a interação com pessoas de diferentes origens culturais. Isso promove a compreensão intercultural, a empatia e o respeito pela diversidade. Ao aprender idiomas estrangeiros, os indivíduos têm a oportunidade de mergulhar em diferentes culturas, entender suas perspectivas e tradições, e construir pontes entre diferentes comunidades. Essa habilidade de comunicação intercultural é essencial em um mundo que se torna cada vez mais globalizado e diversificado (SARMENTO, 2001).
Culturalmente, ser multilíngue possibilita a apreciação de diversas literaturas, mídias e expressões artísticas, permitindo que aqueles fluentes em vários idiomas explorem livremente obras literárias, filmes, músicas e outras manifestações culturais em sua forma autêntica. Além disso, saber falar línguas estrangeiras possibilita que os indivíduos desfrutem de eventos culturais internacionais, como mostras de cinema, exposições de arte e espetáculos teatrais, aumentando sua vivência cultural e enriquecendo sua vida pessoal (CAVALCANTI, 1999).
Em relação a exemplos concretos, podemos notar os efeitos benéficos na vida das pessoas em diferentes setores. Um exemplo é um profissional de negócios que, ao falar vários idiomas, consegue ampliar sua rede de contatos a nível global e negociar de maneira mais eficiente com clientes internacionais. Do mesmo modo, um turista que possui conhecimento em diferentes idiomas consegue se comunicar sem dificuldades em diversos países, desfrutando ao máximo suas viagens e se envolvendo de forma mais genuína com as culturas locais (HORA et al., 2019).
Reconhecer o efeito do multilinguismo no desenvolvimento das habilidades sociais e emocionais das pessoas é fundamental. Ter habilidade em se comunicar em vários idiomas melhora a confiança, a autoestima e a capacidade de se ajustar a diversas situações e ambientes. Isso é crucial em um mundo que valoriza a diversidade e a capacidade de se relacionar com pessoas de diferentes origens. No ambiente educacional, o multilinguismo tem uma importância significativa (CAVALCANTI, 1999).
Em resumo, o aprendizado de idiomas estrangeiros é transformador, abrindo portas para oportunidades profissionais e experiências culturais, enquanto impulsiona o desenvolvimento pessoal e habilidades cognitivas, interculturais e sociais. Essa habilidade beneficia os indivíduos e promove um mundo mais conectado, inclusivo e compreensivo, contribuindo para a construção de uma sociedade mais harmoniosa e valorizando a diversidade.
O surgimento e evolução do ensino de línguas estrangeiras no Brasil
Durante o período colonial no Brasil, a abordagem no ensino de línguas refletia as dinâmicas sociais e culturais da época. Os colégios administrados pelos jesuítas, que tinham como foco principal a formação de sacerdotes e a catequese dos indígenas, adotavam uma metodologia que enfatizava a repetição e imitação das línguas latina e portuguesa. Os exercícios de aprendizagem incluíam leitura, escrita, soletração e práticas religiosas, como rezar. Contudo, essa abordagem muitas vezes desmotivava os indígenas, criando um ambiente de tristeza e falta de interesse nos colégios dos padres (MACIEL; NETO, 2008).
Por outro lado, fora do ambiente educacional formal dos colégios jesuítas, a necessidade de comunicação com povos de diferentes origens étnicas e linguísticas estimulou os primeiros esforços para o ensino de novas línguas de forma mais informal e descentralizada. Esse ensino ocorria principalmente em circunstâncias comerciais e diplomáticas, onde comerciantes, diplomatas e outros agentes buscavam aprender e ensinar línguas estrangeiras para facilitar a comunicação e as transações comerciais em um ambiente com nacionalidades distintas (OLIVEIRA, 2015).
Houve uma evolução no ensino de línguas durante o período imperial no Brasil, especialmente nas últimas décadas do século XIX. A reforma de Antônio Carlos de 1841 estabeleceu a presença de várias línguas antigas e modernas no Colégio D. Pedro II, mas somente em 1857, com a reforma do Marquês de Olinda, houve preocupação com a metodologia de ensino das línguas vivas estrangeiras (HELB, [s.d]).
Nesse cenário, o método histórico-comparativo ganhou destaque, sendo adotado principalmente no Colégio D. Pedro II no Rio de Janeiro e influenciando outras províncias do império. Essa abordagem representou uma renovação nos estudos linguísticos no Brasil, sob a influência de pensadores como Max Müller, Franz Bopp e Darmesteter. No entanto, a metodologia tradicional ainda predominava no ensino das línguas clássicas, o que impactava indiretamente o ensino das línguas estrangeiras, que ocupavam um lugar importante na educação brasileira da época (MATTOS, 2015).
Com o estabelecimento da Primeira República, por volta de 1889, o ensino de línguas estrangeiras começou a ser formalizado em escolas específicas, para atender à crescente necessidade por aprendizado em idiomas de outras nações. Nesse período, houve um destaque para a importância de aprender novos idiomas como uma forma de integrar o Brasil na situação mundial, promovido pelo crescimento do comércio internacional e das relações diplomáticas (MAGALDI; SCHUELER, 2009).
No entanto, a política educacional da época nem sempre favorecia plenamente o ensino. Por exemplo, houve momentos em que a carga horária da disciplina foi reduzida em 50% e sua obrigatoriedade foi questionada, refletindo uma visão limitada sobre a importância das línguas estrangeiras no currículo escolar (SILVA; SOARES, [s.d.]). Mesmo com algumas reformas no sistema educacional ao longo do tempo, como a criação da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1961, o método tradicionalista de ensino baseado na gramática ainda predominava (Figura 01).
Figura 01: sala de aula no Brasil há 100 anos.
Uma mudança significativa ocorreu com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1971, que representou um retrocesso ao desvalorizar as línguas internacionais no currículo escolar. Essa lei as reduziu a "títulos de acréscimo", refletindo uma postura de falso nacionalismo que buscava evitar a influência cultural de outras nações. Isso resultou em uma diminuição da importância atribuída ao ensino de idiomas nas escolas brasileiras, levando ao gradual desaparecimento dessas disciplinas do currículo (SILVA; SOARES, [s.d.]).
Na sociedade atual, a tecnologia desempenha uma função importante, proporcionando ferramentas e recursos digitais que complementam o estudo. Plataformas online, aplicativos móveis, realidade virtual e inteligência artificial entregam oportunidades para resolver os desafios enfrentados na educação e para melhorar a eficácia do aprendizado. Repassar abordagens pedagógicas e políticas educacionais é preciso para garantir a relevância e eficácia do ensino. Isso inclui a valorização da inclusão de idiomas estrangeiros desde as séries iniciais, o que pode ser facilitado e enriquecido pelo uso da tecnologia (LANDIM, [s.d]).
Outrossim, a diversidade linguística e cultural do Brasil oferece uma vantagem única para o ensino de idiomas. A riqueza de línguas indígenas, a herança cultural afro-brasileiro e a presença de comunidades imigrantes colaboram para um ambiente educacional com trocas culturais entre grupos diversos, estimulando a interação e respeito mútuo. Valorizar e celebrar essa diversidade pode enriquecer ainda mais o ensino de línguas estrangeiras, proporcionando aos alunos uma compreensão mais ampla e aprofundada do mundo ao seu redor (CAVALCANTE; FONTENELE, 2020).
Em síntese, a história do ensino de línguas estrangeiras no Brasil é complexa e está sempre evoluindo. Enfrentando os desafios e tirando proveito das oportunidades pela situação atual, uma nação pode consolidar sua posição como um país globalmente conectado e preparar sua população para os desafios e oportunidades de um mundo cada vez mais interdependente e multicultural.
O desenvolvimento das escolas de línguas estrangeiras na cidade de Juazeiro do Norte, Ceará
Localizada no sul do estado do Ceará, Juazeiro do Norte representa a diversidade e a rica história que caracteriza o Nordeste brasileiro (Figura 02). A evolução das escolas de línguas estrangeiras em Juazeiro, reflete uma trajetória de crescimento e integração cultural que acompanhou o desenvolvimento da própria cidade ao longo do tempo. Fundada originalmente como uma pequena vila agrícola no século XIX, a cidade experimentou um notável crescimento durante o século XX, induzido por uma variedade de fatores que contribuíram para sua identidade e progresso, culminando na sua elevação à categoria de cidade em 1911 (SOARES, 2014).
Figura 02: Ilustração apresentando primeiramente todo o território brasileiro, em seguida o estado do Ceará e, por fim, a cidade de Juazeiro do Norte.
Um dos principais contribuintes desse desenvolvimento foi a chegada da estrada de ferro em 1926. Esse evento não só trouxe consigo progressos industriais e comerciais, mas também contribuiu para o impacto necessário na evolução da cidade para se tornar um importante centro urbano em crescimento. Esse período de rápida expansão trouxe novas oportunidades e desafios para a comunidade, incluindo a necessidade de um sistema educacional mais diversificado e abrangente para atender às demandas de uma população crescente e cada vez mais conectada globalmente (RODRIGUES, 2021).
Foi nesse contexto de mudança e progresso que as instituições de línguas estrangeiras se destacam como elementos importantes no campo educacional da área. Organizações renomadas, como o Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos (ICBEU), fundado em 1960, desempenharam um importante papel como pioneiras no ensino de idiomas estrangeiros na região. Essas instituições não apenas fornecem conhecimento linguístico, mas também se destacam no preparo dos alunos para enfrentar os desafios de um mundo cada vez mais diversificado (FIALHO; QUEIROZ, 2018).
A história das escolas de línguas estrangeiras em Juazeiro do Norte está ligada à evolução da educação na cidade. Desde os primeiros esforços educacionais na região, que datam da presença de missionários como o Padre Ibiapina e suas Casas de Caridade, até o estabelecimento de instituições formais de ensino no século XX, como as congregações religiosas e as escolas mistas, a educação sempre foi uma prioridade na comunidade juazeirense (BEZERRA, 2010).
A presença e o efeito das escolas demonstram o compromisso contínuo da comunidade com o progresso educacional e cultural. Elas exercem uma responsabilidade na formação dos cidadãos de Juazeiro, acrescentando valor à comunidade e contribuindo para sua conexão global. O aprendizado de idiomas não nativos não se limita apenas à obtenção de novas habilidades linguísticas, mas também encoraja a apreciação de diferentes culturas e perspectivas, incentivando a tolerância e o respeito à diversidade cultural, elementos essenciais (FIALHO; QUEIROZ, 2018).
Devido às dificuldades no aprendizado, ocorre a desistência. Quando os aprendizes se deparam com problemas significativos, como a complexidade da gramática, a dificuldade na pronúncia ou a falta de progresso perceptível, é comum que sintam desmotivação e frustração. Esses sentimentos podem levar ao entendimento de que o aprendizado do idioma é uma tarefa árdua e inalcançável, levando à desistência. Além disso, a falta de tempo, recursos ou oportunidades para praticar o idioma também pode contribuir para a decisão de abandonar o processo de aprendizagem (LOBO, 2014).
Foi conduzida uma pesquisa em uma escola de idiomas localizada em Juazeiro do Norte, com o objetivo de compreender seu formato de ensino. O Improve Inglês, inaugurado em 2019, oferece exclusivamente aulas de inglês. A escola disponibiliza duas salas com layouts diferentes, ou seja, a disposição e organização dos elementos físicos dentro das salas, como mesas, cadeiras, quadros e recursos audiovisuais, são projetadas para promover um contato mais eficaz com os alunos (Figura 03). Essa abordagem foi desenvolvida com o intuito de tornar o processo de aprendizagem mais envolvente, leve e divertido para os estudantes sentirem-se estimulados a continuar (PEDRO, 2017).
Figura 03: Layouts existentes das salas de aula da escola Improve Inglês.
Essa abordagem inovadora do Improve Inglês é um reflexo do compromisso do curso em proporcionar uma experiência de ensino diferenciada, que vai além da simples transmissão de conhecimento. A estrutura das salas, aulas adicionais com filmes, tira-dúvidas e conversação e a metodologia utilizada visam não apenas ensinar o idioma, mas também estimular a participação ativa dos alunos, incentivando o aprendizado por meio de experiências práticas e dinâmicas (AZEVEDO, 2002).
Dessa forma, o progresso das instituições de ensino de idiomas estrangeiros em Juazeiro do Norte demonstra o comprometimento do município com a educação, desde os tempos iniciais como uma comunidade agrícola até se tornar uma cidade. O Improve Inglês se destaca por sua abordagem inovadora, combinando diferentes formatos de ensino e estratégias pedagógicas, para estimular os estudantes a aprenderem e continuarem a estudar. As escolas de idiomas contribuem para o desenvolvimento educacional, cultural e econômico da região, solidificando Juazeiro como um polo de ensino de excelência.
O papel do intercâmbio cultural no aprendizado de idiomas
O intercâmbio cultural refere-se ao processo de troca de ideias, valores, tradições, costumes e perspectivas entre diferentes grupos culturais, geralmente através de interações diretas entre indivíduos ou comunidades de diferentes origens. Esse intercâmbio pode ocorrer por meio de diversas formas, como viagens, estudos no exterior, programas de imersão cultural, eventos culturais, colaborações artísticas, entre outros. O objetivo do intercâmbio é promover a compreensão mútua, o respeito e a apreciação das diversas culturas, contribuindo para uma maior diversidade e tolerância (PEIXOTO, 2005).
Essa imersão linguística abrange uma ampla gama de contextos, desde conversas informais com colegas até interações formais em ambientes profissionais ou acadêmicos, possibilitando uma aprendizagem abrangente e significativa. Os relatos de experiências de intercâmbio frequentemente ressaltam os benefícios consideráveis para o crescimento pessoal dos participantes. Ao vivenciar a vida cotidiana em um país estrangeiro, os intercambistas são desafiados a utilizar o idioma alvo em diferentes situações, o que os estimula a se adaptar rapidamente e aprimorar suas habilidades de comunicação (DIEHL, 2012).
Além do aspecto linguístico, o intercâmbio cultural é fundamental para fomentar a compreensão intercultural e a formação de cidadãos. Ao mergulhar em uma nova cultura, os intercambistas têm a oportunidade de aprender sobre tradições, costumes e valores diferentes dos seus próprios, favorecendo a tolerância e o respeito pela diversidade. Esta experiência de imersão cultural não somente amplia os horizontes dos participantes, mas também os capacita para lidar com os desafios longe do seu país de origem, onde a habilidade de se adaptar e compreender diferentes perspectivas é essencial. Segundo Morin (2002):
A cultura é constituída pelo conjunto dos saberes, fazeres, regras, normas, proibições, estratégias, crenças, valores, mitos que se transmite de geração em geração, se reproduz em cada indivíduo, controla a existência da sociedade e mantém a complexidade psicológica e social (MORIN, 2002, p.56).
O contato constante com a língua alvo, seja por meio de conversas cotidianas, participação em atividades acadêmicas ou convívios sociais, permite que os intercambistas absorvam o idioma de maneira natural e eficiente. Esse processo melhora a proficiência linguística e também aumenta a confiança dos participantes nas suas capacidades de comunicação, incentivando-os a buscar novas oportunidades e desafios tanto pessoais quanto profissionais (TAMIÃO, 2010).
Os benefícios do intercâmbio cultural não se limitam apenas ao desenvolvimento linguístico e cultural individual. Essa experiência também contribui para o enriquecimento das comunidades de origem dos intercambistas, ao trazer novas perspectivas, ideias e conexões culturais que podem ser compartilhadas e incorporadas em seus ambientes locais. De acordo com Pecequilo (2004):
As Relações Internacionais, portanto, nascem de uma necessidade específica das sociedades em pensar as realidades externas que as afetam, passando a interferir no encaminhamento destes processos de forma a administrá-los. Na prática, ainda que possam existir exceções, as sociedades estabelecem entre si trocas e contatos constantes da mais variada natureza e alcance, não existindo um pleno isolamento, o que leva a criação desta demanda pela compreensão do internacional (PECEQUILO, 2004, p.14)
Em resumo, o intercâmbio cultural no aprendizado de idiomas desempenha um papel crucial na formação de indivíduos globalmente conscientes, promovendo a comunicação intercultural, a tolerância e o respeito pela diversidade, e capacitando os participantes a se destacarem em um mundo cada vez mais interligado e multicultural.
A importância da arquitetura escolar no ensino de idiomas
A correlação entre o ambiente físico e o aprendizado de línguas estrangeiras tem uma influência considerável no processo educacional. Estudos têm demonstrado que o ambiente escolar executa uma função significativa no desempenho acadêmico dos estudantes e na sua motivação para aprender. Quando se trata do ensino de línguas, essa relação se torna ainda mais relevante, pois a linguagem é uma habilidade que pode ser influenciada por fatores ambientais. Uma arquitetura escolar bem planejada pode criar um ambiente propício ao aprendizado, estimulando o engajamento dos alunos e facilitando a absorção do conteúdo linguístico (MELO, 2012).
A ausência de uma arquitetura escolar bem planejada pode representar uma considerável para o ambiente educacional. A inadequação pode impactar negativamente o bem-estar dos alunos e dificultar o processo de aprendizado. Instalações desatualizadas, falta de espaços apropriados para diferentes atividades educacionais e infraestrutura deficiente podem criar bloqueios físicos e emocionais para os estudantes, causando a ineficácia do ensino e aprendizagem, limitando a capacidade dos professores de implementar metodologias distintas e interativas (SANTANA,2010).
Um dos elementos-chave de uma arquitetura escolar eficiente é a iluminação adequada das salas de aula, ela cumpre um papel relevante, influenciando diretamente o ambiente de aprendizagem e o bem-estar dos alunos e professores. Uma iluminação apropriada não se limita apenas a fornecer luz suficiente para as atividades diárias, mas também considera aspectos como a qualidade da luz, a distribuição correta nos espaços, a minimização de ofuscamentos e reflexos, e o aproveitamento da iluminação natural sempre que possível. Ademais, a iluminação pode ser utilizada em ambientes acolhedores e estimulantes, contribuindo para a concentração e produtividade (AZERÊDO; SILVA, 2019).
O estudo inicial conduzido pelo grupo Pacific Gas e Electric Company na California (1999) revelou que crianças que frequentavam salas de aula com maior incidência de luz natural e janelas mais amplas apresentaram um progresso cerca de 20% mais rápido em habilidades de matemática e leitura. Uma pesquisa posterior abordou também aspectos como conforto térmico, qualidade do ar e medidas acústicas, além da influência da luz natural, porém, os resultados destacaram a complexidade da questão, evidenciando que a luz natural pode ter tanto efeitos benéficos quanto adversos no processo de aprendizagem.
Além da iluminação adequada, os espaços de convivência oferecem oportunidades valiosas para interações sociais informais, como nas cafeterias, áreas de recreação e salas de estudo em grupo. Esses ambientes possibilitam um cenário propício para que os estudantes pratiquem as línguas estrangeiras em circunstâncias reais de comunicação, fortalecendo suas capacidades de conversação e compreensão. Assim, a união entre espaços de convivência e o ensino de idiomas cria uma colaboração benéfica que favorece a experiência educacional dos estudantes (CARVALHO, 2008).
Pode-se observar escolas ao redor do mundo que têm investido em arquitetura inovadora para aprimorar o processo de ensino e aprendizagem. Algumas escolas adotam designs modernos e funcionais, incorporando tecnologia, mobiliário ergonômico e espaços flexíveis que se adaptam às necessidades dos alunos e dos professores. Essas escolas criam ambientes estimulantes que incentivam o desenvolvimento de habilidades linguísticas e interculturais de forma holística (RODRÍGUEZ, 2019).
A Escolinha do Clube Pinheiros, situada em São Paulo e concebida pela renomada Firma Arquitetura em colaboração com a Oficina Aberta no ano de 2017, é um exemplo notável de projeto arquitetônico inovador voltado para o público infantil (Figura 04). Nessa pequena escola, é possível observar a presença abundante de luz natural e ventilação, salas interconectadas e espaços verdes, todos esses elementos foram planejados para estimular e aprimorar o processo de aprendizagem das crianças (ARCHDAILY BRASIL, [s.d.]).
Figura 04: Imagem da Fachada Oeste da escola com vista para a sala de aula.
De acordo com Dóris Kowaltowski (2011), a funcionalidade e a ergonomia na arquitetura escolar são elementos importantes no ambiente educacional. A funcionalidade diz respeito ao planejamento cuidadoso dos espaços, garantindo que sejam propícios às atividades educacionais, como salas de aula bem distribuídas e equipadas facilitando a interação entre alunos e professores. A ergonomia foca em criar ambientes de trabalho e produtos que se adaptem às características físicas e cognitivas dos usuários, promovendo conforto, segurança e eficiência.
Em suma, a arquitetura escolar desempenha um papel fundamental no ensino de idiomas, proporcionando um ambiente propício ao aprendizado e ao desenvolvimento integral dos alunos. Ao investir em espaços bem planejados, iluminados e adaptados às necessidades dos estudantes, as escolas podem maximizar o potencial de ensino-aprendizagem e preparar os alunos para os desafios de um mundo globalizado e multicultural.
Considerações finais
Este estudo representa uma breve análise sobre a importância do aprendizado de novos idiomas na sociedade atual, com foco especial no contexto brasileiro e em Juazeiro do Norte. Na área educacional de línguas estrangeiras no Brasil, nota-se um percurso complicado, com progressos importantes e obstáculos ao longo da evolução da educação do país. Embora tenham feito avanços, como a implementação do ensino formal de línguas durante a Primeira República, também foram observadas restrições, como a falta de valorização de línguas estrangeiras em certos momentos.
O progresso das instituições de ensino de línguas em Juazeiro do Norte demonstra o envolvimento da população com o desenvolvimento educacional e cultural. No entanto, existem obstáculos à resistência na aprendizagem devido a dificuldades linguísticas e falta de interesse, destacando a importância de implementar estratégias para incentivar a permanência de estudantes em cursos de idiomas.
Finalmente, é importante ressaltar a importância do ensino cultural e da estrutura das escolas no ensino de idiomas estrangeiros. Estar imerso em uma cultura diferente e estabelecer um ambiente favorável ao aprendizado são essenciais para o progresso das habilidades linguísticas, interculturais e pessoais dos estudantes, o que pode motivar novas abordagens e métodos inovadores no ensino de línguas estrangeiras.
Portanto, o estudo contribui para o campo de estudo do ensino de línguas estrangeiras, oferecendo uma análise dos benefícios, desafios e oportunidades associados ao aprendizado de idiomas em diferentes contextos. Suas conclusões e recomendações têm o potencial de influenciar políticas educacionais, práticas pedagógicas e pesquisas futuras, contribuindo assim para a melhoria contínua do processo de ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras.
REFERÊNCIAS
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Publicado por: Sabrina Ingrid Ferro Braz
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