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Aplicativos para Dispositivos Móveis nas Empresas

Estudo sobre os conceitos em torno dos dispositivos móveis e do contexto mobile, como por exemplo Mobile Commerce.

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Resumo

O presente artigo tem o objetivo de mostrar alguns conceitos em torno dos dispositivos móveis e do contexto mobile - como o Mobile Commerce –, apresentando pesquisas realizadas comparando o acesso à internet no Brasil e no mundo através desses dispositivos e dos computadores, mostrando possível mercado consumidor para as empresas que desejam ter um aplicativo para o seu negócio. Integrando as formas de negócio junto ao contexto mobile, as empresas poderão ter maior aproximação com o cliente e deixar ele por dentro das ofertas e lançamentos dos produtos, além de ter destaque e credibilidade ao se ter um aplicativo.

Palavras-Chave: Dispositivos. Apps. Mobile Commerce. Aplicativos Móveis.

Introdução

Para Rita (2016), os computadores são aparelhos que possui muitas funcionalidades em si, mas falham em questão de mobilidade, fazendo com que os usuários optem por dispositivos que ofereçam mais mobilidade e praticidade. Com a entrada dos smartphones no mercado, as empresas têm a oportunidade de desenvolver e implementar novas técnicas e estratégias no contexto mobile. Através dos dispositivos móveis, as empresas poderão garantir uma melhor experiência para o usuário, melhorando a flexibilidade e eficiência e garantindo melhor usabilidade nos seus serviços fornecidos.

Para tanto, o presente tema a ser tratado será: Aplicativos para dispositivos móveis nas empresas. Tem-se como problema de pesquisa apresentar alguns parâmetros, como Mobile Commerce para as empresas que desejam ter um aplicativo. Tem-se como objetivo geral, mostrar que as empresas podem ramificar os meios de vendas, levando para os dispositivos móveis. Como objetivo específico, mostrar que o contexto mobile agrega valores ao usuário. Como justificativa, tem-se o grande crescimento do acesso à internet através dos dispositivos móveis – tendo um público alvo mais próximo. O resultado pretendido com este trabalho será gerar informação e conhecimento para as empresas que desejam investir neste ramo.

Aplicativos e Dispositivos Móveis

Os dispositivos móveis eletrônicos surgiram para melhorar o acesso à internet e a mobilidade dos dispositivos, pois não era cabível carregar para os lugares um computador de mesa no bolso de uma calça. Junto com os dispositivos móveis, surgiram também as aplicações móveis - no qual são softwares - onde tem diversas finalidades, como: compras online, transferência bancária, armazenamentos em nuvem, jogos, serviços de entrega, notícias diárias, dentre outros fins.

Um aplicativo móvel é um sistema desenvolvido para ser instalado em um dispositivo eletrônico móvel - como tablets e smartphones. Os aplicativos são normalmente conhecidos como “Apps” - a sigla “App” é uma abreviatura de “Application”, que significa “Aplicação” em português. Segundo Rita (2016), os Apps são instalados nos dispositivos móveis através de lojas online, como Google Play ou App Store - plataformas que são denominadas como Marketplace. Alguns aplicativos disponíveis podem ser baixados de forma gratuita, outros não. O número de downloads de Apps está em forte crescimento. Essa tendência está associada à venda de smartphones, que também teve seu crescimento devido à redução de preço.

Melhorias

Para as empresas que desejam ter o seu próprio aplicativo para que seja feita a divulgação do seu negócio e poder aproximar-se mais dos seus clientes, os aplicativos móveis dispõem de algumas melhorias e benefícios para as empresas. Para Picoli (2017), algumas dessas melhorias estão na: redução de custos operacionais - onde as operações que antes eram realizadas na empresa passam a ser funcionalidade do aplicativo -, fortalecimento da marca - onde o usuário poderá compartilhar o aplicativo, fazendo com que a marca seja espalhada ou reconhecida - , e ter um canal de comunicação direta com o cliente - onde o aplicativo poderá notificar ao cliente quando os produtos estarão com promoção e quando haverá novos lançamentos.

Mercado

Atualmente, pesquisas feitas comparando o acesso à internet via dispositivos móveis e computadores revelam um grande aumento do primeiro, de acordo com a pesquisa realizada de 2009 a 2016 em todo o mundo pela StatCounter. Segundo a StatCounter (2016), o tráfego combinado de smartphones e tablets atingiu os 51,2%, enquanto o de desktops caiu para 48,7% no ano de 2016.

Para Gomes (2016), a Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada em 2014 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que 23,1% das residências brasileiras acessam a internet via celular, deixando para trás os computadores, com apenas 17,4%. Nesse contexto, fica visível que as pesquisas realizadas mostram que há grande crescimento de mercado consumidor nessa área, no qual as empresas poderão investir nessa modalidade atraindo mais consumidores para os seus negócios.

Mobile Commerce

Empresas que possuem presença na web podem pensar que sua loja online é compatível para dispositivos móveis, mas é bem provável que não seja. Nesse caso, deverá ser criado uma versão do site - ou plataforma web - original com a finalidade de acomodar em um dispositivo com tela menor. Da mesma forma aplica-se ao aplicativo mobile. O objetivo é que o cliente o encontre através do próprio smartphone para realizar uma compra ou adquirir um serviço, garantindo que o aplicativo – ou site – tenha boa usabilidade e ofereça uma boa experiência ao usuário, fazendo com que ele se sinta satisfeito em interagir com a aplicação.

Conceito

Se E-commerce é o comércio eletrônico - a compra por meios online -, então M-commerce é o comércio móvel - a compra por meios online através de dispositivos móveis. A web móvel não se trata só de compras ou vendas em dispositivos móveis, ela é voltada para o consumidor que está em movimento, é sobre um público que está envolvido em um contexto de mobilidade. “Sendo assim, M-commerce é o uso de ferramentas e táticas de mobilidade tanto para criar um novo canal de vendas, como parte integrante da jornada do usuário nos canais de vendas existentes.” (E-COMMERCEBRASIL, 2012, p. 2).

Aplicações

A medida que os meios de comunicação e a tecnologia evoluem, aumenta a difusão das aplicações móveis e estas se tornam mais sofisticadas. No contexto do M-Commerce, pode ser destacado algumas aplicações, como: Mobile Banking, onde os dispositivos são usados para fazer operações bancárias, como transferências, extratos e pagamentos; tem-se a compra móvel, onde é possível a compra – e venda - de produtos ou serviços através dos dispositivos móveis, tendo atendimento personalizado de acordo com o seu perfil; tem-se também o armazenamento em nuvem móvel, onde é possível acessar documentos, fotos, vídeos e músicas através de aplicativos que armazenem esses dados na nuvem.

Com isso, para Felber, Brun e Gessi (2012) além das aplicações, o mobile commerce dispõe de características como: Ubiquidade – onde a aplicação pode alcançar o usuário de qualquer lugar -, personalização – onde o usuário pode ter conteúdo que seja de acordo com o seu perfil – e flexibilidade – no qual envolve o contexto de mobilidade.

Considerações Finais

Pode-se observar neste artigo que o objetivo de relatar o mercado no contexto dos dispositivos móveis e apresentar o aumento significante no número de dispositivos que tem acesso à internet, mostrando que as empresas podem ramificar o seu negócio para este meio de vendas, foi alcançado. Apresentando também alguns conceitos em torno das aplicações e dispositivos móveis, como também na abordagem dos conceitos e aplicações do Mobile Commerce, conclui-se que as aplicações móveis auxiliam as empresas a terem mais visibilidade no mercado, visando um contato mais próximo com o cliente e facilitando o entendimento dos seus gostos e oferecendo ofertas e serviços personalizados para os mesmos.

Referências

E-commerce Brasil. Guia de estudos sobre Mobile Commerce. Disponível em: https://www.ecommercebrasil.com.br/wp-content/uploads/2012/06/POCKET_mobilecommerce.pdf. Acesso em: 26 mai. 2019.

FELBER. D.; BRUN, A. M. R.; GESSI. N. L. M-Commerce: A Revolução Digital. Revista FEMA Gestão e Controladoria, Santa Rosa, ano 2, n. 2, p. 64-79, jul./dez.2012. Disponível em: http://www.fema.com.br/sitenovo/wp- content/uploads/2016/09/4%C2%AA-Edi%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-VOL.2-N%C2%BA2-2012.pdf. Acesso em: 13 mar. 2019.

GOMES, Helton Simões. Smartphone passa PC e vira aparelho no 1 para acessar internet no Brasil. Disponível em: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2016/04/smartphone-passa-pc-e-vira-aparelho-n-1-para-acessar-internet-no-brasil.html. Acesso em: 7 mai. 2019.

PICOLI, Cristian. Aplicativos móveis: entenda por que a empresa deve investir nisso. Disponível em: http://blog.atmdigital.com.br/aplicativos-moveis-entenda-por-que-a-empresa-deve-investir-nisso/. Acesso em: 18 mai. 2019.

RITA, Inês Gomes. A influência das aplicações móveis na percepção da imagem de marcas comerciais – a perspectiva dos consumidores. 2016. Dissertação (Mestrado em Marketing Digital) – Universidade Europeia, 2016. Disponível em: https://comum.rcaap.pt/handle/10400.26/14350. Acesso em: 13 mai. 2019.

Statcounter. Mobile and tablet internet usage exceeds desktop for first time worldwide. Disponível em: http://gs.statcounter.com/press/mobile-and-tablet-internet-usage-exceeds-desktop-for-first-time-worldwide. Acesso em: 7 mar. 2019.


Publicado por: Cicero Romão Fernandes da Cruz

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