Formação dos Modernos Estados Nacionais
Formação dos Modernos Estados Nacionais, Estados Nacionais, poder absoluto dos reis, absolutismo, idade média, história.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
A Formação dos Modernos Estados Nacionais
Os Estados Nacionais evidenciaram características próprias no seu processo de construção e se consolidaram em tempos diferenciados. Enquanto a França e a Inglaterra em meados do século XV possuíam fronteiras definidas e governo próprio, a Itália e a Alemanha ainda eram fragmentadas, só vindo a se construir como unidade política no terceiro quartel do século XIX. As bases de formação dos Estados Modernos remontam ainda à Época Medieval, no período conhecido como Baixa Idade Média (séculos XI-XV).
Entende-se por Monarquia Absolutista o sistema de governo em que "o rei, encarnando o ideal nacional, possui de direito e de fato os atributos da soberania: poder de decretar leis, de fazer justiça, de arrecadar impostos, de manter um exército permanente, de nomear funcionários, de julgar os atentados contra o bem público e, em especial, a autoridade real por meio de jurisdições de exceção emanadas do seu poder de justiceiro supremo."
Para a organização de seus reinos, os soberanos valeram-se das antigas práticas feudais e, por meio delas, avançaram para a criação de instituições políticas modernas. Aperfeiçoaram os tribunais de justiça através de funcionários capacitados; criaram um corpo de oficiais dispondo de militares permanentes; instituíram diversas formas de impostos; expandiram as fronteiras nacionais e concentraram as propriedades descentralizadas politicamente num único reino sob a autoridade absoluta do soberano.
Os reis ocuparam-se da prática da justiça, pois esta era a grande aspiração das populações camponesas contra a violência da nobreza e contra o perigo de perderem suas terras. Para isso, dedicaram especial atenção à organização das leis escritas, inspirando-se nas tradições romanas.
O Poder Absoluto dos Reis
A autoridade do rei foi sendo reconhecida e reforçada pelas doutrinas de teóricos que justificavam o poder absolutista dos reis.
Vale ressaltar que absolutismo não é tirania. "Trata-se de um regime político-constitucional (no sentido de que seu funcionamento está sujeito a limites e regras preestabelecidas), não arbitrário (enquanto a vontade do monarca não é ilimitada) e, sobretudo, de tradições seculares e profanas."
Isto significa que, apesar de absoluto, o poder dos reis sofria algum tipo de controle, como, por exemplo, a observação dos costumes, valores e tradições da época.
Publicado por: guilherme
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