Casamento na Grécia antiga
Breve discussão sobre o casamento na Grécia Antiga.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
Ao longo dos séculos, as diferenças sociais se mostraram cada vez mais profundas, sendo possível observar como pobres e ricos vivem em mundos totalmente separados, ainda que numa mesma sociedade. Tal diferença está presente, por exemplo, no casamento. Diante disso, apresentarei as diferenças dessa união na Grécia antiga, a fim de compreender a sociedade daquele período.
De forma geral, os camponeses ou artesãos, que ocupavam uma camada da sociedade com menos poder aquisitivo, trabalhavam desde muito novos, portanto, casavam-se cedo. Já os homens que integravam a população mais abastada casavam-se tarde, geralmente o noivo servia o exército por um tempo antes.
Para os ricos, o casamento era considerado uma aliança entre “famílias de bem”, sendo acertado entre o pai da noiva e o noivo. Esses homens casavam-se perto dos 30 anos e as meninas entre 15 e 20 anos de idade. Entretanto, entre os pobres, a união não tinha tanta formalidade, sendo a diferença de idade entre os noivos pequena e a decisão pelo estabelecimento de um relacionamento talvez não fosse tomada somente pelo pai da noiva.
Nos casamentos abastados, as mulheres imediatamente ocupavam a posição de donas de casa, enquanto os homens, com seus mais de 30 anos de experiência, tendo combatido no exército, tornavam-se, além de maridos, professores de suas esposas.
As esposas eram somente parte da família do marido e seus laços, bem como o de seus filhos, seriam estritamente paternos, tratava-se de uma relação patrilinear, centrada somente nos antepassados do marido.
Na elite, o objetivo do casamento era a transmissão de herança, por isso esperava-se que a mulher tivesse muitos filhos, caso ela não engravidasse poderia ocorrer o divórcio. Para a camada mais popular, o casamento era um meio de continuar sobrevivendo, unindo-se com alguém para acumular forças.
Referências
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia. In: FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma: Vida pública e vida privada, cultura, pensamento, mitologia amor e sexualidade. São Paulo: Editora Contexto, 2001. p.09-63.
Publicado por: Luisa Chiele Silva
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