Apreciação Sobre a Primavera Egípcia
No fim, de dezembro, de 2010, uma série de protestos e levantes populares se espalharam, rapidamente, pelo mundo árabe.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
No fim, de dezembro, de 2010, uma série de protestos e levantes populares se espalharam, rapidamente, pelo mundo árabe, em especial, o Oriente Médio e Norte da África. É o caso de países como Tunísia, Líbia, Bahrein, Síria e Egito. Entre outros.
Após protestos e enfrentamentos violentos, governos autocráticos começaram a cair. Portanto, primavera árabe é o nome que se dá a essa onda revolucionária que vem sacudindo e derrubando tiranos dos países árabes. Em sendo assim, afinal, o que aconteceu no Egito?
No fim de janeiro, de 2011, os egípcios ocuparam ruas e praças para protestar contra a ditadura de Hosni Mubarack, que há três décadas ocupava o poder. Após intenso combate, entre as forças do ditador e revoltosos, cerca de 900 pessoas foram mortas. Mubarack caiu. Por um lado, é inegável o papel das mídias sociais para a derrubada do ditador.
Com a realização de eleições livres, Mohamed Mursi foi eleito o novo presidente. Ele preside o Partido da Liberdade e da Justiça, que é apoiado pela Irmandade Muçulmana. Por sua vez, aos poucos, o país tenta voltar à normalidade. Na atualidade, é fato que a imprensa tem maior liberdade de expressão.
Um processo inconcluso
No momento, no Egito, tudo está incandescente. Ou melhor, indefinido. Providências urgem: eleições regulares, investimentos em saúde e educação, geração de empregos, criação de indústrias, liberdade religiosa e garantia dos direitos femininos.
Está claro que os desafios de Mursi são enormes, afinal, o país vive, basicamente, da agricultura, do turismo e do petróleo. Sua população é de 82.536.770 milhões, sendo que a maioria (56%) vive no campo. O PIB é de cerca de US$ 215 milhões.
Em conclusão, os egípcios têm a oportunidade de mudar o rumo de sua história. Os ventos democráticos, que pedem democracia e liberdade, ainda sopram sobre o país e a região, afinal, é fato que a população quer qualidade de vida e esperança num futuro melhor. Isso é parte dos novos desafios a serem vencidos no Egito e demais países. Enfim, o processo revolucionário segue inconcluso e incandescente como brasa. (Ricardo Santos é prof. de História).
Publicado por: RICARDO SANTOS
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