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A Batalha de Jaxartes: Um confronto entre gregos e Citas

Análise sobre a Batalha de Jaxartes: Um confronto entre gregos e Citas.

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DESENVOLVIMENTO:

Após Alexandre derrotadar o Rei Dario lll na batalha de Gaugamela o Comandante persa, que era muito próximo de Dario, chamado Besus, planejou traí-lo com outros membros do conselho persa. Após assassinar o Rei persa Besus se proclamou como o novo rei da Pérsia. Alexandre marchou em busca de Dario, mas ao ser comunicado que este estava morto -e encontrar seu corpo- mandou que tratassem o rei com todas as honras e em seguida partiu atrás de Besus.

Quando no caminho de Besus este foi entregue pelos seus parceiros, e Alexandre enviou o General Ptolomeu para capturá-lo. Quando já em mãos gregas, Alexandre mandou chicote- lo e em seguida cortar suas orelhas e nariz- um costume persa- após estas punições, Besus foi crucificado.

Em meio a tal situação, as regiões da Bactria e Sogdiana entraram em revolta; Alexandre enviou o General Cratero juntamente com outros para sufocar a revolta mais ao sul, enquanto ele próprio ficaria de retornar as cidades mais ao norte, incluindo Ciropolís, fundada por Ciro l, o grande rei da Persia. Antes de atacar as cidades em revolta, Alexandre enfrentou forcas citas, pertencentes a tribo Saka, onde com suas tropas mais fortes, repeliu os nativos e sendo atingido por uma flexa na perna. Pouco tempo ao retornar, se deparou com a rebelião na Sogdiana. Enviando Pharnachus e Crátero para o sul, Alexandre rumou para Ciropólís com armas de cerco; mas com o uso de escadas Alexandre guiou seus homens para dentro da cidade, onde no violento confroto foi atingido por pedras na cabeça e no pescoço, ficando inconsciente. A cidade foi tomada acustas de oito mil mortos; outras cidades próximas se recusaram a continuar com a revolta e fugiram, sendo mortos posteriormente pelas tropas de cavalaria macedônicas.

ANTES DA BATALHA:

Após tais eventos Alexandre funda a cidade de Alexandria Escharte (uma das dezoito fundadas por ele). No entanto, o Rei tribal cita vê a presença dos macedônios como ameaça, principalmente pela fundação da nova cidade por Alexandre. E sob o comando de seu irmão, chamado Cartasis, o rei da tribo cita dos Sakas envia um exercito rumo às posições gregas.

 Os CITAS:

Oriundos das estepes do leste europeu e da Ásia os citas, possivelmente segundo históriadores, são os progenitores de diversos povos, tais como Hunos, mongois e sarmatianos. Vivendo de forma nômade, os citas nasciam sob o lombo dos cavalos. Tal costume de sobrevivência foi aperfeiçoado aos campos de batalha juntamente com o arco e flecha, usados de forma extremamente habilidosa durante as lutas com os cavalos em alta velocidade, sendo mantidosb presos pelas pernas do cavaleiro.

Se justifica a lenda das Amazonas pelos gregos devido ao conhecimento destas tribos, que possuiam mulheres como guerreiras e que eram habituadas a mesma vida dos homens em seus cabalos. A bravura do povo cita é conparada a sua brutalidade para com inimigos, pois segundo estudiosos muitos prisioneiros eram sacrificados e possivelmente comidos pelos tribais. Segundo Heródoto, um dos mais conhecidos históriadores gregos da antiguidade, o Rei Ciro l, fundador da dinastia Aquemenida (a mesma pertencente de Dario lll, derrotado por Alexandre) e fundador do império persa, teria morrido em batalha contra uma tribo semi-nômade cita conhecida como Mássagetas, cuja rainha destes, chamada de Tômris,  derrotou o rei persa em batalha, capturou-o e depois decapitou.

A BATALHA:

O exercito cita se aproximou de Alexandria Echartes; Alexandre resolver sair para enfrentá-los no outro lado do rio Jaxartes- situado onde hoje é Azerbaijão, Cazaquistão e Tajiquistão- pois assim afastaria uma ameaça de sua retaguarda enquanto avançava com seu exército e debelava forças persas remanescentes. Supostamente houve um encontro para negociações, o que não resultou em nenhum desfecho - e, segundo consta, o mensageiro cita teria advertido Alexandre de uma derrota comprometedora-. Não se sabe a configuração dos Citas, mas se imagina que eram todos guerreiros mostados a cavalo com arcos e flechas, como de costume deste povo. As tropas com Alexandre seriam sua cavalaria de companheiros e tropas leves, pois não há menção de suas falagens.

Os números de cada lado são desconhecidos, mas supõe-se a mesma quantidade: Alexandre com tropas gregas e macedônicas totalizando cerca de 15.000 homens; e Cartasis com uma força de 15 ou 16 mil guerreiros Sakas. Alexandre mandou fazer jangadas para atravessar o rio Jaxartes, enquanto ordenou que as catapultas atirassem contra a cavalaria Cita para impedir que matassem os soldados que cruzavam o rio. Os tiros das catapultas afastavam os o cavaleiros, com os estilhaços atingido cavalos e cavaleiros. Os primeiros soldados a desembarcarem montavam uma espécie de muro protetor dos demais que estavam avançando atrás; o pânico instalado nas tropas citas, sobretudo nos cavalos  que rilinchavam com o caos.

As catapultas pararam de atirar para não atingirem os seus, a proteção aos que avançavam estava nas mãos dos primeiros a desembarcar, em posição de joelhos e com escudos em guarda contra as flechas da cavalaria Cita, que possuiam o arco composto, extremamente forte e muito mais letal que o dos gregos. Não se sabe se ouve baixas gregas neste momento, mas é possível que alguns foram atingidos no abdômen ou nas pernas -há possibilidade de algumas flechas terem perfurado e estragado seus escudos com a força do arco composto. Quando a segunda linha grega chegou a margem junto estava Alexandre com sua cavalaria e demais tropas de infantaria leve; Alexandre resolvel arriscar alguns homens coml parte de uma tática: emviou cerca de mil infantarias para atacar o centro cita, forçandos a cercar os gregos por completo. É provável, pelo terreno arrido e quante que uma grande cortina de fumaça combrio o campo, restando aos que estava muito atrás ouvir o sons da cavalaria Cita cavalgando ao redor dos gregos enquanto atiravam flechas

Ao ver seus homens cercados por completo Alexandre deu inicio ao próximo passo ao investir com suas cavalarias de companhia e as demais ligeiras em linha; as forças dos flancos gregos cercaram os citas, atacando-os. O provavel que o auge da batalha estava em curso, com muito mais forte a confusão da batalha, principalmente pela dureza de atacar os cavaleiros Sakas - se sabe que estes estavam muito avançandos com o uso do metal em suas armas e armaduras-. E a grossa poeira do campo de batalha, os gritos dos guerreiros e orelinchar dos cavalos de ambos os lados!, tudo comprometia as ordens dadas, pois se tornavam inaudível qualquer comando em meio ao caos. O provavel que os corneteiros das tropas de Alexandre soavam para mater a ordem. Com a forte experiência dos macedônicos os citas não obtiveram grandes feitos, tombando no campo, ou sendo pisoteados pelos cavalos - sobretudo os que corriam sem direção e sem cavaleiros.

Vendo a luta perdida, Cartasis recuou; quando  luta estava acalmada, e a batalha praticamente vencida, Alexandre decidiu voltar para o acampamento,- segundo o historiador Rufos Alexandre ainda estava se recuperando da flechada na perna, das pedradas e de uma diarreia que estava sofrendo possivelmente devido a água local. Mesmo que estivesse em condições, não seria viavel avançar mais, pois ja estava anoitecendo e os tribais poderiam emboscar os gregos, pois conheciam melhor o lugar montanhoso.

As baixar são desconhecidas, mas estima-se que entre os Citas morreram cerca de 1200 e com centenas de prisioneiros; as baixas de Alexandre são de aproximadamente 150 mortos e milhares de feridos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

O confronto entre gregos e Citas significou um importante avanço para Alexandre, que com a vitória obteve a segurança da retaguarda de seu exército conforme rumava para leste das terras orientais, o que culminaria na Índia futuramente. A luta entre os dois povo foi um confronto além da guerra greco- persa, pois diferente do que representado pelos históriadores Alexandre teve diversas outras batalhas para travar além das vitórias que ficaram famosas no devorrer da campanha, como em Issos e Gaugamela.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

www.livius.org/articles/battle/jaxartes-329-bce/

King and generals/ battle of Jaxartes 2020

QuIntus Rufus,Historiae Alexandri Magni, "Histories of Alexander the Great".

Escrito e publicado por André Pereira da Silva


Publicado por: André Pereira da silva

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