Golpe de Pinochet no Chile

Muitos dizem que Augusto Pinochet foi um estrategista de primeira quando o assunto foi derrubar o atual presidente do Chile, Salvador Allende. Outros só acham que ele se aliou com as forças certas e soube o momento de se declarar presidente do Chile.

Antes do golpe

O presidente Allende sobe ao poder após inúmeras reuniões, por conta da percentualidade da votação para a presidência. A ideia do presidente era revolver o Chile a um regime socialista, a mesma ideia que seu adversário tinha Radomiro Tomic.

Porém após a posse, Allende acaba por perder um pouco do controle, a segurança não é mais a mesma e grupos extremistas começam seus conflitos em plenas ruas chilenas. Em 73 o presidente então pede o estado de sitio, que é recusado pelo até então Comandante Chefe das Forças Armadas, Carlos Prats.

O golpe em si

O golpe aconteceu em 73 pela união das Forças Armadas e a Marinha e teve a cabeça de Pinochet somente após diversas reivindicações de esposas de alguns generais e Prats abre mão de sua posição. Durante toda a operação, Altamirano é avisado quanto ao golpe e aposta em um discurso fervoroso para incendiar os chilenos, avisando de que o país viraria um segundo Vietnã heroico.

No dia 11 de setembro de 1973, as 7 horas da manhã, Allende se encaminhou para La Moneda e se instalou lá. O local foi incendiado durante os conflitos, onde Pinochet liderava as operações e por volta das 9 horas o mesmo já transmitia via rádio os últimos acontecimentos e o que estaria por vir.

As ultimas informações são de que, o Palácio de La Moneda foi invadido por volta das 14 horas e encontrando Allende em seus aposentos, o mesmo pedindo a evacuação do pessoal e não aguentando a pressão, o mesmo teria empunhado uma metralhadora e atirado contra o próprio queixo cometendo assim suicídio. Alguns acreditam que ele tenha sido executado.

Por volta das 18 horas, a Junta Militar anunciava seu governo no país e que o "estado de guerra" estava decretado.