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THEATRO SÃO PEDRO

História e a importância do Theatro São Pedro no Rio Grande do Sul, como patrimônio cultural e o Projeto de Normann.

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RESUMO

Este trabalho tem como objetivo apresentar a história e a importância do Theatro São Pedro no Rio Grande do Sul, como patrimônio cultural. Apontando como foi o seu projeto inicial, passando por sua construção e reforma bem como a chegada da Dona Eva Sopher e, como se encontra o teatro nos dias atuais.

Palavras-chave: Teatro; Patrimônio Cultural; São Pedro.

1. INTRODUÇÃO

O teatro em si teve origem na Grécia no século VI a.C., surgindo das festas dionisíacas realizadas em homenagem ao deus Dionísio, deus do vinho, do teatro e da fertilidade. Então começam a surgir os prédios teatrais gregos, que eram construções ao ar livre, formadas em encostas para facilitar a construção de arquibancadas. O prédio teatral grego era formado, basicamente, da seguinte estrutura: arquibancada, orquestra, thumelê, proscênio e palco. A arquibancada era feita de pedras e sua utilização pelos cidadãos gregos era democrática, dali todos podiam assistir com a mesma qualidade de visão às peças a serem exibidas. A orquestra era o espaço central circular, onde o coro formado por dançarinos se apresentavam. O thumelê era uma pedra fincada no centro da orquestra, destinada as oferendas para o deus Dionísio. O proscênio destinava-se ao corifeu, líder do coro, era o espaço entre o palco e a orquestra, o palco construído inicialmente de madeira e mais tarde em pedras, era o espaço destinado à exposição dos cenários e para troca de figurinos e máscaras. Podemos encontrar nos dias de hoje os diferentes vestígios desta cultura artística em nosso teatro contemporâneo, basta apenas um estudo aprofundado e por diferentes olhares estéticos e culturais.

2. O SONHO DO TEATRO NA PROVINCIA DE SÃO PEDRO DO RIO GRANDE DO SUL

Em meados de 1833, doze cidadãos da alta sociedade porto alegrense,  contendo cada um dez ações de cem mil réis, formaram uma associação e endereçaram o memorial ao Presidente da Província, pedindo consentimento para elaborar o plano de edificar um teatro com o nome de Theatro São Pedro de Alcântara.  Assim sendo o então Presidente da Província Manoel Antônio Galvão emitira uma carta de título de doação de um terreno de 968m² na praça principal no centro de Porto Alegre e que, segundo o arquiteto e historiador Riopardense de Macedo, o mesmo solicitou um projeto à Corte Imperial nos moldes dos grandes centros europeus. O projeto, em estilo neoclássico, teria vindo do Rio de Janeiro com outro projeto, gêmeo, para a Casa de Câmara.

As obras do teatro estavam sob a responsabilidade do construtor João Batista Soares da Silveira e Souza e do tesoureiro da Associação, Manoel Domingues da Costa, entretanto, elas são paralisadas ainda nos alicerces, de 1835 a 1845, devido a Revolução Farroupilha.

Após o fim da Revolução, as obras do teatro são retomadas por uma nova sociedade, comandas por Antônio Joaquim da Silva Mariante apoiado pelo Presidente da Província, Duque de Caxias, que reconhece a importância da construção de um teatro público para cidade, sendo que as demais casas de espetáculos que existiam na época eram particulares.

Em 1847, a Assembleia concede a atual sociedade um empréstimo no valor de dezesseis contos de réis para o termino da construção do teatro, entretanto a sociedade organizada por Mariante abdica do gerenciamento da obra, oferecendo a compra dos alicerces, já concluídos, para o governo.

Em 1849, o atual Presidente da Província, Francisco José de Souza Soares D’Andréa promove então uma nova sociedade por ações, os alicerces são arrematados e o engenheiro e arquiteto alemão Georg Karl Phillip Theodor Von Normann é encarregado de elaborar um novo projeto, bem mais audacioso em suas dimensões, do que o projeto original.

2.1 O PROJETO DE NORMANN

Normann tinha um prazo curtíssimo para desenvolver um novo projeto utilizando as fundações pré-existentes, tentou dar conta das injunções de um programa complicado, sobretudo devido às exigências de previsão de dependências, acessos e deslocamentos internos, de acordo com o escalão social do frequentador. Günter Weimer relata que:

"Normann [...] reservou o vestíbulo de entrada para o convívio da pequena burguesia e apenas um "panteon" para o convívio da alta burguesia (que alugava os camarotes) e da média burguesia (que era confinada nos balcões). Nos intervalos, esta podia descer ao "panteon" para admirar a indumentária das primeiras-donas da sociedade local. Cuidara Normann de prover as escadarias de acesso com grades de ferro batido para que a pequena burguesia pudesse ver o desfile nos corredores dos camarotes e para que ficasse em baixo, em sua condição social inferior, sem se misturar com as pessoas de "bem" da sociedade. Cuidadosamente canalizara o fluxo dos camarotes para o "panteon" passando diante das escadas para que os aspirantes-a-burguês, atrás das grades, pudesse se deslumbrar com a grandiosidade do desfile. E ao povo, à plebe rude, ficavam reservados os piores lugares nas galerias superiores - no galinheiro - como se dizia então. [...] Como se percebe, o projeto foi concebido dentro da melhor moral - moral burguesa, obviamente”.

O edifício, na sua linguagem clássica, é um modelo de sobriedade nobre na pureza de suas linhas e economia ornamental, a arcada do pórtico avançado, simétrico, identifica a entrada principal, emoldurado por arcos plenos, com divisão frontal tripartida com quatro pilastras iguais, alçado por um entablamento coroado pela balaustrada do terraço superior. As aberturas são bem amplas, dispostas ritmicamente e arrematas, na parte inferior, por delicadas balaustradas. No andar inferior estão coroadas por arcos plenos compondo, na fachada principal, com a arcada do pórtico. Já no andar superior, a verga da abertura é reta, mas as janelas são realçadas por pequenos frontões. Entretanto, o projeto e a sua realização não foram isentos de crítica na época, em opiniões consideradas por Athos Damasceno:

“O projeto e a construção do edifício foram acompanhadas de polêmicas e críticas ao arquiteto Filipe de Normann. Um de seus principais críticos foi o jornalista José Cândido Gomes. O teatro teria sido concebido sem a observação das regras arquitetônicas, de fora para dentro e não de dentro para fora. Erguidas as paredes externas, o arquiteto teria pensado na organização interna do teatro. [...] Para a cidade, o teatro se impunha pelo luxo de suas instalações e, especialmente, para o capricho de sua decoração interna, em cuja obra o cenógrafo Grasseli, auxiliado por Hermann Traub, pusera o seu talento, conseguindo deslumbrantes efeitos ornamentais [...]. Sobretudo o lustre central foi elogiado pelos cronistas: tudo inundado num banho claro de luz. O poder iluminativo dessa bela peça de cristal tornada assunto do público e da imprensa era grande (...).”

2.2 DA INAUGURAÇÃO AO ABANDONO

Então em 1855, com nova injeção de recursos, as obras são aceleradas e, em 27 de julho de 1858, é inaugurado o Theatro São Pedro sob a presidência de Ângelo Moniz da Silveira Ferraz, o Barão de Uruguaiana. Na ocasião, representou-se o drama “Recordações da Mocidade”. Nessa época, Porto Alegre já possuía 20 mil habitantes. No descampado que era a Praça da Matriz, destacava-se, majestoso Teatro, com o porte de uma verdadeira casa de espetáculos, oportunizando assim o vinculo artístico e cultural da Província e do Império. O próprio Conde d’Eu, passando pela cidade rumo a Uruguaiana, em 1865, ficou impressionando ao ver o teatro, achou-o muito grande, até mesmo desproporcional para o pequeno tamanho da cidade.

Em 1862 o teatro foi incorporado pela Fazenda Provincial, pois já estava necessitado de reformas e havia ainda as divida de sua construção, nesse mesmo ano o teatro tornou-se patrimônio cultural. Em 1866 as apólices que foram emitidas pela Diretoria Geral dos Negócios da Fazenda foram resgatadas. Durante muitos anos sua administração ficou a cargo de funcionários postos à disposição ou pessoas "reconhecidas pela sociedade", o teatro funcionava sem fins lucrativos.

Em 1873 o teatro foi declarado em estado de abandono. Logo em 1877 passa por uma pequena reforma, onde então é instalada uma nova distribuição de gás e um refletor mais potente para iluminação.  Em 1890, para tentar resolver o problema de abandono, o governo designou uma comissão para administrar o estabelecimento. Nesta mesma época, objetivando uma separação ainda maior entre os frequentadores da alta elite e da burguesia das demais classes, são anexadas duas escadas externas, laterais à edificação, descaracterizando o projeto original do teatro. Todavia em 1928 o governo do Estado passa a gerir o teatro com espírito empresarial, o passado a um proprietário particular para que fosse administrado sem ônus para o Estado.

O Theatro São Pedro e a vida cultural da cidade sempre sofreram grandes influências da política local e os conflitos que se estenderam também prejudicavam a vida teatral. Durante a Revolução Federalista, de 1893 a 1895, viveu-se um imenso vazio na programação artística e cultural. O palco do São Pedro ficou praticamente deserto durante a revolução e mesmo depois do conflito, o público permanecia escondido em suas casas, embora os grêmios voltassem a se apresentar, a plateia não comparecia. A vida cultural da cidade foi reerguendo-se aos poucos.

Curiosamente é que além de teatro, da música, e da dança, em 1901 ocorreu à primeira exibição de uma sessão de cinema de Porto Alegre, no Theatro São Pedro. As exibições tornaram-se frequentes até 1908, com o surgimento do Recreio Ideal. Após crescentes e efervescentes temporadas de companhias estrangeiras, ocorre mais um conflito: a I Guerra Mundial. Entre 1914 e 1918, a quantidade e a qualidade das peças no teatro foram consideradas de baixo conteúdo cultural, mesmo porque muitas das associações teatrais da cidade deixaram de existir, ou se apresentavam em palcos menores.

Em 18 de outubro de 1930, com a revolução, a política volta a influenciar a programação do Teatro, com um espetáculo patrocinado por Darcy Sarmento Vargas, esposa de Getúlio Vargas, em benefício da assistência aos soldados engajados na marcha em direção a São Paulo e ao Rio de Janeiro. Com a influência direta nas produções artísticas, a ditadura que se estendeu de 1937 a 1945, implantada no Brasil pelo Estado Novo, censurava as chanchadas, gênero de humor ingênuo de caráter popular, muito comum no Brasil entre 1930 e 1960. Com isso, as produções tinham que se adaptar ao sistema exigido e as peças no teatro sofreram uma grande decadência, o que possibilitou o florescimento de outros gêneros.

Durante a Segunda Guerra Mundial, registrou-se em 1942, pelo diretor do teatro, Dante Barone, a ocupação da Cruz Vermelha Brasileira, que ministrou mais de quarenta aulas de enfermagem nas dependências da instituição, como preparação para a defesa passiva e antiaérea.

Aos poucos o teatro foi se transformando na cidade, a exemplo em 1950 à fundação da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), a segunda mais antiga do país, existente até hoje. Nos anos de 1950, o teatro passou por uma reforma. Onde foi recoberto os elegantes gradis de ferro dos camarotes com gesso, pinturas nas paredes e há uma importante curiosidade, em julho de 1957, inaugurou-se a sede provisória do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) no foyer, permanecendo lá até 1973.

O regime militar iniciado em abril de 1964 também interferiu na programação do Teatro São Pedro, nesta mesma época, a cultura da cidade e a temporada de música erudita teve uma apreciável programação, sobretudo com a vinda de Eva Sopher para a direção do Pró Arte do Estado.

Sendo assim, o Teatro esteve em um ritmo acelerado de apresentações, contrapondo a manutenção da Casa, que era praticamente zero. Grandes espetáculos marcaram seus 115 anos de existência, até seu fechamento, em 1973, por falta de condições técnicas e precariedade na manutenção do prédio, onde havia madeiramento comprometido pela ação dos cupins, instalações elétricas mal adaptadas, pisos perigosos, iluminação precária, equipamentos cênicos desatualizados, instalações sanitárias precárias ou inexistentes.

2.3  A REFORMA

As obras de restauração se iniciaram em 1975, sob a orientação de Eva Sopher, que na época dirigia o Instituto Pró-arte, com a ideia de "integração do passado com o presente".  Como era de conhecimento de todos, não era apenas de uma reforma que o teatro necessitava e sim de uma reconstrução, porém nem todos do governo eram favoráveis a essa ideia, pois achavam muito danoso investir recursos públicos em um velho casarão em ruínas.

Sob a orientação do arquiteto Carlos Antônio Mancuso, todo o miolo do teatro foi retirado, e por anos, restaram apenas às velhas paredes entre os andaimes. Preencheram-se aos poucos esses vazios, à medida que chegavam os recursos, resgatando a volumetria e a notável acústica original. Vigas de aço substituíram a de madeira e instalações hidráulicas e elétricas teve que ser inteiramente refeitas. As escadas laterais, que originalmente eram destinadas aos escravos que atendiam seus senhores acomodados nos camarotes, deram lugar a modernas instalações sanitárias.  O lustre foi inteiramente recriado pelo arquiteto, inspirado no original com 68 mangas de cristais. O atual lustre foi confeccionado na Capital gaúcha, com mais de 30 mil peças de cristal nacional e oriundo da Boêmia. Quando concluído, ficou com quase 4 metros de comprimento e pesa cerca de 600 quilos, ganhou um mecanismo para subir e descer, possibilitando a limpeza e a troca das lâmpadas. A pintura no forro, com temas da flora e da fauna gauchesca, foi elaborada por Léo Dexheimer, Plínio Bernhardt, Danúbio Gonçalves e Carlos Mancuso. Os porões do teatro escondem labirintos e as paredes originais, que chegavam a medir 2,5 metros de largura e que eram encarregadas de sustentar o prédio todo. Com a reconstrução, aumentou-se a área útil do teatro em cerca de 1.900m².

O quarto pavimento foi destinado à primeira galeria, com camarotes totalizando 120 lugares. O quinto pavimento abriga a segunda galeria, que também conta com camarotes, tendo 96 lugares. Corredores semicirculares ao longo das galerias possibilitaram o acesso aos camarotes. Houve uma modificação no projeto original, onde se introduziu uma abertura circular no foyer superior, interligando-o ao foyer inferior. A terceira galeria contém arquibancadas de preços bem mais acessíveis, com capacidade para 110 pessoas, localiza-se no sexto pavimento. No sétimo e último pavimento encontra a área técnica, com cabine de controle de iluminação e de som. Em todos os andares forma construídos sanitários, que não estavam no projeto original, utilizando o espaço das antigas escadas laterais por onde se passava os escravos rumo às galerias.

3.  FUNDAÇÃO TEATRO SÃO PEDRO E EVA SOPHER

Em 1982 o Teatro transformou-se em fundação, com isso facilitou a arrecadação de empresas privadas para a finalização das obras da reforma. Com a criação da Fundação Teatro São Pedro, em 18 de março de 1982, Dona Eva (como é conhecida Eva Sopher) foi nomeada pelo Governador, como a Presidente da Fundação.

Dia 28 de junho de 1984, Porto Alegre finalmente celebrou com uma grande festa a reabertura do Theatro São Pedro, com a presença de pessoas célebres como artistas, jornalistas, políticos e personalidades ligadas à cultura brasileira. O discurso de Eva Sopher abriu a cerimônia, seguido da execução do Hino Nacional pela OSPA, que foi regida pelo maestro Eleazar de Carvalho. Para fechar a noite, o grupo gaúcho Cem Modos, encenou o espetáculo O Julgamento do Cupim. Um mês depois de reaberto, o Governador Jair Soares assina a portaria autorizando o tombamento do prédio como Patrimônio Cultural do Estado.

Descrição: Reconhece interesse público nos termos do artigo 1º da Lei Estadual n. 7.231/ 1978 combinado com Decreto Lei Federal nº 25, de 30 de novembro de 1937, por seu valor histórico e arquitetônico, o próprio estadual em que funciona o Teatro São Pedro, sito à Praça Marechal Deodoro s/nº, na cidade de Porto Alegre, para que passe a integrar o patrimônio cultural do Estado. Joaquim Paulo de Almeida Amorim, Subsecretário da Cultura
Teatro São Pedro/Preservação /Livro Tombo Histórico/Patrimônio Histórico-Cultural do Estado/ legislação/ Diário Oficial/ Secretaria/Prédio
OBS.: Número de inscrição do Livro Tombo: 29 - Livro Tombo Histórico
Data de inscrição no Livro Tombo: 01/08/1984.”

A temporada do Theatro São Pedro estava novamente sendo recolocada no roteiro cultural de Porto Alegre. Preocupados em manter vivo todo o trabalho após a reconstrução, foi criado em 1985 uma associação para administrar e auxiliar o estado de preservação e manutenção do São Pedro: a Associação Amigos do Teatro São Pedro (AATSP).

Em março de 1991, sob a liderança de Gerald Thomas e da atriz Bete Coelho, cotando com o apoio da comunidade artística, centenas de pessoas participaram da manifestação em defesa da permanência de Eva Sopher como presidente da casa, que corria o risco de ser afastada do cargo pelo Governador do Estado. Então os admiradores de Dona Eva, assim como toda a comunidade artística, gritavam “fica, Dona Eva, fica”. Os manifestantes deram-se as mãos, formando uma corrente ao redor do teatro, dando-lhe um abraço simbólico. Após a manifestação Eva Sopher, que foi responsável pela reconstrução do Teatro São Pedro, permaneceu à frente da instituição até os dias de hoje. Mantém-se ainda o carinho e o respeito por cada profissional que trabalha arduamente na missão de fazer teatro no país.

4. O MULTIPALCO

Ao longo das ultimas décadas o Teatro São Pedro ampliou-se com um importante complexo cultural, o Multipalco, com uma área total de 2900m², foi inaugurada em 2009 e compõe o sétimo pavimento do complexo cultural. Juntos o Multipalco e o Teatro São Pedro formam um dos maiores complexos culturais da América Latina, ocupando cerca de 25.000m² no coração da capital gaucha. São cinco andares destinados ás artes de palco, equipados para oferecer a mais completa infraestrutura para os artistas e espectadores.

Compõe o Multipalco a praça que liga a Praça da Matriz, o Arquivo Publico, a Assembléia Legislativa e o próprio Teatro; a Concha Acústica, o Restaurante, Salas de Reuniões, Sala de Música, Salas Múltiplas, Centro Cultural Refap, Sala de Dança, Teatro Italiano, Cine Teatro Oficina, Sala de Imprensa. Alem de Lojas e estacionamentos.

5. CONCLUSÃO

Em varias fazes e governos o Teatro serviu para reuniões partidárias e peças financiadas por autoridades. O Teatro contribuiu muito para o desenvolvimento da história de Porto Alegre, foi erguido para abrigar com dignidade as manifestações artísticas do estado.

Como podemos ver o Teatro tem grande importância, tanto cultural, como histórica na comunidade porto alegrense e gaúcha, um dos maiores e mais antigo patrimônio cultural do Estado desde o período Imperial.  O Theatro São Pedro é um patrimônio cultural gaucho e brasileiro, que passou por varias fazes desde o glamour até o abandono. Foi considerada uma das obras mais luxuosas para a época em que foi construída, continuando a ser fascinante e deslumbrante nos dias de hoje.

Eva Sopher comanda o Teatro de forma majestosa e com mão de ferro, cuidando de corpo e alma para que o Teatro continue fazendo parte da vida dos gaúchos.

REFERÊNCIAS:

ZAMIN, Frinéia;MACHADO, Nara Helena Naumann. Instrução para o Tombamento dos conjuntos Urbanos da Praça da Matriz e da Praça da Alfândega. Julho 2000. Prefeitura de Porto Alegre.

http://www.teatrosaopedro.rs.gov.br/ - acessado em 23/05/2015 as 14:15

http://www.cultura.rs.gov.br/ - acessado em 23/05/2015 as 15:05

http://www.portoimagem.com/ - acessado em 23/05/205 as 15:41

http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/vivaocentro/default.php?p_secao=45 – acessado em 04/06/2015 as 9:06

http:www.iphae.rs.gov.br/Main.php?do=BensTombadosDetalhesAc&item=16116 – acessado em 04/06/2015 as 08:30

Nota de publicação: Diário Oficial do Estado, 16 de Agosto de 1984, p.14


Publicado por: Fernanda Vach Michel

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