Novo canal do Brasil Escola no
WhatsApp!
Siga agora!
Whatsapp

Golfo de Omã

Breve análise sobre o golfo de Omã.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

RESUMO

O golfo de Omã é um dos golfos mais importantes do mundo, em especial do oriente médio. Os fatores que possibilitam esta importância são: uma importante posição estratégica tanto para Omã quanto para paises do golfo persico; pelo golfo de omã é transportado 60% do petróleo transportado por paises como Iran  e Arábia Saudita. A inexistência de conhecimento sobre o golfo de Omã torna esta região extremamente desconhecida para a maior do ocidente, mesmo que diversos eventos históricos ocorreram entre o golfo de Omã e o restante do oriente médio.

INTRODUÇÃO 

OMÃ

Omã, ou oficialmente sultanato de Omã, é um pais de maioria arabe-muçulmana localizada na costa sudeste da península arábica. Possui  sua economia baseada na produção e exportaçãode petróleo e gás natural. O país está localizado em uma posição estratégica próxima do golfo persico, fazendo fronteira com:  Iêmem, Arábia Saudita e Emirados  árabes unidos. Sua população vive em um cotidiado social e politico semelhante a outros povos do Oriente médio como Paquistão e Afeganistão, diferenciando em questões muito importantes como a baixa taxa de mortalidade infantil. Como um palco no teatro diplomático no oriente,  o golfo de Omã fica no centro de movimentações marítimas, tanto comerciais quanto militares, entre Iran, Paquistão, Arábia Saudita e Emirados Árabes muitas e ocasionalmente se desenrolam conflitos que dominam manchetes jornalísticas.

Link das IMAGENS geográficas: http://imgur.com/gallery/4uNf25u

O porto de Omã e o comércio.

" O porto está idealmente posicionado entre Muscat e Dubai, próximo a um mercado de mais de 1 bilhão de pessoas e localizado em uma das rotas marítimas mais importantes do mundo, no Sultanato de Omã próximo do Estreito de Ormuz de frente para o Mar da Arábia. O porto está em operação desde 2002 e é gerenciado pela Sohar Industrial Port Company (SIPC), uma Joint-Venture 50/50 entre o Porto de Roterdã e o Governo de Omã. Abriga em seu complexo portuário empresas de classe mundial, tais como a C. Steinweg e Hutchison Port Holdings, assim como um dos maiores terminais de minério do mundo, construído para as operações da empresa Vale, gigante brasileira da mineração. Nos últimos anos, os volumes de cargas no porto cresceram de 11 milhões de toneladas para 45 milhões de toneladas." Com estas palavras explica a Sohar Industrial Port Compan, atuante em Omã.

A economia de Omã se apresenta da seguinte forma: Exportações 48,43 bilhões (2012)

Produtos exportados petróleo, reexportações, peixe, metais, têxteis.Tendo como principais parceiros a Coréia do Sul e os Emirados Árabes Unidos.

(2012)

Variação do PIB 5% (2012)

PIB per capita 28 500 (2012)

PIB por setor agricultura 1,5%, indústria 50,4%, serviços 48,1% (2012)

Inflação (IPC) 3,5% (2012)

Força de trabalho total 968 800 (2007)

Desemprego 15% (2004)

Principais indústrias refino de petróleo e gás natural, construção civil, cimento, mineração de cobre, aço, produtos químicos, fibras ópticas.

Importações 23,37 bilhões (2012)

Produtos importados máquinas e material de transporte, produtos manufaturados, alimentos, animais, lubrificantes

Principais parceiros de importação Emirados Árabes Unidos 27,7%, Japão 11,9%, Estados Unidos 6,1%, Índia. 

4,2%, Arábia Saudita 4,1%, Alemanha 4% (2011)

Dívida externa bruta 9 768 milhões (2012)

Finanças públicas

Receitas 35,55 bilhões (2012)

Despesas 30,49 bilhões (2012)

Fonte principal:  The World Factbook

Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

CONFLITOS INTERNACIONAIS

Estreito de Ormuz

O estreito de Ormuz é um pedaço de oceano um pouco estreito entre o golfo de Omã ,ao sudeste, e o golfo Pérsico, ao sudoeste.pelo estreito de Ormuz passa cerca de 60% do petróleo dos paises que cercam o golfo de omã, sendo o principal deles o Irã. Outros navios comerciais que afluem do oceano Atlântico para o golfo persico passam pelo golfo de omã.

GUERRA DO GOLFO

Nos primórdios da guerra do golfo, conflito entre os Estados Unidos e o Iraque em 2 de ago. de 1990 – 28 de fevereiro 1991, devido a sua importância estratégica  golfo de omã foi uma importante rota para as forças americanas, possibilitando que seus navios de e porta aviões passasem rapidamente,cruzando o estreito de Ormuz até o sul do Iraque para bombardear as posições de iraquianas.

O NOVO SULTANATO E UMA NOVA OMÃ

Influência britânica

Quado o sultao Qabus bin Said era adolecente seu pai o sultão Haitham bin Tariq Al Said, enciou-o para a Inglaterra para fins de estudos. Omã na época era um pais de terceiro mundo, onde a população sofria de diversas formas para se manter em uma terra geograficamente e socialmente escassas de recursos. Durante sua estada na Inglaterra o principe Qabus estudou na Academia Militar de Sandhurst, a mais prestigiada academia Militar do reino Unido, e uma das maiores do mundo. Devido a suas ideias revolucionárias seu pai ordenou sua prisão no Palácio real. Com a ajuda de oficiais britanicos Quabus derrubou o seu pai, que foi mandado para o exilio em Londres. Asim assumiu o Sultão Qabus ibn Sa’id Al ‘Bu Sa’id, que logo após o golpe em seu pai teve que derrotar uma insurreição comunista no Iêmen do sul, e o fez com pouca ajuda internacional. Sob o sej sultanato Omã passou por uma redemocratização muito importe para o século xxl, possibilitando que mulheres se candidatem para cargos no parlamento e direito de atuarem livremente na política interna do governo de Omã.

ULTIMOS EVENTOS EM OMÃ

Segundo informações do jornal alemão DW:

Após explosões em dois petroleiros no Estreito de Ormuz, especialista alemão alerta que acirramento militar pode ocorrer ainda sob o governo Trump. Para ele, há sinais claros de que Teerã está por trás dos ataques.
O mundo deve se preparar para um conflito armado entre Estados Unidos e Irã, afirmou, em entrevista à DW, o especialista alemão em Oriente Médio Guido Steinberg, após dois navios petroleiros terem sido supostamente atacados nesta quinta-feira (13/06) no Estreito de Ormuz.

"Se a situação continuar como nos últimos dois meses, veremos um acirramento militar antes do fim da administração [de Donald] Trump", afirma Steinberg, que é um dos maiores analistas da Alemanha em terrorismo e assuntos do Oriente Médio. 

Reforçando a teoria defendida por Washington, ele diz estar convencido de que Teerã está por trás das explosões na região, por onde passa diariamente um terço de todo o petróleo transportado por mar.

A afirmação vem após os Estados Unidos terem divulgado imagens que seriam de um navio iraniano removendo uma mina não detonada de um dos petroleiros atingidos. O Irã, por sua vez, nega ter atacado as embarcações e insiste que apenas ajudou nas operações de resgate.

DW: Os EUA estão claramente acusando o Irã.

Guido Steinberg: Eu estou convencido não pela argumentação dos EUA, mas simplesmente pela coincidência. É um modus operandi iraniano usar minas marítimas para mostrar aos americanos que eles conseguem atacar o fluxo de petróleo no Golfo Pérsico e no Estreito de Ormuz. Mas, ao mesmo tempo, eles não estão realizando um ataque direto. Eu acredito que há sinais claros de que os iranianos são os responsáveis.

O pano de fundo é o aumento das tensões entre EUA e Irã. A Quinta Frota da Marinha dos EUA está agora na região. Aonde pode chegar esse acirramento militar?

Ainda não sei. Depois da última tensão entre os países no mês passado [quando os EUA acusaram o Irã de responsabilidade no ataque a outros quatro petroleiros na região], houve um medo generalizado de que pudesse haver um acirramento militar. Mas houve uma distensão porque o presidente Donald Trump disse que, pessoalmente, não estava interessado [em um acirramento].

Seus assessores Mike Pompeo [secretário de Estado americano] e John Bolton [conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca], podem estar interessados num acirramento militar, mas Trump, não. E é por isso que penso que o perigo não é tão concreto como era há cerca de seis semanas. Mas ele continua existindo, porque a Guarda Revolucionária do Irã, que penso ser responsável pelos ataques, está claramente acirrando as tensões.

Esses ataques foram muito mais graves do que os realizados há quatro semanas porque eles estão sob constante pressão americana e, de acordo com sua visão de mundo e mentalidade, têm de mostrar que não cederão à pressão.

Esses são os elementos mais radicais da elite militar iraniana e lutam há quase 15 anos contra israelenses, sauditas e outras forças na região. E eles querem simplesmente mostrar o seguinte: estamos aqui e, caso vocês queiram nos atacar, EUA, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, nós podemos deter o transporte de petróleo que passa pelo Estreito de Ormuz. Essa é a mensagem clara desses eventos.

É uma área crítica porque por lá passa um terço do petróleo do mundo.

Sim. É simplesmente a região energética do planeta. Alguns dos maiores produtores de petróleo e gás estão localizados no Golfo Pérsico, entre eles a Arábia Saudita, Kuwait e o Catar, como exportador de gás. E o Estreito de Ormuz é uma passagem muito estreita.

Os iranianos, ao usarem minas marítimas, torpedos e outros armamentos, seriam capazes de impedir a passagem de muitos navios. E é por isso que esses eventos são tão arriscados. Se a situação continuar como nos últimos dois meses, veremos um acirramento militar antes do fim da administração Trump. Deveríamos nos preparar para um conflito armado entre Irã e EUA? Sim, deveríamos. Pode ser por coincidência, porque algo assim acontece no Golfo de Omã, Golfo Pérsico ou Estreito de Ormuz. Mas há outro ponto: os iranianos deram um ultimato aos europeus. Se os europeus não lhes oferecerem oportunidades para melhorar sua situação econômica, eles voltarão a enriquecer urânio após 7 de julho. Então nós teremos não somente a Marinha americana nos planos [de ataque], mas também a Força Aérea de Israel.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante a guerra do Iraque, (Eua contra Iraque), o golfo de Omã foi uma importante rota para os porta aviões americanos passarem e acessarem o golfo persico, possibilitando ataques aéreos contra posições estratégicas de Saddam Hussein, que causaram danos significativos aos iraquianos na guerra. Foi no golfo de Omã que os Eua estiveram em um empasse diplomático semelhante a crise dos mísseis em Cuba. Pode-se concluir que a ajuda dos britanicos em um golpe de estado de um pais do oriente médio, inserindo o Sultão mais importante da historia de Omã e trazendo mudanças significativas para o pais. Aspectos  culturais e sociais de Omã se assemelham muito com outros países do oriente médio, como Paquistão, Iêmen e Afeganistão; no entanto a liberdade política vivenciada em Omã é muito diferente, inserindo mulheres no âmbito político de forma extremamente  séria, diferente de muitos países de cultura árabe.

Link para ver imagem: http://imgur.com/gallery/rsR7lHf

Links para as seguintes imagens: Imagens geográficas do Golfo de Omã, porto de Omã.
http://imgur.com/gallery/x4ryGH1

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

 www.soharportandfreezone.com

Jornal WE  Deutsch

History of islamic nations 

Sultan Qabus said history


Publicado por: André Pereira da silva

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.