TEORIAS DO CONHECIMENTO
Breve estudo sobre as teorias do conhecimento na visão de filósofosO texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
De acordo com os estudos sobre teorias do conhecimento, constatamos que a necessidade de viver impulsiona o homem à necessidade de conhecer. Em detrimento ao instinto animal, quanto este, para viver no mundo conforme sua natureza, age por seus impulsos naturais, o homem, precisará viver não apenas por instintos natos, muito embora, alguns desses instintos sejam necessários à sua sobrevivência, até como forma de preservação da espécie.
Assim, partindo do princípio da necessidade humana de conhecer, a tarefa torna-se extenuante e multifacetada. Os problemas do conhecimento, assim como da verdade, são abordados pela Filosofia, mas não só. O mundo material, de um lado, mas também a significação de uma “vida feliz”, estão de igual modo expostos às demais ciências, cada quais com suas metodologias, reflexões, abstrações etc.
Diversos filósofos pré-socráticos abordaram sobre a percepção da capacidade humana além das aparências, com isso, aprofundaram-se nas essências. A seguir, vamos considerar uma breve análise de filósofos conforme suas reflexões:
Platão (428 - 427 a.C.) procurou fundamentar a verdade no campo das ideias (essência em si), ao mesmo tempo em que negou que o conhecimento intelectivo tenha origem no conhecimento sensitivo. Por outro lado, Aristóteles (384 a.C), contrapondo os estudos e teorias platônicos, destacava que não há no intelecto nada que não tenha passado pelos sentidos.
Santo Tomás (1268 d.C.) alegou sobre as formas individuais e materiais que desvelam o ser. Conforme o pensador, a inteligência por abstração descobre a essência inserida no objeto. Porém, Descartes (1618 d.C.), retornando à essência das reflexões de Platão, não valorizou a abstração, pensou a realidade e desconheceu o valor do conhecimento sensitivo.
Finalmente em paralelo a essas reflexões dos textos de referência, considera-se a inteligência humana com tendência de busca natural da verdade e conhecimento. Essa busca, em parte das vezes, se dá de forma imperfeita. Com isso, de acordo com Theobaldo de Miranda, em 1972, há de se destacar o que o autor considerou chamar de estágios da inteligência e conhecimento mediante a constatação de uma possível verdade: primeiramente, o estado da “ignorância”, onde a “dúvida” passa a ser o nível mais avançado. Em seguida, o estágio da “opinião”, que deverá evoluir para o que considera como “certeza”, muito embora, às vezes temporária.
Referências
Ruckstadter, Vanessa Campos Mariano; Silva, Valéria Jacó da. O pensamento educacional de Theobaldo Miranda Santos na revista A Ordem (1935-1944): o papel educativo da escola, da família e da igreja. Revista Educação e Cultura Contemporânea (32): 327–349. ISSN 2238-1279. doi:10.5935/reeduc.v13i32.988, 2015.
Publicado por: Elionai Dias Soares
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