Como a vida pode ser boa?

Desde criança sempre assisti filmes americanos em que duas pessoas trocam de corpo e uma vive, por um breve momento, a vida da outra em meio a muita confusão e situações hilárias ou desastrosas. São clichês cinematográficos, porém de muito sucesso até os dias atuais.

Ainda que essa fórmula seja usada à exaustão pelos cineastas de todo mundo, inclusive no Brasil, ela sempre logra quanto ao seu principal objetivo. Sempre que assistia a esses filmes percebia que eles traziam uma mensagem para o público: o respeito pelo outro. Se colocar no lugar do outro é uma tarefa árdua e deveras complicada. Perceber o outro é assumir que o outro também é um eu e vice-versa.

Apesar de ser complicado esse exercício pessoal a sua maior, ou melhor, lição é aprender a respeitar o outro assim como desejamos a nós mesmos.

Todavia um dia pude notar uma lição que mudou a minha vida de forma bastante significativa e benéfica. Esta lição aprendida pode ser a mais entusiástica e grandiosa que se pode perceber através dessas películas: a percepção de como sua vida é boa seja ela como for. Não que uma pessoa deva aceitar as mazelas da vida passivelmente, mas deve buscar melhorá-la continuamente.

Agora o interlocutor deve estar pensando como minha vida que está péssima pode ser boa. Na vida temos momentos ruins e bons, isso nos faz crescer como indivíduos, faz parte da construção da nossa própria história. São as marcas na alma que não podem ser vistas por ninguém, apenas sentidas por nós mesmos.

O que eu quero dizer é que devemos buscar a melhoria, a mudança do "status quo" atual não olhando para o lado negativo, o ruim do nosso viver, mas sim percebendo as coisas boas que acontecem conosco e almejar que sua ocorrência seja corriqueira, ou seja, não podemos limar as situações desagradáveis que nos acomete e sim buscar as melhores possíveis.

O lado negativo nos torna forte e o positivo nos traz prazer, essas são as vicissitudes da vida humana. Aprenda a viver.