PERFIL LONGITUDINAL: RAMPAS
Breve análise sobre as rampas.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
Introdução
As rampas englobam o perfil longitudinal de um projeto geométrico, no qual fazem estudos referentes ao Volume Médio Diário – VMD (média da quantidade e tipologia dos veículos que transitam na área), geotécnicos, geológicos, entre outros, com intuito de possibilitar ao engenheiro a qualidade do solo, quais matérias são necessários para a construção da infra estrutura, além de se determinar qual o melhor traçado que irá atender as exigências locais.
Ao transitar por uma estrada a ralação peso/potência e rampa com inclinação elevada (áreas de subida) resulta na redução relativa do veículo no trecho, pois rampas com inclinação positiva acima da recomendada dificulta o desempenho do motor para vencer a inércia.
A inclinação da rampa é definida por porcentagem onde se considera as características do relevo local (se a área é montanhosa, ondulada ou plano) e a tipologia dos veículos que irão transitar pela rodovia. No qual deve-se priorizar a segurança e o conforto dos usuários.
Inclinação das Rampas
As rampas são retilíneos ao greide e expressas com porcentagens numérica com dados positivos para áreas em aclive e negativas às declividades.
Segundo Pimenta (2017), um automóvel transita em rapas de aclive (subida) de 4 a 5% com leve redução de velocidade e para rampas com aclives até 3% o desempenho do motor é praticamente o mesmo que em trechos de nível.
Ao se elaborar um traçado, deve-se ter em vista a priorização de se homogeneizar ao máximo o perfil longitudinal, evitando que apareça o mínimo de rampas possível com o grau muito elevado, pois traçados que apresentam elevados graus de elevação resulta em trânsito lento. Assim como rampas com grau de declinação muito grade acarreta em um tráfego perigoso, já que veículos de grande porte (como caminhões) ao transitarem em áreas de declividade correm o risco de perda da capacidade de freio.
Além do fato que ao se projetar rampas muito curtas acarretará na redução da segurança viária, já que rampas dessas características apresentam baixa visibilidade de ultrapassagem colocando o condutor em situação de risco por não prever o que terá a frente. Por outro lado rampas longas, resulta na dissipação da velocidade relativa dos veículos, fazendo com que estes se deslocam com dificuldade e em alguns casos pode fazer com que o veículo não tenha força o suficiente para continuar o deslocamento, assim dificultando o fluxo no região.
Métodos
Os métodos utilizados para esses estudo foram baseados em manuais DNIT e em conteúdos didático referentes a elaboração de rodovias.
Conclusão
Contudo para que não haja esses transtornos, ao se desenvolver as rampas o engenheiro deve se atentar aos conceitos relativos ao comprimento crítico, seja em aclive ou declive, visando assegurar que o condutor tenha o máximo de visão dos obstáculos a sua frente. Além de prover rampas nas quais os veículos sejam capazes de transitarem sem maiores problemas.
Assim o valor da inclinação das rampas deve ser enquadrada as características e relevo da área respeitando as recomendações do DNIT onde disponibilizam tabelas com os dados de adequação das rampas em conformidade ao relevo do local.
Referências
Manual de Projeto e Práticas Operacionais para Segurança nas Rodovias. (2010, setembro 29). DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, 282. Retrieved Julho 18, 2021, from Governo Federal: https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento- e-pesquisa/ipr/coletanea-de- manuais/vigentes/741_manual_projeto_praticas_operacionais.pdf
Pimenta, C. R. (2017). Projeto Geométrico de Rodovias (Vol. Único). (T. Digital, Ed.) Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda.
Rune Elvik, A. H. (2015). O Manual de Medidas de Segurança Viária (Edição ampliada e revisada ed.). Fundação Mapfre.
Manual de Implantação Básica de Rodovia. DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Rio de Janeiro, p. 617, 2010. Disponivel em: < https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de- manuais/vigentes/742_manual_de_implantacao_basica.pdf >. Acesso em: 18 Julho 2021.
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Avaliação das condicões de Segurança Viária. DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Rio Grande do Sul, p. 282, março de 2009. Disponivel em: < https://www.labtrans.ufsc.br/wp-content/uploads/2020/12/Avalia%C3%A7%C3%A3o-das- Condi%C3%A7%C3%B5es-de-Seguran%C3%A7a-Vi%C3%A1ria-BR-116RS- %E2%80%93-km-79-a-81-%E2%80%93-Campestre-da-Serra.-DNIT-2009.pdf>. Acesso em: 30 Julho 2021
Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários. DNER - Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, Rio de Janeiro, p. 282, dezembro 1999. Disponivel em: < http://www1.dnit.gov.br/download/DiretrizesBasicas.pdf>. Acesso em: 12 Julho 2021 PIMENTA, C. R. Projeto Geométrico de Rodovias. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, v. Único, 2017.
Publicado por: Dayani Larissa Gomes dos Santos
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