Regras básicas da ABNT para trabalhos acadêmicos
Demonstrar de forma sucinta as regras básicas da ABNT para trabalhos acadêmicos.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
RESUMO
Este artigo tem por objetivo demonstrar de forma sucinta as regras básicas da ABNT para trabalhos acadêmicos.
PALAVRAS-CHAVE: Regras; Básicas; ABNT; Trabalhos acadêmicos.
RESUMEN
Este artículo tiene como objetivo demostrar brevemente las reglas básicas de ABNT para el trabajos académicos.
PALABRAS CLAVE: Normas; Lo esencial; ABNT; Trabajos académicos.
ABSTRACT
This article aims to briefly demonstrate ABNT basic rules for academic works.
KEYWORDS: Rules; Basics; ABNT; Academic works.
INTRODUÇÃO
A Associação Brasileira de Normas Técnicas ou ABNT é uma entidade privada que foi fundada no ano de 1940 sem fins lucrativos que cuida de diferentes normatizações no país. Ou seja, ela estuda e propõe formas de sistematizar processos, sejam eles de cunho acadêmico, tecnológico, industrial, produção de serviços, entre outros.
Um trabalho ABNT deve constar o nome da instituição, curso, autor(a), título do trabalho, cidade e ano. Apresenta nome do(a) autor(a), título, cidade e ano e uma breve nota descritiva com o objetivo do trabalho e o nome do(a) orientador(a). No caso de TCCs, dissertações de mestrado e teses de doutorado, esta folha é imprescindível.
Esta pesquisa é bibliográfica, documental e explicativa, justifica-se pela extrema importância das regras da ABNT nos trabalhos acadêmicos.
DESENVOLVIMENTO
DA ESTRUTURA BÁSICA PARA TRABALHOS ACADÊMICOS
Elementos pré-textuais:
- Capa (obrigatório)
- Folha de rosto (obrigatório)
- Folha de Aprovação (obrigatório)
- Dedicatória (opcional)
- Agradecimentos (opcional)
- Epígrafe (opcional) - trata-se de um pensamento, frase, poesia ou música que tenha alguma relação com o tema da monografia. Se o texto não tiver alguma relação com o tema, não pode ser utilizado como epígrafe.
- Resumo na língua vernácula (obrigatório)
- Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
- Sumário (obrigatório)
Elementos textuais: (todos obrigatórios)
- Introdução
- Desenvolvimento (será dividido em capítulos)
- Conclusão
Elementos pós-textuais:
- Referências (obrigatório)
- Glossário (opcional)
- Apêndices (opcional) Trata-se de material ut ilizado como fontes de informação e coleta de dados, mas é um material produzido pelo próprio pesquisador, como, por exemplo, quest ionários, entrevist as, relatórios, gráficos etc.
- Anexos (opcional) – Trata-se de material utilizado como fontes de informação e coleta de dados, mas é não é um material produzido pelo próprio pesquisador e, sim, por terceiros. Exemplo: projetos de lei, documentos etc.
DA FORMATAÇÃO
- Espacejamento: 1, 5 para os elementos textuais; simples para os elementos pré e pós-textuais
- Margem: Superior: 3cm; Esquerda: 3cm; Direita: 2cm; Inferior: 2cm
- Fonte: Times New Roman
- Tamanho da fonte: 12 para o corpo do texto e 11 para o recuo nas citações diretas com mais de três linhas
- Paginação: fica na margem superior direita. “Capa” e “folha de rosto” contam como uma única página, os outros elementos pré-textuais contam normalmente, só que não são enumerados, o número fica omitido. Soment e a partir da Introdução, que colocamos o número.
- Recuo do parágrafo: 1, 25 cm
- Distância entre os parágrafos: 6pt
- Distância entre o texto e o subcapítulo, e entre este e o texto seguinte: 2 espaços 1,5
DAS REFERÊNCIAS
- Livro com 1 autor:
FAULCSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um t exto. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1996.
- Livro com até 3 autores:
BARUFFI, Helder; CIMADON, Aristides. A metodologia científica e a ciência do Direito. 2. ed. Dourados: Evangraf, 1997.
- Livros com mais de 3 autores:
LUCKESI, E. (Org.) et alii. Fazer universidade: uma proposta metodológica. São Paulo: Cortez, 1991.
- Quando é o mesmo autor, substitui-se o seu nome por um travessão equivalente a seis espaços.
- Livros com volumes
SILVEIRA, August o. História da humanidade. 2. ed. São Paulo: Atividade, 1999, v.3.
- Revistas e periódicos
TOURINHO NETO, F. C. Dano ambiental. Consulex, Brasília, DF, ano 1, n. 1, p. 18- 23, fev. 1997.
- Jornais
LANDIM, P. M. B. Situação dramática. Folha de São Paul o, São Paulo, 9 de j an. 1991. Cidades, p. 8.
- Legislação
BRASIL. Código civil (2002). 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
- Livros escritos por vários autores, mas utilizamos como fonte de pesquisa somente 1 capítulo cuja autoria é de uma só pessoa
PIZARRO, Ana. Palabra, literatura y cultura en las formaciones discursivas coloniales. In: PIZARRO, Ana (Org.) América Lat ina, Pal abra, Literatura e Cultura. Campinas: UNICAMP, 1993.
- Artigos publicados na internet
PLASSAT, Xavier. Trabalho escravo no Brasil, até quando? Disponível em: Acesso em 19 de mar de 2004.
DO ESPACEJAMENTO NAS REFERÊNCIAS
- As Referências devem ser organizadas em ordem alfabética.
- O espaço deve ser 1, 5 entre uma referência e outra, e simples dentro de uma mesma referência.
Ex:
ARIOSI, Mariângela. Manual de redação jurídica. Rio de Janeiro: Edit ora Forense, 2003.
DAMIÃO, R. T. ; HENRIQUES, Antônio. Curso de Português Jurídico. São Paulo: Atlas, 1988.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1986.
GNERRE, Maurizzio. Linguagem, poder e escrita. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
HERKENHOFF, João Bat ist a. 1000 perguntas: int rodução ao Direit o. Rio de Janeiro: Thex, 1996.
KOCK, Ingedore Villaça. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 2000.
DAS CITAÇÕES
Cit ação direta até t rês linhas: permanece no corpo do texto, entre aspas; colocam-se ano e página entre parênteses.
Quando mencionamos o autor:
Segundo Gnerre (1985, p.4), “uma variedade linguística ‘vale’ o que ‘valem’ na sociedade os seus falantes, isto é, vale como reflexo do poder e da autoridade que eles têm nas relações econômicas e sociais”.
Quando não mencionamos o autor:
Podemos afirmar que “uma variedade linguística ‘vale’ o que ‘valem’ na sociedade os seus falantes, isto é, vale como reflexo do poder e da autoridade que eles têm nas relações econômicas e sociais”. (GNERRE, 1985, p.4).
Citação direta com mais de 3 linhas: fica em recuo de 4cm (espaço simples, fonte 11, sem aspas, sem itálico); colocam-se ano e páginas entre parênteses.
Ex:
Entre esses aparelhos, podemos citar os seguintes: a escola, a família, as igrejas, as leis, os meios de comunicação, os partidos políticos dominados pelo capital e outros. Vejamos:
a sociedade civil se realiza através de um conjunto de instituições sociais encarregadas de permitir a reprodução ou a reposição das relações sociais- família, escola, igrejas, polícia, partidos políticos [...] etc. Ela é também o lugar onde essas instituições e o conjunto das instituições sociais interpretadas por meio das ideias. (CHAUI, 1988, p. 75).
Citação indireta: permanece no corpo do texto, sem aspas; coloca-se somente o ano entre parênteses.
De acordo com Gnerre (1985), linguagem é espaço para interação social através do qual podemos atuar sobre o outro.
CONCLUSÃO
As normas são leis utilizadas para padronizar, e indicam um padrão de qualidade. Seguir as normas de publicação da ABNT é importante para não existirem conflitos e a padronização ajuda ainda na comparação de pesquisas relacionadas a um mesmo assunto.
As normas ABNT para trabalhos acadêmicos servem para que o conhecimento científico seja compreensível e seguro. Assim, é importante estarmos familiarizados com esse formato de trabalho, para que possamos enquadrar as nossas produções e oferecermos boas contribuições para o conhecimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT. REGRAS GERAIS DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA NORMAS TÉCNICAS –ABNT. Disponível em: . Acesso em 27 de out de 2022.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
MEDEIROS, João Bosco; ANDRADE, Maria Margarida. Manual de elaboração de referências bibliográficas: a nova NBR 6023:2000 da ABNT: exemplos e comentários. São Paulo: Atlas, 2001.
NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Manual da monografia jurídica. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar referência bibliográfica. 7. ed. São Paulo: Humanitas, 2008.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.
Benigno Núñez Novo - Pós-doutor em direitos humanos, sociais e difusos pela Universidad de Salamanca, Espanha, doutor em direito internacional pela Universidad Autónoma de Asunción, mestre em ciências da educação pela Universidad Autónoma de Asunción, especialista em educação: área de concentração: ensino pela Faculdade Piauiense e bacharel em direito pela Universidade Estadual da Paraíba.
Publicado por: Benigno Núñez Novo
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.