Recursos didáticos no ensino de Sociologia: a experiência com os jogos didáticos
Breve resumo sobre os recursos didáticos no ensino de Sociologia: a experiência com os jogos didáticos.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
É verdade que para muitos, a Escola é interpretada como um espaço que exala um processo de ensino chato e maçante, gerando aos professores uma árdua tarefa de negociação com vista a assegurar minimamente a atenção oscilante dos alunos.
Não obstante, parece-me sintomática a direção que o processo de ensino e aprendizagem conquistou nos últimos tempos. Um descaminho, mas, mesmo assim, tomado como um dado natural. Uma educação que não se compromete em regenerar a intenção dialógica no despertar de habilidades individuais e coletivas para autopreservação da vida e os valores que lhe atribuem sentido coletivamente. Invés de optar para isso, essa instrução distópica, instrumentalizada e reprodutivista tende a manter reféns sujeitos atuantes do campo educacional escolar coagidos à reprodução da lógica anti-educativa, porque preocupado não com a intenção de formar e reformar o sujeito, do ponto de vista educativo, para a cidadania e em defesa da circularidade heterogênea e democrática, mas apela pelas habilidades e competitividade de autodestruição da vida em benefício do mercado.
Dessa realidade, percebe-se que a promoção da ação pedagógica engajada - decolonial - é uma tarefa não menos complexa. Uma tarefa cuja natureza teorética e política articulada com projetos educativos freirianos coadunam para a libertação do sujeito através da ação pedagógica no firmamento resiliente de abordagens multidisciplinares - o papel do professor. Para tanto, como trabalhar o interesse febril dos alunos, num acontecer escolar, pelos conteúdos que lhes garantam a capacidade reflexiva e não (re)produtivista? Como convidá-los a enxergar a relevância do conteúdo a ser abordado? E, por fim, de que modo podem ser aproveitados pedagogicamente para transformar os seus cotidianos? Estes, dentre tantos outros questionamentos, são transformados nos desafios a serem enfrentados, então, surge a necessidade de efetuar inovações.
Para que a escola não fique alheia à realidade científica circundante efetuam se inovações que perpassam pela criação de novas didáticas, e em referência a minha experiência no campo somado aos materiais que teve o prazer de consultar para o efeito de exercício da escrita acabei tendo a clara percepção de que a aplicação dos jogos didáticos na disciplina de sociologia no ensino médio, tem produzido vantagens significativas na promoção de novas experiências e aprendizados, em contrapartida, no combate ao marasmo do ensino médio por intermédio das práticas lúdicas dinâmicas.
Os jogos didáticos são mais efetivos e atraentes, pois, criam a possibilidade da ruptura com conduta passiva dos alunos que acabam assumindo o papel de co-produtores do conhecimento no processo escolar, o que é muito importante para acender a autonomia e protagonismo na produção de conhecimento.
Entretanto, é crucial que se tenha a noção clara de como usar jogos didáticos facilitando a digestão e acúmulo de saberes programáticos durante a prática educativa. Isso inicia pelo reconhecimento da realidade da turma a partir da observação direta, e perpassa pelo estabelecimento das distinções entre lazer e o ato de ensinar que medeiam o jogo para evitar o deslocamento banal das experiências que poderiam contribuir na aquisição do conhecimento.
Em síntese, dependendo dos objetivos delineados pela Escola, ao considerar todos os fatores importantes para atingir os objetivos traçados para obtenção de bons resultados, entendo ser importante que o jogo didático passe a fazer parte das estratégias didáticas utilizadas no processo de ensino em direção de privilegiar não somente o papel dos professores na dinamização do processo educativo com intuito de elevar a atividade/profissão docente, gerar uma relação de professores e alunos/as mais saudável e acolhedor estimulado uma participação ativa que alente engajamento e atração dos alunos pelos conteúdos que são abordadas nas aulas, mas também, auxiliar na autorrealização e uma transposição didática promotora de ruptura com a educação tradicional.
REFERÊNCIAS
CAFÉ com Sociologia. O uso de jogos no ensino de Sociologia. 2020. Disponível em: . Acesso em: 29. 11. 2022.
Publicado por: MAMIM ALFISSENE BACIRO BALDÉ
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