A Qualidade na Educação: Em busca de uma nova proposta
A escola vista como um espaço de criação e construção do ser humano.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
Pensar em qualidade na educação nos remete ao sinônimo de excelência, a escola atual deve passar por mudanças profundas, pois os cenários que encontramos hoje é bem diferente dos tempos atrás. Os cenários atuais são marcados pela tecnologia, ciências e informática, não podemos negar estes fatores que interferem na educação atual, a escola deve ser um espaço de criação para seus alunos, um ambiente onde a aprendizagem concretize-se para uma sociedade fortalecida e culta.
O aprendizado da convivência coletiva
Em primeiro instante cada um de nós deve aprender a ser, ver-se de como uma pessoa repleta de qualidades e capacidades para superar desafios e relacionar-se. Segundo a Unesco, sob a presidência de Jacques Delors, no século 21, foram criados quatro princípios para o processo de aprendizagem melhorar: Aprender a conhecer, Aprender a fazer, Aprender a conviver e Aprender a ser, se estes estiverem unidos no trabalho pedagógico do professor, escola com certeza terá uma educação, onde o aprendizado seja efetivado com eficiência e prazer por todos.
O aprendizado no sentido de respeito à pessoa humana
Saber científico deve ser aliado ao senso humano, ter cada ser como uma fonte de condições hereditárias, genéticas e com o essencial respeito a todos para ser uma via de mão dupla nas relações.
O aprendizado como expressão da criticidade, co- responsabilidade ético- política
Ter como resultado da aprendizagem um ser com visão de mundo, pois segundo Freire niguém nasce feito é experimentando-nos no mundo que nos fazemos. Com incentivo a discussão de temas atuais, direito a livre manifestação e ao respeito à opinião alheia nos tornamos mais fraternos e humanos afim deste processo iniciar e for mediado na escola, para uma outra dimensão a nossa vida.
A garantia desta melhoria na qualidade da educação deve ser realizada em todos os níveis da esfera, municipal, estadual e nacional. Ninguém mais quer um país com uma taxa tão baixa de escolaridade: nossos alunos ficam, em média, apenas 4,9 anos na escola, contra 12 nos estados Unidos, 11 na Coréia do Sul e oito na Argentina. E, o que é pior, não aprendem as competências básicas. Pesquisa nacional conduzida pelo Instituto Paulo Montenegro mostra que 74% dos brasileiros são analfabetos funcionais, ou seja, não conseguem ler esta reportagem (na verdade, não compreendem nada mais complexo que um bilhete). É espantador, mas é verdade. De cada quatro pessoas, só uma é capaz de entender o que está escrito em qualquer texto minimamente complexo. E o mesmo ocorre com habilidades matemáticas, como as quatro operações. Até algumas décadas atrás, esses dados tinham relativamente pouca relevância, o Brasil investe 4,3% de PIB em educação, o ideal seria 7%.
É através da construção e desenvolvimento participativo de toda a escola que se constrói um espaço forte e democrático para vencer as suas questões críticas bem como a aplicação de toda a proposta de qualidade.
Publicado por: KARINE DE OLIVEIRA LUNARDI
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