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Política da Educação ou Educação Política?

Avaliação analítica quanto a influência tendenciosa da Política econômica na constituição de uma ideologia capitalista.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

MICHAEL W. APPLE é o professor de John Bascom do Curriculum e a instrução e a política educacional estudam na universidade de Wisconsin-Madison. Escreveu extensivamente no relacionamento entre o poder diferencial e a política e a prática educacionais. Entre seus livros recentes estão educando a maneira “direita”: Mercados, padrões, deus, e desigualdade; O estado e a política do conhecimento; e edição do 25o anniversary a 3o do Ideology e do Curriculum.

No desenvolvimento conclusivo do Capítulo 5: levando a reforma educacional a sério, foram abordados, sinteticamente, todos os pontos importantes do Livro Política cultural e Educação.Tendo como base propostas apresentadas por diversos autores sócio-construtivistas como John Dewey, R.W. Connell, Michelle Fine, Nancy Fraser, Lin da Gordon e Michael Kartz.

Michal w. Apple faz : uma avaliação analítica quanto a influência tendenciosa da Política econômica na constituição de uma ideologia capitalista no que diz respeito as abordagens pós-modernas da educação.

As tradições teóricas ou retrospectivas são manipuladoras dos reais objetivos da educação, ferindo assim a sua essência como instrumento de renovação e de perspectiva:

Tal educação, centrada em uma definição particular da “prática”, rompe a conexão entre a atividade diária e a compreensão crítica tão necessária em qualquer educação digna deste nome” (Apple, 2001)

Política Cultural e Educação, abre o espaço para discussão com o olhar atento aos problemas teóricos e políticos gerados pelas várias formas de educação pública que existem em um mundo de diferenças.

Considerando de real importância a desconstrução falsificada do real, o autor realça a visão pragmática e utilitarista ao mencionar que a realidade econômica é construída por grupos de interesses, estes acusam a escola e levam o público a ver a escola como sistema produtivo de serviços ou seja “capital humano”.(Apple, 2001, p. 177)

Nesta perspectiva, compreende que é preciso levar a sério as intuições populistas sobre o Estado burocrático, uma vez que estas, direta ou indiretamente apresentam-se com “múltiplas forças ideológicas atuando na educação e em todas as instituições.

É preciso reivindicar através de argumentos culturais, políticos e econômicos a compreensão mais complexa dos limites e possibilidades do trabalho educacional e do trabalho cultural em geral.

Há possibilidade de uma interação do corpo acadêmico, comunitário e outros grupos que não reproduzam as normas e valores da aliança conservadora para que os ideais educacionais surtam independentemente de qualquer tendência..(Apple 2001, p.178)

Acredito que a educação se faz com homens e com coragem. Não podemos deixar que fatores externos à sala de aula, interferiam na essência do Ensino que tem como proposta ser libertador. Para tanto se a Educação pretende ser libertadora é preciso, porém que ele seja capaz de romper as amarras que a mantém no cárcere do sistema dominante.

Precisamos, sim de novos paradigmas, mas é preciso saber os reais interesses, que estão camuflados, se é que eles existam, em seu corpo doutrinário.

O livro Política Cultural e Educação, foi um livro escrito pelo cunho particular baseado numa realidade , um pouco distante da nossa, porém não deixar de ser um reflexo daquela que vivemos, pois fazemos parte do Sistema Capitalista, da manipulação ideológica dos meios de comunicação, da cultura e da economia.

Precisamos de um novo grito de liberdade, precisamos compreender a real função de nosso Status como educador, independente, de forças externas, é possível mudar e precisamos mudar.

Este resenha não é conclusiva em seu teor, talvez seja a continuidade de um discurso vazio, porém apresenta em seu contexto a discussão aberta, não esgotada em si, mas capaz de abrir novas perspectivas sobre a realidade.

Levar a sério as reformas propostas da educação é fazer da teoria a Prática necessária para as transformações.

Política Cultural e Educação é resultado de uma análise criteriosa,; trata-se de uma contestação romantizada pelas experiências individuais, e é, sem dúvidas, de incomensurável importância para educadores, estudantes de licenciatura e todos aqueles que buscam informação e estímulo para melhorar a Educação no Brasil e no Mundo, livre das demagogias e da exploração dos oprimidos.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

APPLE, Michael W. Nota prévia e Prefácio. in: ________. Políticacultural e educação. Tradução de Maria José do Amaral Ferreira. São Paulo: Cortez, 2001. ps. 145-181

Prof..Paulo Dias Gomes – PhD em Ciências da Religião
Especialista em Educação a Distância, psicopedagogia, Administração Escolar e Livre docente,
Professor titular de Fenomenologia e Existencialismo
Da Faculdade Phênix de Ciências Humanas e Sociais do Brasil


Publicado por: PAULO DIAS GOMES

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.