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Passos para a elaboração de um projeto de dissertação de mestrado

Análise sobre a elaboração de um projeto de dissertação de mestrado.

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Passos para a elaboração de um projeto de dissertação de mestrado  

Estrutura de um projeto de dissertação de mestrado

  1. Introdução;
  2. Motivação;
  3. Justificativa;
  4. Objetivos;
  5. Descrição do problema/tema;
  6. Metodologia;
  7. Cronograma;
  8. Referências bibliográficas.

Modelo de um projeto de dissertação de mestrado

SUMÁRIO

RESUMO

1 INTRODUÇÃO

    1. descrição do tema e do propósito da avaliação...........................................5
    2. descrição da metodologia.............................................................................5
    3. detalhe dos principais resultados................................................................ 6
    4. detalhe das principais conclusões e recomendações..................................7
  1. PROPÓSITO DA AVALIAÇÃO
    1. geral..........................................................................................................9
    2. específicos..............................................................................................9

3 DESCRIÇÃO DO OBJETO DA AVALIAÇÃO

    1. Descrição do objeto da avaliação.........................................................10

4 DESCRIÇÃO DO ESTUDO DA AVALIAÇÃO

    1. da maneira em que se realizou a avaliação.........................................10
    1. da avaliação.........................................................................................11
    1. da população e da amostra...................................................................12
    2. e fontes de recoleção de informação.....................................................12
    1. de qualidade utilizados......................................................................12
    1. e possíveis erros do processo. Evidências recoletadas...................14

5 RESULTADOS

    1. numerados que respondem as perguntas da avaliação....................14
    2. e porcentagens.......................................................................................17
    3. dos resultados........................................................................................17
  1. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

6.1 Conclusões numeradas com base nos resultados...............................21

ANEXOS

    1. em que solicita autorização para acesso....................................................25
      1. aplicado ao Gerente........................................................................27
      2. aplicado aos detentos (reeducandos)..............................................29
      3. aplicado aos professores.................................................................31

REFERÊNCIAS...........................................................................................33

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA ESCOLA DA PENITENCIÁRIA REGIONAL DOM ABEL ALONSO NÚÑEZ, BOM JESUS, PIAUÍ

Benigno Núñez Novo*

RESUMO

A Escola da Penitenciária Regional Dom Abel Alonso Núñez de Bom Jesus, localizada na cidade de Bom Jesus, Estado do Piauí, Brasil atualmente conta com 25 (vinte e cinco) detentos, os reeducandos freqüentam o Programa de Educação de Jovens e Adultos – EJA que funciona em três etapas: Primeira Etapa (1ª e 2ª Séries), Segunda Etapa (3ª e 4ª Séries) e Terceira Etapa (5ª e 6ª Séries).

As disciplinas ministradas todas são da Educação de Jovens e Adultos - EJA: Matemática, Geografia, História, Inglês, Português, Relações Humanas, Ensino Religioso, Artes (artesanato), sendo que as disciplinas de História e Geografia estão voltadas para a realidade local.

A disciplina Relações Humanas trabalha a parte social, a vida após a saída da Penitenciária, regras de comportamento e de convivência social.

A disciplina de português procura através do estimulo a leitura de livros, revistas e jornais despertar e incentivar o gosto pela leitura.

O horário das aulas da Escola da Penitenciária ocorre no turno da manhã entre as 08h00min e às 11h30min de segunda a sexta-feira.

Constatou-se pelos dados do Relatório do Sistema de Informações Penitenciário da Unidade de Prisional de Bom Jesus - INFOPEN (outubro de 2007) que dos 85 (oitenta e cinco) detentos recolhidos na Penitenciária Regional de Bom Jesus 46% dos detentos são alfabetizados, enquanto que 32% são analfabetos, 19% concluíram o ensino médio e somente 3% possuem o ensino superior incompleto.

Utilizou-se a técnica de enquête através de instrumento questionários aplicada aos 25 (vinte e cinco) detentos (reeducandos) que frequentam a Escola da Penitenciária Regional de Bom Jesus, com os 04 (quatro) professores da escola e com o Gerente da Penitenciária.

O resultado dos questionários aplicados com os reeducandos que frequentam a Escola da Penitenciária demonstram que para 68% dos detentos consideram satisfatório e de qualidade o processo-ensino aprendizagem da Escola da Penitenciária de Bom Jesus, para 20% considera que deve ser melhorado o processo ensino-aprendizagem e uma pequena parcela 12% não soube opinar, pelas porcentagens obtidas pode-se afirmar que é cumprido o estandar esperado que seja de 60% conforme o quadro de parâmetros de qualidade.

No critério processo ensino-aprendizagem voltado para a realidade do detento, para 48% dos detentos que freqüentam a Escola da Penitenciária Regional de Bom Jesus o processo ensino-aprendizagem é voltado para a realidade do detento, para 32% o processo ensino-aprendizagem não é voltado para a realidade do detento e 20% dos detentos que freqüentam a Escola não souberam opinar, pelas porcentagens acima descritas pode-se afirmar que não é cumprido o estandar esperado no quadro de parâmetros de qualidade que é de 60%.

O critério carga horária foi avaliado e para 65% dos detentos que freqüentam a Escola da Penitenciária a carga horária é suficiente para ministrar todos os conteúdos ao longo do ano, para 25% dos detentos a carga horária é insuficiente para ministrar todos os conteúdos ao longo do ano e 10% não souberam responder ou não sabem avaliar, pelas porcentagens obtidas pode-se afirmar que é cumprido o estandar esperado no quadro de parâmetros de qualidade que é de 60%.

Questionado aos detentos o que poderia ser feito para melhorar o processo ensino-aprendizagem para 37% dos detentos que freqüentam a Escola da Penitenciária o que pode ser feito para melhorar o processo ensino-aprendizagem é a melhoria no relacionamento dos agentes penitenciários com os detentos reeducandos que freqüentam a escola, para 25% o ensino ministrado deve ser voltado para a realidade carcerária do detento, para 21% a escola deve ter melhores equipamentos e material didático, 13% entende que deve ser aumentada a carga horária para melhorar o processo ensino-aprendizagem e 4% não souberam responder.

Pela enquête realizada e com base nos questionários, gráficos, levantamentos e analise dos resultados ficou comprovado que o processo ensino-aprendizagem é de qualidade e satisfaz aos detentos (reeducandos), embora deva ocorrer uma busca incessante para que cada vez mais os conteúdos programáticos estejam de acordo com a realidade prisional dos detentos que freqüentam a escola.

A carga horária é suficiente, mas devido a problemas de gerenciamento dos deslocamentos dos detentos para a escola, falta de cumprimentos dos horários de funcionamento da escola, falta de comunicação e de boa vontade dos agentes penitenciários ocorre um prejuízo que reflete prejudicialmente na exposição dos conteúdos programáticos ao longo dos semestres e ano letivo.

Percebe-se pelos relatórios carcerários no arquivo da Unidade Prisional e junto as Coordenações e Gerência que os detentos que freqüentam a Escola têm um comportamento e uma conduta carcerária boa, são reeducandos mais calmos, não se envolvem em confusões, brigas ou agressões.

Levantamento feito junto a Coordenação Administrativa, Coordenação de Relações Humanas e junto aos professores se pode comprovar que devido às constantes entradas e saídas de detentos ocorre um prejuízo no andamento do processo ensino-aprendizagem da Escola da Penitenciária, quando o aluno vai se adaptando ao processo educacional chega o mandado de soltura e a continuidade do processo se interrompe.

O ensino é de qualidade e satisfaz os detentos, embora se constate a necessidade de cada vez mais se adaptar o processo ensino-aprendizagem a realidade prisional do detento fazendo com que o ensino da escola aborde o seu contexto e a sua realidade.

O processo ensino-aprendizagem e a carga horária comparados com as demais escolas do EJA da Rede Estadual de Ensino de Bom Jesus e com as demais escolas das Penitenciárias do Estado do Piauí são satisfatórios e de qualidade contribuindo para recuperar os detentos para a vida após a prisão.

A carga horária deve ser cumprida rigorosamente para que todos os conteúdos programáticos possam ser ministrados ao longo dos semestres e ao final do ano letivo. 

O processo ensino-aprendizagem pode ser melhorado através de parcerias com órgãos e instituições locais, implantação de projetos de humanização para melhorar o relacionamento dos agentes penitenciários com os detentos que freqüentam a escola da Penitenciária, capacitação dos professores para um ensino voltado para a realidade prisional e uma melhor interação entre todos que fazem a educação.

 Melhorar o relacionamento e o convívio entre os agentes penitenciários, detentos e professores com cursos de humanização e atividades recreativas e de interação.

A educação se constitui em um dos meios eficazes de recuperação e reinserção dos detentos na sociedade.

Palavras-chaves: Avaliação Institucional. Escola da Penitenciária. Bom Jesus. Piauí.

_________________

*Advogado, doutor em direito internacional, Universidad Autónoma de Asunción. E-mail: benignonovo@hotmail.com

1 INTRODUÇÃO

2 PROPÓSITO DA AVALIAÇÃO

O presente trabalho tem como proposta avaliar a Escolada Penitenciária Regional Dom Abel Alonso Núñez localizada na BR-135, Km 3,7, Localidade Vila Estela, cidade de Bom Jesus, Estado do Piauí, Brasil, tomando como critérios o processo ensino-aprendizagem e a carga horária.

A importância da avaliação se dá no sentido de buscar melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem e constatar se é necessário o aumento da carga horária da Escola da Penitenciária Regional de Bom Jesus.

Os resultados e constatações da presente avaliação institucional se destinam ao conhecimento da Gerência da Unidade Prisional de Bom Jesus e para as Secretarias Estaduais da Justiça e de Direitos Humanos e Secretaria da Educação e Cultura do Estado do Piauí para as providências que julgarem necessárias.

OBJETIVO GERAL

Julgar objetivamente a qualidade do ensino ministrado na Escola da Penitenciária Regional Dom Abel Alonso Núñez localizada na BR-135, km 3,7, localidade Vila Estela, cidade de Bom Jesus, Estado do Piauí, Brasil.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Verificar se a carga horária e o processo ensino-aprendizagem da Escola satisfazem aos detentos (reeducandos).

Identificar se a carga horária e o processo ensino-aprendizagem da Escola são suficientes como um dos meios de recuperação dos detentos (reeducandos).

Identificar que mudanças podem ser realizadas no processo ensino-aprendizagem para adequá-lo a realidade prisional.

DESCRIÇÃO DO OBJETO DA AVALIAÇÃO

O Piauí situa-se na Região Nordeste do Brasil com uma população estimada de 3.006.885 de habitantes, de acordo com o Censo Demográfico de 2007, realizado pelo IBGE. A Densidade Demográfica é de 11,31 habitantes por km², com área de 252.378 km², representando 16,17% da Região Nordeste e 2,95% de todo o território brasileiro. O índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0, 656 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2000).

Bom Jesus é um municípiobrasileiro do Estado do Piauí, sua população estimada em 2007 é de 19.575 habitantes segundo o recente censo do IBGE. A cidade de Bom Jesus tem passado por um período de rápido crescimento populacional e econômico em função da expansão na área agrícola. Na década de 1990, produtores de soja do Rio Grande do Sul começaram a chegar e a cultivar soja no cerrado do Piauí, principalmente em Bom Jesus e Uruçuí. Hoje, aproximadamente 220 mil hectares são cultivados com soja, arroz e algodão nessa região, considerada a última fronteira agrícola do Brasil. Localizada na região do Vale do Rio Gurguéia, a cidade é muito rica em água subterrânea. Os poços jorrantes (a água sai sem precisar de bombeamento) são abundantes.

O objeto de avaliação é a Escola da Penitenciária Regional de Bom Jesus, tendo como critérios o processo ensino-aprendizagem e a carga horária que se oferece aos detentos da Penitenciária Regional Dom Abel Alonso Núñez que se encontra localizada no Brasil, região Nordeste, Estado do Piauí, na cidade de Bom Jesus, na BR – 135, Km 3,7, Localidade Vila Estela.

A Unidade Prisional de Bom Jesus dispõe apenas de vagas para o sexo masculino, com capacidade para acolher 76 (setenta e seis detentos), possui dois pavilhões, módulo de ensino (escola), módulo de visita íntima, módulo ecumênico, módulo de guarda externa e prédio amplo onde funciona a administração da Unidade Prisional.

DESCRIÇÃO DO ESTUDO DA AVALIAÇÃO

A Avaliação se realizou obtendo o máximo de informações possíveis, utilizando-se a técnica de enquête através de instrumento questionários e a busca de informações que pudessem respaldar cientificamente as conclusões do estudo.

Utilizou-se a técnica de enquête através de instrumento questionários aplicados aos 25 (vinte e cinco) detentos (reeducandos) que freqüentam a Escola da Penitenciária Regional de Bom Jesus, com os 04 (quatro) professores da escola e com o Gerente da Penitenciária.

Os questionários aplicados aos detentos (reeducandos) que frequentam a Escola da Penitenciária, professores e Gerente possuem perguntas fechadas e abertas 

Utilizou-se a técnica de enquête por ser o procedimento de recolhimento de informação mais utilizado na investigação avaliativa.

PERGUNTAS DA AVALIAÇÃO

Pergunta Geral

1 – O ensino ministrado na escola da Penitenciária de Bom Jesus é de boa qualidade?

Perguntas Específicas

1 - O processo ensino-aprendizagem da Escola da Unidade Prisional de Bom Jesus atende satisfatoriamente aos detentos (reeducandos)?

2– A carga horária e o processo ensino-aprendizagem têm logrado êxito como um instrumento de recuperação dos detentos (reeducandos)?

DEFINIÇÃO DA POPULAÇÃO E DA AMOSTRA

A População são os 25 (vinte e cinco) detentos que freqüentam a Escola da Penitenciária Regional de Bom Jesus. Tomou-se como amostra o conjunto da população de detentos que freqüentam a Escola.

TÉCNICAS E FONTES DE RECOLHIMENTO DE INFORMAÇÃO

As fontes para o recolhimento de informações foram os detentos (reeducandos), professores e o gerente da instituição, tendo sido usado a técnica de enquête com o uso de instrumento questionários.

PARAMETROS DE QUALIDADE UTILIZADOS

Os parâmetros de qualidade utilizados para se avaliar o processo ensino-aprendizagem da Escola da Penitenciária Regional de Bom Jesus foram comparar o processo ensino-aprendizagem e a carga horária com as demais escolas do EJA da Rede Estadual de Ensino de Bom Jesus e as outras escolas que funcionam nas Unidades Prisionais do Estado do Piauí, à aplicação do conhecimento adquirido ao contexto e a realidade dos detentos, a aprovação do sistema de avaliação pelos detentos, a aprendizagem dos conteúdos ministrados na escola e a necessidade ou não de novas disciplinas adequadas a realidade prisional dos alunos/detentos.

Os parâmetros de qualidade utilizados para se avaliar a carga horária da Escola da Penitenciária Regional de Bom Jesus foram à carga horária diária da escola e a quantidade de dias letivos utilizados para ministrar os conteúdos durante o ano.

PARAMETROS DE QUALIDADE, FONTES E TÉCNICAS DE RECOLHIMENTO DE INFORMAÇÕES

 VARIAVEL: A ESCOLA DA PENITENCIÁRIA REGIONAL DE BOM JESUS

CRITÉRIOS

INDICADORES

ESTANDERES

FONTES

TÉCNICAS

INSTRUMENTOS

Carga Horária

1) A quantidade de dias letivos são suficientes para o aprendizado satisfatório

2) As horas/aula durante o ano são suficientes para ministrar todo o conteúdo

3) A carga horária se adequa a realidade prisional

60% dos detentos

 

 

 

60% dos detentos

 

 

 

60% dos detentos

 

Detentos

Professores

Gerente

Enquête

 

Questionário

 

 

Processo Ensino-aprendizagem

1) Aprende os conteúdos ministrados na escola

2) Aprova o sistema de avaliação da escola

3) Aplica os conhecimentos adquiridos a sua realidade

60% dos detentos

 

 

60% dos detentos

 

 

60% dos detentos

Detentos

Professores

Gerente

Enquête

 

Questionário

 

DIFICULDADES E POSSÍVEIS ERROS DO PROCESSO. EVIDÊNCIAS RECOLETADAS

A falta de interesse dos agentes penitenciários e dos detentos (reeducandos) para que as informações fossem coletadas, a resistencias a possíveis mudanças ou a questionamentos de um sistema ou método a ser implantado, a falta de tempo dos docentes para responder aenquête e demais levantamentos de dados, a desconfiança quanto aos resultados da avaliação e a sugestão de implementação  de possíveis mudanças foram as dificultades encontradas e possíveis erros que podem comprometer o processo.

Necessário se foi realizar um trabalho de sensibilização da importância da avaliaçãoentre os detentos (reeducandos), profesores, coordenadores e gerente da instituição, explicando que a avaliação tem como objetivo sugerir, aprimorar e fazer avançar o processo ensino-aprendizagem da Escola, tendo sido adotada uma atitude de paciência, compreensão e diálogo com os detentos, profesores, coordenadores e administração da instituição.

RESULTADOS

  • A População avaliada são os 25 (vinte e cinco) detentos que frequentam a Escola da Penitenciária Regional de Bom Jesus. Tomou-se como amostra o conjunto da população de detentos que freqüentam a Escola.
  • O Gerente da Unidade Prisional de Bom Jesus e os professores afirmam e confirmam pelas respostas dos questionários que a Escola é um dos instrumentos de grande importância e valia para a recuperação dos detentos e a reinserção na sociedade, consideram que o processo ensino-aprendizagem é voltado para a realidade do detento (reeducando), o ensino é de boa qualidade, a carga horária é suficiente, reconhecem as falhas e insuficiências da Escola, mas reconhecem a importância fundamental como instrumento de recuperação dos detentos.
  • O processo ensino-aprendizagem para a maioria dos detentos (reeducandos) é de qualidade e satisfatório cumpre com o seu papel de ensinar os conteúdos de acordo com a realidade dos detentos que freqüentam a escola.
  • Para a minoria dos detentos (reeducandos) o processo ensino-aprendizagem deve ser melhorado e consideram que as maiores dificuldades são decorrentes da falta de empenho e da boa vontade dos agentes penitenciários que não cumprem com as suas obrigações em retirá-los no horário correto para a escola, não estimulam os detentos para a importância da educação como um processo de recuperação.
  • Para a maioria dos detentos, professores e gerência a carga horária diária e anual é suficiente para uma aprendizagem e para que sejam ministrados todos os conteúdos programáticos.
  • Para a minoria dos detentos a carga horária é insuficiente e não dá para ministrar todos os conteúdos de forma satisfatória e para um aprendizado correto durante o ano.
  • Os professores entendem que o número reduzido de agentes penitenciários contribui para dificultar as atividades da escola, bem como os atrasos e os deslocamentos dos detentos para a escola.
  • Os professores e o gerente da instituição entendem que o processo ensino-aprendizagem deve ser melhorado adaptando as disciplinas a realidade dos detentos, a carga horária deve ser seguida de forma rigorosa para que os conteúdos programáticos possam ser ministrados a contento ao longo do ano letivo.
  • Os atrasos e descumprimentos dos horários da escola se devem pela falta de vontade e maior dedicação por parte dos agentes penitenciários que deveriam ser mais sensíveis e empenhados com o processo de educação dos detentos.
  • A Escola se constitui em um dos instrumentos de recuperação dos detentos levantamento feito junto aos relatórios carcerários, prontuários e administração prisional comprovou-se que os reeducandos que freqüentam a escola possui melhor comportamento carcerário, melhor disciplina, mais tranqüilos e dificilmente se envolvem em confusões, brigas ou agressões.

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

  • O resultado dos questionários aplicados com os reeducandos que frequentam a Escola da Penitenciária demonstram que para 68% dos detentos consideram satisfatório e de qualidade o processo-ensino aprendizagem da Escola da Penitenciária de Bom Jesus, para 20% considera que deve ser melhorado o processo ensino-aprendizagem e uma pequena parcela 12% não soube opinar, pelas porcentagens obtidas pode-se afirmar que é cumprido o estandar esperado que seja de 60% conforme o quadro de parâmetros de qualidade.
  • O ensino é de qualidade e satisfaz os detentos, embora se constate a necessidade de cada vez mais se adaptar o processo ensino-aprendizagem a realidade prisional do detento fazendo com que o ensino da escola aborde o seu contexto e a sua realidade.
  • O processo ensino-aprendizagem e a carga horária comparados com as demais escolas do EJA da Rede Estadual de Ensino de Bom Jesus e com as demais escolas das Penitenciárias do Estado do Piauí são satisfatórios e de qualidade contribuindo para recuperar os detentos para a vida após a prisão.
  • Reivindicar o aumento de agentes penitenciários para a Penitenciária Regional de Bom Jesus, requerer e sensibilizar a Secretaria da Justiça e de Direitos Humanos do Estado do Piauí para que dê posse e lote os agentes penitenciários que lograram êxito no último concurso e que já concluíram a academia e estão aptos para desempenharem as suas funções.
  • Implantar outros Projetos de Humanização com os agentes penitenciários para que melhore o relacionamento deles com os detentos principalmente para fazer compreender a importância da educação na mudança do ser humano e como um dos meios para recuperação dos detentos.
  • Intensificar as parcerias com demais órgãos como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA que é parceiro e vizinho da Penitenciária em projetos e cursos de hortas, pesquisa e laboratórios para que os detentos possam freqüentar e aumentar os conhecimentos.
  • Estabelecer parcerias com outros órgãos como a 14ª Gerência Regional de Educação de Bom Jesus para instalar o Projeto TV ESCOLA, firmar parcerias com a Fundação Banco do Brasil e implantar o Programa BB Educar, Estação Digital, firmar parceria com o Escritório Regional de Bom Jesus do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí - EMATER/PI, Campus da Universidade Federal do Piauí em Bom Jesus e com o Campus da Universidade Estadual do Piauí em Bom Jesus.
  • Realizar palestras, seminários para trazer mais conhecimentos sobres diversos assuntos e atualizar os detentos que freqüentam a escola sobre os fatos e temas atuais.
  • Incentivar e apoiar a prática do artesanato como fonte de renda e de ocupação do tempo, plantio adequado e com técnica de hortas e outras atividades que possam ocupar o tempo e a mão de obra dos detentos.
  • Incentivar a prática desportiva e de outras atividades de lazer e de interação.
  • Firmar parcerias com a sociedade para doações de materiais para a prática do artesanato e a venda no comércio do artesanato que é produzido pelos detentos.
  • Solicitar junto a Secretaria Estadual de Educação e Cultura o aumento dos materiais didáticos, livros e de mais equipamentos para a Escola da Penitenciária.
  • No critério processo ensino-aprendizagem voltado para a realidade do detento, para 48% dos detentos que freqüentam a Escola da Penitenciária Regional de Bom Jesus o processo ensino-aprendizagem é voltado para a realidade do detento, para 32% o processo ensino-aprendizagem não é voltado para a realidade do detento e 20% dos detentos que freqüentam a Escola não souberam opinar, pelas porcentagens acima descritas pode-se afirmar que não é cumprido o estandar esperado no quadro de parâmetros de qualidade que é de 60%.
  • Capacitar os professores para que as disciplinas ministradas sejam voltadas para a realidade dos detentos para que se chegue ao estandar.
  • O critério carga horária foi avaliado e para 65% dos detentos que freqüentam a Escola da Penitenciária a carga horária é suficiente para ministrar todos os conteúdos ao longo do ano, para 25% dos detentos a carga horária é insuficiente para ministrar todos os conteúdos ao longo do ano e 10% não souberam responder ou não sabem avaliar, pelas porcentagens obtidas pode-se afirmar que é cumprido o estandar esperado no quadro de parâmetros de qualidade que é de 60%.
  • Fiscalizar de forma mais efetiva os agentes penitenciários para que cumpram os horários de funcionamento da escola afim de que a carga horária seja efetivamente cumprida e para que os conteúdos programáticos possam ser ministrados ao longo do ano sem prejuízo para o processo ensino-aprendizagem.
  • Questionado aos detentos o que poderia ser feito para melhorar o processo ensino-aprendizagem para 37% dos detentos que freqüentam a Escola da Penitenciária o que pode ser feito para melhorar o processo ensino-aprendizagem é a melhoria no relacionamento dos agentes penitenciários com os detentos reeducandos que freqüentam a escola, para 25% o ensino ministrado deve ser voltado para a realidade carcerária do detento, para 21% a escola deve ter melhores equipamentos e material didático, 13% entende que deve ser aumentada a carga horária para melhorar o processo ensino-aprendizagem e 4% não souberam responder.
  • Tentar melhorar o relacionamento e o convívio entre os agentes penitenciários, detentos e professores.
  • Realizar atividades recreativas e de interação com todos que fazem parte dos quadros da escola ou que estejam envolvidos direta ou indiretamente com a escola.
  • A carga horária deve ser cumprida rigorosamente para que todos os conteúdos programáticos possam ser ministrados ao longo dos semestres e ao final do ano letivo. 

ANEXOS

Bom Jesus (PI), 06 de agosto de 2007.

Ao Ilmo. Sr.

Bel. RAIMUNDO CARLOS NOGUEIRA ALMEIDA

MD. Gerente da Penitenciária Regional Dom Abel Alonso Núñez

BR – 135, Km 3,7, Localidade Vila Estela

Bom Jesus – Piauí.

Assunto: Solicitação de permissão para acesso a Penitenciária Regional Dom Abel Alonso Núñez para proceder a Projeto de Avaliação Institucional da Escola desta Unidade Prisional.

Senhor Gerente,

Ao cumprimentá-lo respeitosamente venho através do presente expediente expor e ao final solicitar:

Senhor Gerente por estar cursando mestrado na Universidad Autónoma de Asunción no Paraguai e por necessitar um Plano de Avaliação da Escola da Penitenciária Regional Dom Abel Alonso Núñez, Localizada na BR – 135, Km 3,7, Localidade Vila Estela, cidade de Bom Jesus, Estado do Piauí, Brasil”.

A importância da Avaliação Institucional se dá para melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem e constatar se é necessário o aumento da carga horária da Escola da Penitenciária Regional de Bom Jesus.

Necessito de Vossa autorização e permissão para poder ter acesso aos arquivos, formulários do INFOPEN, questionários com os detentos, professores, agentes penitenciários, militares, funcionários e coordenadores da administração em geral desta Unidade Prisional, bem como solicitar de V. Sa. que responda a questionário.

Esclareço que o presente Projeto de Avaliação Institucional é de caráter científico e preservará a integridade dos detentos dentro das normas de segurança e do Regimento Interno desta Unidade Prisional.

Certo de que serei atendido, desde já agradeço a boa vontade de todos.

Atenciosamente,

Benigno Núñez Novo

- Requerente -

Recebi em _____/ _____ / ______

___________________________

Assinatura

Questionário apresentado e dirigido ao Gerente da Unidade Prisional de Bom Jesus, Estado do Piauí, Brasil, a quem desde já agradecemos pelas respostas e pronto atendimento nas solicitações para a realização da presente avaliação institucional da Escola da Penitenciária:

Gerente da Unidade Prisional: Bel. RAIMUNDO CARLOS NOGUEIRA ALMEIDA

Data da aplicação do questionário: 08/10/2007

1) De quem partiu a iniciativa da implementação do projeto de educação do preso nesta Instituição?

R – Secretaria da Justiça e de Direitos Humanos do Estado do Piauí em parceria com a Secretaria da Educação e Cultura do Estado do Piauí.

2) A sociedade participa da reeducação do preso?

R – Sim, doando materiais para a Escola da Penitenciária.

3) Os detentos são classificados segundo seus antecedentes para que possam freqüentar a Escola da Penitenciária?

Sim (X) Não ()

4) Quantidade de detentos que freqüentam o módulo de ensino: 25 (vinte e cinco).

5) Grau de escolaridade:

Ensino Fundamental incompleto: 19 (dezenove) detentos

Ensino Fundamental completo: 07 (sete) detentos

Ensino Médio incompleto: 00

Ensino Médio completo: 12 (doze) detentos

Curso superior em andamento: 02 (dois) detentos

Curso superior completo: 00

6) O ensino ministrado na Escola da Penitenciária Regional de Bom Jesus é de boa qualidade com relação às demais escolas da rede estadual de ensino e demais penitenciárias?

Sim( X) Não ()

7) O processo ensino-aprendizagem é voltado para a realidade do detento?

Sim (X) Não ()

8) O que pode ser feito de concreto para melhorar o processo ensino-aprendizagem?

R – Um ensino voltado para a realidade dos detentos e que os prepare para a vida após a prisão.

9) A carga horária é suficiente para que sejam ministrados todos os conteúdos durante o ano?

Sim (X) Não ()

10) A escola tem contribuído como um dos instrumentos de recuperação dos detentos?

Sim (X) Não ()

11) Os detentos que freqüentam a escola da Penitenciária tem melhor comportamento carcerário do que os que não freqüentam?

Sim (X) Não ()

12) O que pode ser melhorando ou modificado para que o processo ensino-aprendizagem e a carga horária atendam seus objetivos?

R – Um ensino voltado para desenvolver as qualidades e aptidões dos detentos.

  • Voltado para a realidade prisional.
  • Um processo ensino-aprendizagem que possa conscientizar o detento para a vida após a prisão.
  • Aumentar o número de agentes penitenciários e trabalhar através de cursos de humanização o relacionamento deles com os detentos.

Questionário apresentado e dirigido aos detentos (reeducandos) que freqüentam a Escola da Penitenciária Regional de Bom Jesus, Estado do Piauí, Brasil, a quem agradecemos pela disposição de responder os questionamentos e o tratamento cordial:

Data da aplicação do questionário: 08/10/2007

1) Nome: xxxxxxx

2) Idade: 60 (SESSENTA) ANOS

3) Grau de escolaridade: ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO

4) Delito cometido: HOMICIDIO SIMPLES

5) Há quanto tempo está preso? UM ANO

6) Qual a pena a ser cumprida?NÃO É SENTENCIADO

7) Quais são as suas esperanças depois de concedida a liberdade?

R – Começar uma vida nova após a saída da prisão.

8) O ensino ministrado na Escola da Penitenciária Regional de Bom Jesus é de boa qualidade com relação as demais escolas?

Sim (X) Não ()

9) O processo ensino-aprendizagem é voltado para a realidade do detento?

Sim(X) Não ()

10) O que pode ser feito de concreto para melhorar o processo ensino-aprendizagem?

R – Melhorar o tratamento dos agentes penitenciários com os detentos (reeducandos)

11) A carga horária é suficiente para que sejam ministrados todos os conteúdos durante o ano?

Sim(X) Não ()

12) O que pode ser melhorando ou modificado para que o processo ensino-aprendizagem e a carga horária atendam seus objetivos?

R – Sensibilizar os agentes penitenciários para a importância do ensino na vida dos detentos.

  • Uma escola com mais equipamentos e maior diversidade de material didático.
  • Ensino voltado para a realidade do detento.
  • Ampliação da carga horária e cumprimento dos horários da escola pelos agentes penitenciários que não tem muita disposição e interesse pelo ensino dos detentos.

Questionário apresentado e dirigido aos professores que ministram aulas na Escola da Penitenciária Regional de Bom Jesus, Estado do Piauí, Brasil, a quem desde já agradecemos por atender a solicitação e o empenho em discutir e responder os questionamentos:

Data da aplicação do questionário: 08/10/2007

Professores: JOSÉ ANTÔNIO ALVES PIAUILINO, MARILENE DE MATOS ROSAL, IVONE ANTÔNIA DA SILVA E MARIA DE FÁTIMA OLIVEIRA.

1) O ensino ministrado na Escola da Penitenciária Regional de Bom Jesus é de boa qualidade com relação as demais escolas da rede estadual de ensino da cidade de Bom Jesus e escolas das demais penitenciárias?

Sim(X) Não ()

2) O processo ensino-aprendizagem da escola é voltado para a realidade do detento?

Sim(X) Não ()

3) O que pode ser feito de concreto para melhorar o processo ensino-aprendizagem?

R – Melhorar o relacionamento dos agentes penitenciários com os detentos.

  • Ensino voltado para a realidade do reeducando.
  • Maior diversidade de material didático (livros e revistas) e equipamentos para a escola (DVD, computadores e internet).

4) A carga horária é suficiente para que sejam ministrados todos os conteúdos durante o ano?

Sim(X) Não ()

5) A escola tem contribuído como um dos instrumentos de recuperação dos detentos?

Sim(X) Não ()

6) O sistema oferece ao professor condições de trabalho voltado para a realidade do detento?

Sim () Não(X)

7) O que poderia ser modificado no Sistema Penitenciário na área de ensino e

aprendizagem, para melhor aproveitamento do detento?

R –Trabalhar a auto-estima dos detentos.

  • Que o ensino prepare para a vida após a prisão.

8) O material disponível é suficiente para o desenvolvimento das atividades de

ensino?

Sim( ) Não( X )

9) Em caso negativo o que é necessário?

R – Maior quantidade e variedade de material didático, uso de recursos tecnológicos (DVD, computador e internet).

10) O número de horas-aula é suficiente para a aprendizagem do detento?

Sim () Não(X)

11) O que pode ser melhorando ou modificado para que o processo ensino-aprendizagem e a carga horária atendam seus objetivos?

R – Um ensino voltado para a realidade do detento.

  • Melhorar o relacionamento agentes penitenciários/professores/detentos.
  • Sensibilizar os agentes penitenciários e detentos para a importância da educação para forma de recuperação e reinserção do detento na sociedade.
  • Requerer maior número de agentes penitenciários para melhorar os trabalhos da Unidade Prisional e fazer com que os agentes penitenciários cumpram com a sua obrigação de retirar os detentos dos pavilhões no horário correto para o início das aulas diariamente.

REFERÊNCIAS

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A dissertação é um trabalho acadêmico Stricto sensu que se destina à obtenção do grau acadêmico de mestre. O aluno de mestrado deve demonstrar a habilidade em realizar estudos científicos e em seguir linhas mestras na área de formação escolhida (Andrade, 2014).

Mestrado acadêmico é um grau de formação, sendo uma pós-graduação de teor científico. A maioria dessas pessoas se torna pesquisadores e professores universitários. É totalmente direcionada para quem deseja seguir carreira acadêmica. É focado no âmbito profissional e possui uma dificuldade muito superior à do nível da graduação.

O texto dissertativo trata-se de um texto pelo qual é exposta uma opinião sobre um determinado assunto, sendo composto por argumentos lógicos e tendem a convencer o leitor. Dissertar é o mesmo que discorrer, ou seja, desenvolver uma explicação perante a um tema.

Grande parte do sucesso de um texto está na sua planificação. Planificar uma dissertação implica definir o tema, os objetivos, a metodologia de investigação, a revisão de literatura, a redação e a revisão.

Na redação da sua dissertação, deve procurar ser claro, objetivo e evitar ambiguidades. Ser rigoroso no conteúdo e na forma tem um propósito: projetarmos uma imagem credível a quem nos lê e a quem nos avalia.

Articulação lógica entre as frases e os parágrafos. Essa articulação é conferida pelos articuladores discursivos, que têm por função encadear as ideias de um texto, dando-lhe um fio condutor: por exemplo, uma vez que, por conseguinte, além disso, contudo, apesar de, em suma, concluindo, etc.

A pontuação é o tempero do texto, mas mal usada pode ser um autêntico dissabor. Quando o leitor tropeça num sem-número de vírgulas, parêntesis e travessões acabam por perder o fio condutor da leitura. Devemos fazer um bom uso da pontuação, dando especial atenção ao uso da vírgula.

Uma revisão atenta da sua dissertação tem um objetivo valioso: mostrar ao leitor que teve cuidado e esmero na redação da sua dissertação. O que deverá ter em atenção na fase da revisão? Não só identificar gralhas, erros tipográficos, ortográficos, gramaticais e de pontuação, mas também aperfeiçoar todo o texto, cada capítulo, cada secção, clarificando ideias, eliminando informação supérflua, substituindo palavras por sinônimos, etc.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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COULON, Alan. Etnometodologia. Trad. de Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes, 1995.

GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1994. 207 p.

RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar referência bibliográfica. 7. ed. São Paulo: Humanitas, 2008.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.


Publicado por: Benigno Núñez Novo

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