O que é e como fazer um doutorado
Breve resumo sobre como fazer um doutorado.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
O doutorado é um grau de pós-graduação stricto sensu que visa à aproximação dos profissionais com a pesquisa e a área acadêmica.
Uma das principais diferenças entre o mestrado e o doutorado está no fato do segundo ser um curso com mais aprofundamento dos conceitos teóricos e buscar um novo olhar para o avanço do conhecimento.
O estudante se dedica a uma pesquisa que deve apresentar novas descobertas sobre um determinado tema. O objetivo é que o profissional possa contribuir com o conhecimento acadêmico, apresentando um ponto de vista novo.
É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações. Portanto, recomenda-se chamar de doutor apenas quem tem doutorado.
O doutorado acadêmico (DA) é um curso voltado para formação de pesquisadores, dedicado exclusivamente à vida acadêmica e que busca o aprofundamento em determinado campo do saber. Para obtenção do título é obrigatório à defesa de tese.
O doutorado profissional (DP) é preciso cursar algumas disciplinas obrigatórias, mas a carga horária não chega a ser extensa. O foco está mesmo na elaboração de uma tese a partir do desenvolvimento de um projeto de pesquisa.
Enquanto os mestrados (regular e profissional) duram de 18 a 24 meses, e o doutorado de 24 a 48 meses.
Quais os requisitos para se fazer um doutorado? Graduação completa é um dos requisitos para fazer doutorado; perfil de pesquisador analítico; domínio de inglês é outro dos requisitos para fazer doutorado; dedicação intensa; desenvolvimento de uma tese; ter o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre determinado assunto; afiliação com a ciência e disponibilidade de tempo é outro dos requisitos para fazer doutorado.
Para entrar no doutorado seja eles qual área ou departamento da instituição, é necessário que seja aberto um edital, o que acontece uma vez por ano ou uma vez por semestre, na maioria das vezes.
Cada edital possui suas próprias exigências e especificações, mas podemos fazer um esquema dos principais itens imprescindíveis para filtragem do candidato:
· Prova de proficiência em língua
· Avaliação do anteprojeto (caráter eliminatório)
· Prova escrita de conhecimentos específicos (caráter eliminatório)
· Avaliação oral do anteprojeto de pesquisa (caráter eliminatório).
· Como cada instituição de ensino tem seu próprio edital e requisitos.
A prova específica possui temas pertinentes à disciplina escolhida pelo candidato. O conteúdo dela pressupõe familiaridade com conceitos teóricos básicos da disciplina em que se insere o projeto do candidato, de acordo com a bibliografia selecionada e publicada com antecedência no site indicado em cada edital.
Nesta prova escrita, os candidatos devem responder perguntas pontuais ou realizar determinados comentários com relação a fragmentos extraídos de textos do campo extraídos de textos da disciplina escolhida.
Na formulação das respostas o candidato deve expor sua capacidade de refletir sobre questões relativas ao objeto de estudo, de forma tal que comprove que está habilitado para ingressar na pós-graduação e na área de pesquisa escolhida.
Sendo de caráter eliminatório é feita uma análise dos projetos de pesquisas apresentados pelos candidatos. Essa análise visa aferir a pertinência da escolha e a exequibilidade da proposta do candidato. Também é avaliada a familiaridade do candidato com os procedimentos básicos de redação acadêmica, assim como de estruturação de trabalhos científicos, sua coerência, objetividade e clareza na organização e exposição das ideias.
Já a arguição nada mais é que uma análise oral do pré-projeto, feita juntamente do candidato. Tem a finalidade de conhecer o candidato, seus objetivos, seu nível de preparação para o ingresso e discutir o projeto proposto. Essa análise oral também visa analisar aspectos relacionados ao projeto. Sendo, portanto, um momento importante para que a banca dê algumas dicas ao candidato que podem ser úteis para o futuro. Seja para tentar novamente outro edital, seja para seguir com sua pesquisa no mestrado.
Seja em universidades públicas seja em particulares, o aluno pode pleitear a bolsa de auxílio à pesquisa. Órgãos de amparo à pesquisa como a Capes e a FAPEPI (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí) há a possibilidade de o estudante ser pago para fazer sua pesquisa.
Um curso de doutorado custa em média entre R$ 54.300 e R$ 86.348 em uma instituição de ensino superior privada.
Muito mais do que uma titulação, o doutorado (ou doutoramento) é uma forma de certificar a capacidade do candidato de desenvolver pesquisas ou investigação científica. Pessoas com doutorado evoluem com a competência técnica e ainda exercitam o trabalho em equipe e a sua criatividade.
O curso de doutorado tem um papel fundamental para a produção de artigos científicos e projetos de pesquisa que fazem as diversas áreas da ciência avançarem. Essa importância vem do papel do curso de doutorado na formação de novos pesquisadores e cientistas.
Notas e Referências
ALVES MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
COLLADO, Carlos Fernandez; LUCIO, Maria Del Pilar Baptista; SAMPIERI, Roberto Hernandez. Metodologia de pesquisa. Porto Alegre: Penso - Artmed, 2013.
COULON, Alan. Etnometodologia. Trad. de Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes, 1995.
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1994. 207 p.
RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar referência bibliográfica. 7. ed. São Paulo: Humanitas, 2008.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.
Publicado por: Benigno Núñez Novo
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