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Meio ambiente

A morte da natureza, como formar a consciência ecológica, meios de comunicação...

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Não é de hoje que o problema vem afetando, atingindo e prejudicando a natureza e dentro dela o ser humano. Entretanto esse mesmo ser humano não se dá conta de que não só está produzindo degradação como sua destruição.

Matar a natureza é um dos mais curtos caminhos que conduzem à morte. E o interessante disso é que a morte da natureza pode produzir a morte humana, mas a natureza consegue se recuperar sozinha. E sem o ser humano com maior rapidez, ainda. Já o ser humano depende, sempre, da natureza.

Pesando nisso e sabendo que “é de pequeno que se torce o pepino”, como diz um antigo dito popular, é que podemos fazer outras opções. Trata-se de redirecionar as energias do processo de conscientização. Agora não mais para os marmanjos, que já estão de “cabeça feita”, e terão muita dificuldade para refazê-las, mas de mirar a consciência em formação das crianças e jovens.

Mas como fazer isso? Como formar a consciência ecológica da garotada?

Os meios de comunicação são importantes. Podem ajudar, como têm ajudado. Sobre o papel dos meios de comunicação podemos mencionar algumas das várias campanhas e noticiários falando da degradação ambiental. E de como as pessoas podem agir em sentido contrário à degradação, promovendo a conservação. Epidemias podem ser evitadas com simples cuidado de direcionar o lixo para o lugar certo: não os rios e ruas, mas a cesta de lixo e os depósitos públicos. Descuido com esgotos e rios podem provocar enchentes; degradação de encostas pode provocar deslizamento; queimadas aumentam a poluição...

Tem que haver, também, empenho do poder público. Mas, também é verdade que se dependermos apenas do serviço público, corremos o risco de apodrecermos antes do caminhão da coleta passar. Principalmente porque, em muitas localidades por esse Brasil a fora, nem sistema de coleta de lixo existe. E, quando existe, muitas vezes o pessoal que faz esse trabalho não recebe formação para agir adequadamente. Já vi em várias cidades, e aqui onde vivo também acontece, que pelo percurso em que passa o caminhão levando o lixo urbano vão caindo e ficando sacolas e outros resíduos. Simplesmente caem do caminhão e ficam pelo caminho emporcalhando o percurso.

Mexer com lixo é coisa séria. Por isso tem que ultrapassar a esfera política. É tão séria que precisa envolver toda a sociedade: desde nós que produzimos o resíduo até os trabalhadores que lhe dão o destino final, nos depósitos públicos.

E com isso voltamos a indagar: como desenvolver a consciência ambiental? E como fazer isso, principalmente com os jovens?

Um dos meios para isso são as artes e o processo escolar. No cotidiano escolar, se o professor der uma ajudinha, os alunos podem se desenvolver desenvolvendo essa consciência. E isso não é difícil, basta que o professor tenha consciência.

Só como uma contribuição, sem maiores pretensões, mas sabendo que toda ajuda é bem vinda, e que a ela a natureza agradece, logo abaixo estamos disponibilizando duas paródias que podem ser usadas por professores comprometidos. Isso porque, cantar faz bem e pode fazer bem para o meio ambiente, também.

São músicas bem conhecidas do nosso folclore. A primeira, “A Sujeira”, parodia a cantiga de roda: “Atirei o pau no gato”. A segunda paródia, “Lixo”, foi feita a partir da cantiga: “se esta rua”. Ambas podem ser cantadas e popularizadas e, quem sabe assim, mais crianças cobrem, dos adultos, posturas mais ecologicamente saudáveis.

A SUJEIRA

A sujeira trás doença-ça

Se o lixo-xo

Não for tratado-do

É por isso-so

Que em minha casa-sa

Todo lixo, todo lixo

É ensacado

LIXO

Com o lixo, com o lixo, meu amigo

É preciso, é preciso ter cuidado

Porque ele, porque ele fede muito

E você pode ficar adoentado

Fica, pois, lançada a proposta. Sei que esta não é a semana do meio ambiente, nem é dia de nenhum evento ecológico, específico. Mas, pelo fato de nos relacionamos diariamente com a natureza, achei por bem compartilhar, com você estas linhas de reflexão.

Faça bom uso.

Neri de Paula Carneiro – Mestre em Educação

Filósofo, Teólogo, Historiador

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Publicado por: NERI DE PAULA CARNEIRO

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