Gestão Escolar
Você sabia que o diretor escolar em sua gestão, pode ser autocrático ou burocrático? Clique e entenda!O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
A responsabilidade do diretor escolar vai além das tarefas burocráticas e da autoridade que o cargo lhe confere. É esperado que sob sua gestão a escola atinja a qualidade objetivada pelos sitemas de ensino e legislação pertinente. Para isto necessita obter o desempenho plenamente satisfatório de todos os integrantes do ambiente escolar.
Além de manter-se atualizado com as diretrizes educacionais do projeto pedagógico da escola, deve ser mediador entre ela e a comunidade a que pertence, administrando conflitos, prevendo custos e despesas, além de zelar pela segurança, gerir o calendário escolar, e promover o clima democrático e participativo na escola.
Muito além de todas essas tarefas o diretor precisa ser um educador e como tal envidar esforços no sentido de promover o sucesso em relação a aprendizagem dos alunos. Diante de tantas responsabilidades ele pode, em sua gestão, ser autocrático ou burocrático ou do tipo que dá carta branca aos seus agregados.
Como um gestor democrático valorizará as idéias e contribuições dos professores, estará atento às opiniões, discussões e sugestões. Desta forma será um moderador que assegurará em sua gestão a participação coletiva e não estará apenas impondo suas ordens como soberanas. Esta forma de administrar também inclui a abertura da escola aos pais e comunidade, ouvindo-os e partilhando idéias e sugestões.
Em assim sendo, o gestor democrático é aquele que desenvolve atitudes imprecindíveis a um líder, tais como, saber acolher a todos ouvindo-os com imparcialidade e com a mesma relevância; ser capaz de confiar, acreditando na capacidade dos integrantes da equipe, promovendo-lhes segurança; não ser prepotente nem arrogante ao ter que exigir cumprimento de regras, tendo em mente que exigir é ser firme, estabelecer limites, dividindo as tarefas de forma equilibrada e homogênea; ter a capacidade de dialogar dando e obtendo atenção, estabelecendo confiança e demonstrando verdadeira intenção de ajudar; ter empatia, ou seja conseguir se colocar no lugar do outro sendo sensível aos reveses e sucessos, sendo solidario e capaz de compreender fraquezas e inseguranças.
O diretor democrático deve ainda manter uma participação equilibrada, sendo imparcial dentro do grupo, sabendo ouvir, sendo humilde ao reconhecer que não sabe tudo nem tem todas as respostas prontas, valorizar virtudes reconhecendo acertos e qualidades, ter responsabilidade em suas ações, estimular a todos para se cuidarem assim como cuidar de si.
O equilíbrio é a tônica do diretor escolar democrático, preocupa-se com as reais necessidades de sua comunidade, procura minimizar problemas, auxiliando e interagindo com o intuito de valorizar e desenvolver talentos.
Há que se ter em mente que muitas vezes em detrimento de algumas situações, mesmo o gestor democrático pode ter atitudes autocráticas para garantir a ordem, porém como líder, tem a capacidade de construir relações, sendo empático e flexível, sempre aberto a novas idéias. Tem a convicção de que o respeito não se dá pela imposição, mas sim pelo reconhecimento e pela crença em suas propostas e confiança.
Em comparação, enquanto o diretor democrático valoriza o coletivo e acata opiniões da equipe, o diretor autocrático age de forma completamente oposta, ou seja, não admite discussões, determina o rumo a ser seguido, exige obediência inconteste, somente ele dirige deixando claro que sabe tudo e muito melhor do que todos os outros.
Portanto podemos dizer que o gestor democrático tem autoridade naturalmente, enquanto o gestor autocrático é autoritário.
Para concluir há que se enfatizar que a maioria dos diretores não é sempre democrático ou sempre autocrático, em determinadas situações combina os dois modelos, porém sempre há a predominância de um ou de outro.
Profª Ivanir Pineda Sanches
Coordenadora Pedagógica da EMEF MAL.DEODORO DA FONSECA
Pedagoga - Matemática - Escritora
Publicado por: Ivanir Pineda Sanches
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