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Estrutura de uma redação dissertativa

Um breve resumo sobre a estrutura de uma redação dissertativa.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Uma redação dissertativa é um tipo de texto em que se discute um tema específico de forma argumentativa e organizada.

A estrutura de uma redação dissertativa geralmente é dividida em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.

Na introdução, é importante apresentar o tema, delimitar o assunto a ser discutido e apresentar a sua tese, ou seja, o ponto de vista que será defendido ao longo do texto.

Para garantir uma boa introdução, é importante que ela seja clara, objetiva e instigante. Você pode começar apresentando um contexto geral sobre o tema, trazendo dados, estatísticas ou fatos relevantes que ajudem a contextualizar a discussão. Em seguida, é interessante apresentar a sua tese, ou seja, o ponto de vista que será defendido ao longo do texto.

Além disso, é importante que a introdução seja coesa e faça uma transição natural com o desenvolvimento do texto. Evite introduções muito longas ou que fujam do tema central, o ideal é que ela seja sucinta e direta ao ponto.

O desenvolvimento de um texto dissertativo consiste na parte em que você vai apresentar argumentos, exemplos e explicações que vão sustentar a sua tese, ou seja, a ideia central que você está defendendo ao longo do texto. Portanto, é nesse momento que você vai desenvolver suas ideias de forma mais detalhada e persuasiva.

Mas o que exatamente deve conter esse desenvolvimento? Em primeiro lugar, é importante que você apresente argumentos sólidos e bem fundamentados, ou seja, informações que vão convencer o leitor da validade da sua tese. Além disso, é essencial que você use exemplos e evidências para ilustrar e sustentar seus argumentos, tornando seu texto mais completo e convincente.

Outro ponto importante é a organização do desenvolvimento. É fundamental que suas ideias estejam bem estruturadas e conectadas de forma lógica, facilitando a compreensão do leitor e tornando o texto mais coeso. Para isso, você pode utilizar conectivos e marcadores de sequência para indicar a relação entre as ideias e garantir a fluidez do texto.

A conclusão é uma parte fundamental de uma redação dissertativa, pois é nela que o autor deve reforçar seu ponto de vista e conectar os argumentos apresentados ao longo do texto. É como o fechamento de um pacote de presentes, deixando o leitor com uma última impressão marcante.

A conclusão deve conter uma síntese dos principais argumentos apresentados no corpo do texto, resumindo de forma concisa qual é a posição defendida pelo autor. É importante também que a conclusão não traga argumentos novos, mas sim reforce e resuma aqueles que já foram apresentados anteriormente.

Além disso, é interessante que a conclusão traga uma reflexão final, uma espécie de fechamento do tema discutido. Isso pode ser feito de forma provocativa, levantando questões que ainda ficaram em aberto ou fazendo uma conexão com o contexto atual.

No entanto, é importante não estender demais a conclusão, mantendo-a sucinta e direta ao ponto. Ela deve ser como o ponto final de um discurso convincente, deixando o leitor com uma sensação de fechamento e clareza.

Em uma redação dissertativa, é importante também manter um tom objetivo e formal, evitando gírias e muita informalidade. É fundamental também respeitar a norma culta da língua portuguesa, cuidando da pontuação, concordância e coesão textual.

Em resumo, a estrutura de uma redação dissertativa é composta por introdução, desenvolvimento e conclusão, sendo essencial seguir uma sequência lógica e organizada para apresentar os argumentos de forma clara e convincente. 

Notas e Referências:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.


Publicado por: Benigno Núñez Novo

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