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Do Presencial ao Virtual

A tecnologia a favor da educação, contribuindo para a formação dos alunos.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

As organizações de um modo geral, entre elas a do ensino, estão diante de um novo desafio: desvendar e ingressar em uma nova fronteira, a do mundo virtual. Em plena era da tecnologia da informação, a educação, de maneira especial, vive esse momento de transição, lenta e gradualmente. Aos poucos, a sala de aula virtual vai ganhando forma, o sistema de aprendizagem vai se otimizando e os protagonistas desse processo se modificando.

Percebe-se que a educação a distância, modalidade de ensino que sempre foi considerada “alternativa,” apropria-se com eficiência das novas ferramentas e expande-se de maneira vertiginosa, na alucinada velocidade do mundo virtual. Trata-se de uma desafiadora aventura, que não só derruba paradigmas, bem como exige mudança radial de posturas. Da geração do envelope postal à do chip, desencadeou-se uma verdade revolução.

O ambiente virtual requer uma profunda revisão no papel de professores e alunos no contexto ensino-aprendizagem. Moran é categórico ao afirmar que “A educação avança pouco – nas organizações empresariais e nas escolas – porque ainda estamos profudamente inseridos em organizações autoritárias e a processos de ensino e aprendizagem controladores, com educadores pouco livres, mal resolvidos, que repetem mais do que pesquisam, que impõem mais do que se comunicam, que não acreditam no seu próprio potencial nem no dos seus alunos, que desconhecem o que quanto eles e seus alunos podem realizar!”

A partir dessa percepção da realidade, conclui-se que as ferramentas disponibilizadas pela tecnologia digital podem servir de instrumento para acelerar a mudança de perfil da escola, que, como apropriadamente constata Moran, precisaria buscar novos rumos, com ou sem tecnologias avançadas. A prática mostra que o ambiente virtual é terra fértil para o trabalho em cooperação, favorece à interação, à construção coletiva do conhecimento e, naturalmente, ao desenvolvimento individual dos sujeitos envolvidos nesse processo.

O ambiente virtual possibilita que ideias, antes segmentadas pelas limitações tecnológicas e até pedagógicas, se aglutinem em tempo real, facilitando a construção do conhecimento. É tudo muito ágil, situação que exigirá dos protagonistas do processo muito espírito reflexivo, colaborativo e interativo. São eixos de um sistema em constante evolução, que ao mesmo tempo em que assegura autonomia de pensamento e ação, exige que seus participantes trabalhem em cooperação.

Fonte de pesquisa: MORAN, José Manuel, MASSETO Marcos, e BEHRENS Marilda. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 15ª edição. Campinas – Papirus, 2007.


Publicado por: Luis Bacedoni

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