APRENDIZAGEM AUTOGERIDA (AUTODIRIGIDA): CARACTERÍSTICAS, VANTAGENS E DESVANTAGENS.
Breve apresentação sobre a aprendizagem autogerida, suas características, vantagens e desvantagens.
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APRENDIZAGEM AUTOGERIDA (AUTODIRIGIDA): CARACTERÍSTICAS, VANTAGENS E DESVANTAGENS.
Fernando Wersdy Flor Roque, Graduação. Especialização. Mestrando em Tecnologias Emergentes em Educação pela Must University.
RESUMO
O desenvolvimento tecnológico tem proporcionado inovações a cada ciclo anual, com o mundo cada vez mais globalizado, as facilidades são uma realidade para quem tem acesso a uma rede de internet, neste tocante, aprendizagem autogerida é compreendida como a maneira onde o aluno ou o interessado em um determinado conteúdo possui com responsabilidade de administrar o seu próprio aprendizado, determinando as situações de que, como e o momento de estudar. Se sobressaindo assim pela autonomia e flexibilidade que se oferta ao educando ou ao interessado no conhecimento determinado. A metodologia aplicada na produção deste artigo se baseia em uma análise de pesquisa bibliográfica, onde serão observadas as características principais deste modelo de aprendizagem, analisando as vantagens, o desenvolvimento de habilidades de autogestão, e as desvantagens, como a importância de se ter organização sobre a situação de distância física de um orientador (a). Aprendizagem autodirigida consegue promover maior independência e personalização no processo educativo, mas também exige um alto grau de motivação e disciplina.
Palavras-chave: Aprendizagem autogerida . Flexibilidade . Autonomia.
ABSTRACT
XTechnological development has provided innovations with each annual cycle, with the world increasingly globalized, facilities are a reality for those who have access to an internet network, in this regard, self-managed learning is understood as the way in which the student or interested party in a given content has the responsibility of managing their own learning, determining the situations in which, how and when to study. Standing out for autonomy and flexibility.
offered to the student or to anyone interested in certain knowledge. The methodology applied in the production of this article is based on a bibliographical research analysis, where the main characteristics of this learning model will be observed, analyzing the advantages, the development of self-management skills, and the disadvantages, such as the importance of having organization over the situation of physical distance from a supervisor. Self-directed learning can promote greater independence and personalization in the educational process, but it also requires a high degree of motivation and discipline.
Keywords: Self-managed learning. Flexibility. Autonomy.
Introdução
Buscando sobre história da educação on-line onde suas primeiras tentativas foi de levar o ensino fora da sala de aula denominada como meio tradicional. É preciso saber que esse processo todo que temos nos dias atuais, se iniciou com o aprendizado a distância pela correspondência, sendo que ocorreu a criação desse modelo no século XIX, onde os alunos recebiam todos materiais de estudo via correio e colocavam as suas respostas para serem avaliadas. Nos dias de hoje o processo de aprendizagem autodirigida, que é identificada também como aprendizagem autogerida, se coloca como ação educacional onde o aluno possui o comando do seu aprendizado próprio, estipulando objetivos, selecionando estratégias, e avaliando toda evolução durante o processo com total autonomia e independência. Esse tipo de aprendizado se diferencia da maneira tradicional, onde o professor tem a função de exercer um papel centralizado durante orientação de todo processo educacional. Nesse contexto a aprendizagem autodirigida tem ganhando cada vez mais notoriedade tendo como principal característica a de ser uma habilidade essencial em um atual ambiente educacional, especialmente devido à velocidade e desenvolvimento do saber e à necessidade de adaptação constante. Analisando o que diz com Knowles (1975), que colocou a ideia de "andragogia", onde aprendizagem autodirigida é um conteúdo muito importante na evolução do aprendizado adulto, porque concede uma maior motivação intrínseca e autonomia. Com a teoria de Houle (1961) que também vem complementar essa ideia, explicando que indivíduos autodirigidos possuem um desejo profundo de aprender, estimulados por necessidades individuais ou de fim profissional.
Ponderando as suas ações positivas, onde cito a evolução da autonomia e a oportunidade de personalizar o aprendizado, essa aprendizagem autogerida possui também desafios que precisam receber atenção. Onde a falta de uma orientação formalizada poderá favorecer a dificuldade para encontrar algumas fontes confiáveis de informação, ainda em estabelecimento das metas realistas e estratégias eficazes. Observando Garrison (1997), aprendizagem autodirigida exige ações de idades metacognitivas, e uma capacidade de real sobre autoavaliação crítica, onde nem todas as pessoas se apropriam de uma medida significativa para o equilíbrio exigido. Considerando assim, que a aprendizagem autogerida ela pode ser muito produtiva nos contextos de treinamento profissional e educação superior , compreende que também que é muito importante que os educandos venham a receber o suporte correto para saber lidar com as suas limitações e assim alcançar os melhores resultados possíveis.
Aprendizagem com autonomia, facilidades e dificuldades durante esse processo de aprendizagem
A ação da autonomia na aprendizagem surge como processo que permite ao educando ficar a frente do comando de seu próprio aprendizado, com as metas estabelecidas, com o tempo sendo gerenciado e selecionando os métodos mais adequados para atingir as suas metas. Com esse sistema de aprendizagem é possível se ter maior liberdade, aguçando curiosidade e a iniciativa pessoal, além de promover as habilidades para solução de problemas e ainda aguçar a autossuficiência. O uso dos recursos tecnológicos, ensino online pelas plataformas digitais, com vídeos educativos e interação de diversos materiais, fomenta para que a autonomia fique ainda mais viável, favorecendo com que o estudante avance em seu aprendizado, em ritmo que seja de acordo com seus interesses. nos dias atuais, o ensino virtual está sendo marcado por constantes inovações tecnológicas avançando até a inteligência artificial incluindo a realidade virtual como ferramenta de conhecimento, que fomenta o conhecimento de maneira didática e interativa podendo inclusive ser personalizado. Através do número crescente de acesso aos dispositivos móveis o que tem permitido que um maior número de pessoas, principalmente nos países que estão em desenvolvimento, tenham essa grande oportunidade de acessar o ensino de maneira remota. Ao olharmos para toda a história no contexto da educação virtual, analisando e refletindo sobre não apenas a evolução tecnológica, mas também sobre toda sua proposta de adaptação e readaptação, segue-se de maneira contínua as suas ações educacionais que vai de encontro direto com às necessidades da nossa sociedade, onde se avança cada vez mais para uma prática globalizada e conectada. Berbel afirma que exercitar a autonomia no que aprende faz com que:
O engajamento do aluno em relação a novas aprendizagens, pela compreensão, pela escolha e pelo interesse, é condição essencial para ampliar suas possibilidades de exercitar a liberdade e a autonomia na tomada de decisões em diferentes momentos do processo que vivencia, preparando-se para o exercício profissional futuro. Para isso, deverá contar com uma postura pedagógica de seus professores com características diferenciadas daquelas de controle. (Berbel,2011, p.29)
O contraponto, é que mesmo com uma maior facilidade, a autonomia na aprendizagem enfrenta alguns desafios. Cito que a falta de organização e de disciplina pode atrapalhar a gestão dos períodos de estudos, levando a procrastinação, levando consigo a deficiência na troca de informações de imediato, não existindo mais as situações de aprendizados em rodas de conversas e convívio em pequenos grupos, médio, ou grande grupos. As ausências nos encontros que antes comumente eram vivenciados nas aulas presenciais fisicamente, nesta situação poderão trazer consigo certas inseguranças no ambiente de aprendizagem independente, excluindo assim também o aluno do ambiente social que circunda uma ida, um intervalo ou retorno para sua casa de uma escola ou uma universidade, exigindo assim um senso maior de responsabilidade ao aprendiz.
Considerações Finais
Entendendo que essa forma de aprendizagem autogerida possui destaque por uma abordagem educacional diferenciada, que busca colocar o indivíduo como ser principal de seu processo de conhecimento, e faz com que esse modelo, venha obrigatoriamente agregada de alta dosagem de responsabilidade por selecionar as maneiras mais adequadas para se chegar ao aprendizado, onde decorre da situação de se auto avaliar o progresso, onde tudo que circunda esse processo o inclua, permitindo assim e contribuindo em sua apropriação sendo que, algumas de suas principais características venham ser aperfeiçoadas ou desafiadas, se destacando a autonomia, a capacidade de autoavaliação e o desenvolvimento da motivação intrínseca. Esse método se nivela na realidade e demandas da sociedade contemporânea, onde se valoriza algumas habilidades como aprendizado, iniciativa e adaptabilidade em um contínuo cenário de ressignificação agregada à transformação social e tecnológica.
Observando que essa abordagem pode apresentar limitações que irão requerer um melhor preparo por parte do aluno. Algumas pessoas poderão encontrar problemas em gerir o próprio tempo, utilizarem os recursos de aprendizagem ou manter a disciplina em sua rotina de estudo, o importante em meio a situações novas é investir no aprendizado para fortalecer as suas habilidades de autonomia, persistência e continuidade no seu objetivo, entendendo que com essas medidas será possível avançar nesse ambiente de aprendizado alternativo e de muito conhecimento porque elenca o saber de uma toda sociedade que a cada dia se intensifica buscando o conforto e evoluindo em sua modernidade, propiciando ao aprendiz cada vez mais uma ação independente e atualizado para efetuar as suas leituras de cenário educacional, de forma específica acrescentando em sua bagagem dos saberes a multipluralidade de recursos do saber, por fim considerando que situações com essa forma de aprender ficará em evidência cada vez mais, contribuindo muito para a sociedade como um todo.
Referências Bibliográficas
Knowles, M. S. (1975). Self-Directed Learning: A Guide for Learners and Teachers. Nova York, Estados Unidos (pela Association Press).
Houle, C. O. (1961). The Inquiring Mind: A Study of the Adult Who Continues to Learn. Chicago, Estados Unidos (pela University of Chicago Press).
Garrison, D. R. (1997). Self-directed Learning: Toward a Comprehensive Model. Adult Education Quarterly, 48(1), 18-33. (revista acadêmica) housand Oaks, Califórnia, Estados Unidos (pela SAGE Publications, editora da revista Adult Education Quarterly)..
Berbel, N. A. Navas. (2011).As metodologias ativas e a promoção da autonomia dos estudantes
Recuperado em 01 fevereiroo, 2023, de https://bit.ly/h7v1ads
Publicado por: Fernando Wersdy Flor Roque

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