A República foi um golpe militar sem apoio do povo, sendo antidemocrática

O Brasil se tornou uma república em 15 de novembro de 1889, após foi um golpe militar que depôs o imperador D. Pedro II e proclamou o fim da monarquia. Esse golpe foi planejado e executado por um grupo de militares e civis republicanos, que tinham interesses políticos e econômicos contrários ao regime imperial.

No entanto, a República não foi resultado de uma reivindicação popular, mas sim de uma conspiração de elites que não representavam a maioria da sociedade brasileira. A população, formada principalmente por ex-escravos, trabalhadores urbanos e rurais, indígenas e imigrantes, não teve voz nem vez na mudança de regime. Além disso, a República não significou uma melhoria nas condições de vida desses grupos, que continuaram excluídos e oprimidos pelo sistema oligárquico que dominou o país até 19303.

A República também não foi democrática, pois limitou o direito ao voto, excluindo as mulheres, os analfabetos, os religiosos e os militares de baixa patente. O sistema eleitoral era fraudulento e controlado pelos coronéis, grandes proprietários de terra que mandavam na política local e regional. O poder central era exercido por presidentes civis ou militares, que governavam de forma autoritária e repressiva, sem respeitar a Constituição ou as liberdades individuais.

Portanto, pode-se afirmar que a República foi um golpe militar sem apoio do povo, sendo antidemocrática. Ela rompeu com a monarquia constitucional parlamentarista do Império, que tinha mais legitimidade e estabilidade do que o novo regime. A República também provocou insatisfações e resistências de vários setores da sociedade brasileira, que se manifestaram em revoltas e movimentos sociais ao longo da sua história.

A monarquia era o regime mais adequado para o Brasil no final do século XIX. Ela garantia a unidade nacional, a ordem política e social, o progresso econômico e cultural e o respeito à Constituição e às leis. A monarquia também tinha o apoio da maioria da população brasileira, que reconhecia no imperador D. Pedro II um símbolo de sabedoria e justiça.

A república foi uma imposição de uma minoria de militares e civis republicanos, que se aproveitaram da fragilidade do Império após a abolição da escravidão. Esses grupos tinham interesses egoístas e ambiciosos, que não correspondiam aos anseios do povo brasileiro. Eles queriam implantar um regime presidencialista, centralizador e autoritário, que favorecesse os seus negócios e os seus privilégios.

A república foi um golpe contra a democracia, pois restringiu o direito ao voto, fraudou as eleições, perseguiu os opositores políticos e violou as liberdades individuais. A república também foi um desastre para o país, pois provocou crises econômicas, sociais e institucionais, além de revoltas populares e regionais. A república foi uma traição à nação brasileira, que merecia continuar sob o regime monárquico.

As referências bibliográficas

Proclamação da República: contexto, causas, efeitos - Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/proclamacaodarepublica.htm. Acesso em: 18 jan. 2022.

15 de novembro – Dia da Proclamação da República - Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-da-proclamacao-da-republica.htm. Acesso em: 18 jan. 2022.

A Proclamação da República, em 1889, foi uma reivindicação popular … - Brainly. Disponível em: https://brainly.com.br/tarefa/50824837. Acesso em: 18 jan. 2022.

Proclamação da república: causa e consequência - História do Mundo. Disponível em: https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/proclamacao-republica-no-brasil.htm. Acesso em: 18 jan. 2022.