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A Importância da Matemática no Ensino Fundamental

Como a Matemática possibilita o saber pensar, raciocinar, propor, comparar e questionar

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RESUMO

O presente artigo trata-se de um estudo sobre A importância do ensino da Matemática no ensino fundamental. Por meio de uma revisão de literatura com pesquisa bibliográfica em que se busca informações em livros, revistas, publicações e demais materiais sobre o assunto. Entre os objetivos está à busca de maiores informações sobre o tema. Apresentar a importância da Matemática na formação do cidadão, a qual possui como objetivo possibilitar o saber pensar, raciocinar, propor, comparar e questionar. Atualmente os professores procuram ensinar de maneira mais dinâmica a fim de possibilitar a aprendizagem com sucesso, ao adotar uma tendência para ensinar os conteúdos matemáticos o aluno será motivado e terá interesse em aprender a Matemática.

Palavras-chave: Matemática. Ensino. Aprendizagem.

ABSTRACT

This article is a study on the importance of teaching Mathematics in elementary school. Through a literature review with bibliographic research in which information is sought in books, magazines, publications and other materials on the subject. Among the objectives is the search for more information on the subject. To present the importance of Mathematics in the formation of the citizen, which aims to enable knowing how to think, reason, propose, compare and question. Currently, teachers seek to teach in a more dynamic way in order to enable successful learning, by adopting a tendency to teach mathematical content, the student will be motivated and interested in learning Mathematics.

Keywords: Mathematics. Teaching. Learning.

INTRODUÇÃO

A educação formal vem passando por diversas mudanças, principalmente em relação às formas de interação dos alunos com o saber e a informação, no que diz respeito ao Ensino Fundamental, base de todo o sistema educacional, tem-se questionado quanto ao ensino da Matemática nos anos iniciais, o qual, para muitos, ainda é entendido como o uso de técnicas operatórias e simples memorização que se fazem a partir de escritas mecânicas e sem sentido.

A Matemática fez-se sempre presente na vida do homem, desde os primórdios da humanidade até os dias atuais, que vai desde o simples ato de controlar os rebanhos até as grandes obras de engenharia, a matemática tem sido utilizada de forma efetiva, sendo assim não pode-se negar que sua presença é constante no cotidiano, tendo uma gama de aplicações, realçando que seus conteúdos permeiam a prática humana na sociedade.

A Matemática desempenha um papel fundamental, não somente na construção do conhecimento, como também na construção da cidadania, nesse sentido o papel dos professores dos anos iniciais devem permitir aos alunos as possibilidades necessárias de vivenciar e fazer a matemática, de maneira que estes conhecimentos sejam percebidos na sua vida, a fim de tornarem-se cidadãos críticos e ativos na transformação do meio em que vivem.

Diversas são as demandas da sociedade atual, dentre elas o letramento matemático, sendo assim a escola e as aulas de Matemática necessitam ser espaço de alfabetização e letramento, e o professor irá contribuir na formação de indivíduos mais atuantes e de cidadãos que poderão exercer plenamente sua cidadania.

DESENVOLVIMENTO

Os anos iniciais da escola possuem grande importância para a vida do aluno, pois formam uma base para as demais séries, em especial quanto aos conceitos e relações em Matemática, que serão posteriormente utilizadas, no decorrer de sua vida escolar.

A matemática nos anos iniciais é de extrema importância para os alunos, pois através dela é desenvolvido o pensamento lógico e essencial para a construção de conhecimentos nas demais áreas.

É preciso pensar em abordagens a partir do lúdico, pois através dessa abordagens, existe diversas vantagens para incentivar a aprendizagem nos anos iniciais, permitindo utilizar-se de materiais que possam auxiliar na construção do conhecimento dos alunos, trazendo vantagens como a construção do raciocínio lógico, interação dos alunos, aprender brincando e a prática de atividades de suas vivências na elaboração de conhecimentos.

É importante, que a Matemática desempenhe, equilibrada e indissociavelmente, seu papel na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio dedutivo do aluno, na sua aplicação a problemas, situações da vida cotidiana e atividades do mundo do trabalho e no apoio à construção de conhecimentos em outras áreas curriculares. (BRASIL, 1997, p.29).

O ensino da Matemática nos anos iniciais muitas vezes é desvalorizado, pois boa parte dos professores investem nos processos de alfabetização e deixam-no de lado, o que é efeito da formação inicial dos professores dos anos iniciais, pois sabe-se que essa formação não se dá nos cursos de licenciatura de Matemática, prioritariamente nos cursos de Pedagogia, cujo principal objetivo é nos processos de alfabetização e letramento, gerando então um déficit de conhecimentos matemáticos para esses professores, é necessário investimentos na formação continuada de professores que ensinam Matemática nos anos iniciais.

A Matemática deve causar nos alunos descobertas, e o professor deve ser o mediador dos questionamentos e das investigações, fazendo com que estas causem interesse pela disciplina nos alunos.

Durante a fase da vida, o ser humano tem a necessidade de brincar, tendo em vista que esta é uma das atividades mais essenciais na vida dos indivíduos, através dela desenvolvem-se ações com o meio em que vive, contribuem para o estímulo da imaginação, raciocínio lógico, criatividade e da autonomia para criar seus próprios conhecimentos. Quando se pensa em Matemática e brincar, remete-se na utilização da abordagem lúdica e de jogos que contemplem o ensino, visto que esses assuntos são alvos de atenção por parte de pesquisadores para o ensino da Matemática.

Os jogos educativos, sobretudo aqueles com fins pedagógicos, revelam a sua importância em situações de ensino-aprendizagem ao aumentar a construção do conhecimento, introduzindo propriedades do lúdico, do prazer, da capacidade de iniciação e acção activa e motivadora, possibilitando o acesso da criança a vários tipos de conhecimentos e habilidades (MOURA, 2005, p. 1-2).

A Matemática proporciona aos alunos mais cidadania e autonomia, possibilitando que ele pense, exercite sua mente, use habilidades e estratégias favorecendo seu desenvolvimento crítico e capacidade de argumentação.

A Matemática oferece ao professor, inúmeras oportunidades para desafiar seus alunos a encontrarem soluções para as questões que encontram na vida diária, o processo de construção do conhecimento, como um ideário pedagógico, tanto coletivo como individual, é sempre dialético.

É necessário que cada vez mais os professores discutam o ensino da Matemática nos anos iniciais. É de suma importância que o profissional, formado em Matemática-Licenciatura, promova discussões e reflexões acerca do ensino de Matemática, visto que este, mais do que ninguém sabe da real e urgente necessidade de tratar de questões relacionadas a essa temática.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) apontam que o papel da matemáticano Ensino Fundamental está intimamente ligado ao desenvolvimento de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, ao desenvolvimentodo raciocínio lógico/dedutivo/matemático do aluno, à resoluçãode problemas que envolvam situações da vida cotidiana e do trabalho, além de apoiar na construção de conhecimentos em outras áreas do saber (BRASIL, 2001).

A atuação do professor pode tornar-se um diferencial para que o aluno desenvolva uma postura favorável ao ensino da Matemática, em principal quando esta consegue destacar o dinamismo e a relevância dos conteúdos dessa disciplina, levando o aluno a ter uma consciência maior em volta dos seus significados e das possibilidades de aplicação.

O professor em sala de aula necessita manter uma postura que possibilite evidenciar que o conhecimento matemático é importante para que o aluno desenvolva importantes recursos cognitivos que influenciam no seu processo de aprendizagem como um todo, constituindo-se em um importante mecanismo motivacional para que crie uma percepção mais favorável à disciplina bem como aos seus conteúdos.

Cabe ressaltar que ensinar a Matemática para as crianças não é uma tarefa fácil, é necessário reconhecer que o professor é um profissional que atua com os alunos, e ao ingressarem na escola, trazem consigo histórias de vida e saberes constituídos pelas próprias experiências vivenciadas, sendo assim é preciso investir em ações pedagógicas que conduzem os alunos a experiências que ampliem os conhecimentos já constituídos em algum momento do seu percurso social e pessoal.

Fromação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio dedutivo do aluno, na sua aplicação a problemas, situações da vida cotidiana e atividades do mundo do trabalho e no apoio à construção de conhecimentos em outras áreas curriculares (BRASIL, 1997, p. 25).

Para a elaboração de um plano de trabalho que ofereça auxílio aos alunos para o enfrentamento de desafios que poderão surgir, é extremamente importante que o professor trabalhe na perspectiva de que a criança tem sobre o assunto abordado, visto que o papel da escola é transformar, ampliar os conhecimentos construídos pelos alunos, dar significado, proporcionando sempre a eles estabelecer relação entre o que já conhecem e os novos conceitos que irão construir a fim de possibilitar uma aprendizagem significativa.

A Matemática está presente na vida de todos nós, em nossa rotina diária fazemos contas, utilizamos números, operações matemáticas. É fundamental preparar os alunos para sua inserção nesse mundo e a alfabetização é um dos principais passos para que isso ocorra, sendo considerada importante desde os anos iniciais, é preciso que as crianças desenvolvam a capacidade de pensar matematicamente, utilizar o raciocínio lógico, bem como, resolver problemas que possam interagir com o mundo e com as demais áreas de conhecimento.

A maioria dos alunos acha que não gosta de Matemática porque os professores não sabem ensinar a matéria. A Matemática deveria ser 14 ensinada pelo professor, utilizando-se da criatividade, pois a mesma [sic.] não é uma disciplina feita para calcular, mas para pensar. [...] Não associam a Matemática da escola com a Matemática do cotidiano. Parece que a Matemática serve somente para “passar de ano” na escola e nada mais. (FELICETTI, 2010, p.34).

Cabe destacar que a educação matemática possibilita construir transformações em nossas sociedades, é preciso avançar na implementação de novas práticas discutindo não somente conteúdos, mas o contexto sociocultural no qual inserem-se.

Pode se dizer que, nesse planejamento, a intencionalidade do professor para trabalhar as noções pertinentes ao conhecimento matemático precisa ficar explícita, deixando claro o que os alunos sabem a respeito e se compreenderam a proposta; ativar os conhecimentos prévios úteis para a compreensão da proposta; estabelecer com eles as expectativas desejadas; possibilitar que os estudantes construam seu conhecimento, evitando antecipações desnecessárias ou situações que pouco ou nada contribuem para o conhecimento já construído; escutar cuidadosamente os alunos, interpretando suas formas de raciocinar; fornecer sugestões adequadas; observar e avaliar o processo; possibilitar que os estudantes debatam sobre o assunto, cabendo ao professor encorajar a formação de uma comunidade de aprendizagem em sala de aula. (BRASIL, 2014, Pág.9).

As atividades as quais envolvem a Matemática encontram-se presentes desde ações simples do cotidiano até as mais complexas realizações no campo da tecnologia e da ciência, atualmente nossa sociedade é permeada por tecnologias de base cientifica e intenso fluxo de informações de diversos tipos. As mudanças no mundo do trabalho estão cada vez mais rápidas e profundas e requerem capacidades de adaptação a novos processos de comunicação e produção.

O sistema educacional vem se questionando sobre o que pode ser considerado como um bom ensino da Matemática, no entanto trata-se de uma questão simples cuja resposta é única, clara, direta e definitiva e a partir de diferentes enfoques poderão surgir inúmeras respostas, dependendo das finalidades da educação priorizada, assim como dos contextos sociais, culturais e políticos em que a questão é colocada, as quais relacionam-se ás perspectivas psicológicas e sociológicas sobre a aprendizagem em que nos situamos.

O professor exerce um papel de suma importância como agente de mudanças e formador de opiniões e caráter ao longo da vida do aluno. Ele poderá despertar simpatias e antipatias pela disciplina, causar traumas e dificuldades de aprendizagem ao longo da vida escolar, deixando marcas registradas no desenvolvimento futuro do aluno. Todavia, sua presença e atuação pode despertar o prazer de aprender. (OLIVEIRA, 2012, p.3).

Atualmente a Matemática comporta um vasto campo de relações, regularidades e coerências que despertam a curiosidade de instigar a capacidade de generalizar, prever, projetar e abstrair, favorecendo a estruturação do pensamento e o desenvolvimento do raciocínio lógico, pois ela faz parte da vida de todos nas mais variadas experiências.

Desenvolver, testar e divulgar métodos inovadores de ensino; elaborar e implementar mudanças curriculares, além de desenvolver e testar materiais de apoio apara o ensino da matemática. Para alcançar esses fins e manter um nível de ensino de matemática de alta qualidade, a Educação matemática também se empenha na formação continuada de professores de matemática através de cursos de Licenciatura em matemática ou em cursos de pós-graduação latu e stritu sensu. Seu objetivo fundamental é tornar esse ensino o mais eficaz e proveitoso possível. (MENDES, 2006, p.15).

As dificuldades no processo de ensino-aprendizagem da Matemática na escola, vêm aumentando aceleradamente uma vez que a família tem deixado de exercer sua contribuição no desenvolvimento da aprendizagem. Diante de tais evidências é preciso que a escola que aí está cumpra sua função transformadora e que a Matemática renasça com um novo olhar pedagógico no meio escolar configurando um novo sentido e facilitando o desenvolvimento do ensino-aprendizagem da Matemática. 

A função da instituição escolar é de assegurar o processo de transmissão, assimilação e sistematização dos conhecimentos da Matemática produzida historicamente pela humanidade, de maneira que os seres humanos possam interagir na sociedade de maneira consciente.

Cabe elucidar que as crianças antes mesmo de vir a frequentar a escola já possuem noções de conhecimentos matemáticos aprendidos a partir das interações com familiares, amigos, atividades como jogos, compras entre outros.

Os contextos na Educação Matemática realista são pontos de partida da atividade matemática. Contextos realistas estão relacionados ao que é familiar e experienciado pelo aluno, àquilo que não lhe é estranho, ao concreto no sentido das operações mentais, ao imaginável. Mais do que o utilitário ou manipulável, estamos falando do que pode se tornar real na mente, o que contribui para que situações, problemas e atividades tenham significado para as crianças. (BRASIL, 2014, Pág.8).

O ensino da Matemática não vem satisfazendo no decorrer dos anos nem os alunos, nem os professores, as causas desse insucesso podem ser encontradas em diversas direções, sendo a principal delas o método inadequado de ensino e falta de uma relação estrita entre a matemática que aprende-se nas escolar e as necessidades diárias, sendo ela tratada de modo desligado do que ocorre diariamente na escola e na vida das crianças, não preocupando-se com os conhecimentos prévios da criança, sendo trabalhada de maneira descontextualizada.

O ensino da Matemática pode remeter a inúmeras preocupações, entre elas a falta de entusiasmo por parte dos alunos, interesse pelas aulas de Matemática e dificuldade de compreender e utilizar os conceitos dados, isso ocorre devido a Matemática ser apresentada na maioria das vezes desvinculada da realidade e de maneira muito abstrata, tornado assim difícil despertar o interesse, o gosto e o prazer do aluno em aprendê-la.

Atualmente o ensino da Matemática se apresenta descontextualizado, inflexível e imutável, sendo produto de mentes privilegiadas. O aluno é, muitas vezes, um mero expectador e não um sujeito partícipe, sendo a maior preocupação dos professores cumprir o programa. Os conteúdos e a metodologia não se articulam com os objetivos de um ensino que sirva à inserção social das crianças, ao desenvolvimento do seu potencial, de sua expressão e interação com o meio.

Cabe ao professor criar um ambiente problematizador que propicie a aprendizagem matemática, uma comunidade de aprendizagem compartilhada por professor e alunos. Tal comunidade pode ser entendida como um cenário de investigação, tal como proposto por Skovsmose (2000), que defende um espaço de aprendizagem em que os alunos possam matematizar, ou seja, formular, criticar e desenvolver maneiras matemáticas de entender o mundo. Nesse ambiente problematizador, “os alunos podem formular questões e planejar linhas de investigação de forma diversificada. Eles podem participar do processo de investigação” (ALRO; SKOVSMOSE, 2006, p. 55).

A utilização de técnicas lúdicas: jogos, brinquedos e brincadeiras direcionadas pedagogicamente em sala de aula podem estimular os alunos a construção do pensamento lógico-matemático de forma significativa e a convivência social, pois o aluno, ao atuar em equipe, supera, pelo menos em parte, seu egocentrismo natural. Os jogos pedagógicos, por exemplo, podem ser utilizados como estratégia didática antes da apresentação de um novo conteúdo matemático, com a finalidade de despertar o interesse da criança, ou no final, para reforçar a aprendizagem.

O trabalho com a matemática em sala de aula representa um desafio para o professor na medida em que exige que ele o conduza de forma significativa e estimulante para o aluno. Geralmente as referências que o professor tem em relação a essa disciplina vêm de sua experiência pessoal. Muitos deles afirmam que tiveram dificuldades com aquela matemática tradicionalmente ensinada nas escolas, que tinha como objetivo a transmissão de regras por meio de intensiva exercitação. Cabe então descobrir novos jeitos de trabalhar com a matemática, de modo que as pessoas percebam que pensamos matematicamente o tempo todo, resolvemos problemas durante vários momentos do dia e somos convidados a pensar de forma lógica cotidianamente. A matemática, portanto, faz parte da vida e pode ser aprendida de uma maneira dinâmica, desafiante e divertida.

É preciso que o aluno perceba a Matemática como um sistema de códigos e regras que tornam a linguagem de comunicação e idéias e permite modelar a realidade e interpretá-la. Assim, os números e a álgebra como sistema de códigos, a geometria na leitura e interpretação do espaço, a estatística e a probabilidade na compreensão de fenômenos em universos finitos ligados às aplicações.(BRASIL, 1999, p. 251).

A matemática é vista no âmbito escolar como uma linguagem capaz de traduzir a realidade e estabelecer diferenças, por isso é necessário que a criança seja envolvida em atividade matemática por meio da experiência e passe a construir conhecimento e aprendizagem relevante, para isso o aluno do Ensino Fundamental precisa estar envolvido com a disciplina, ter prazer em estudar. As situações problemas devem ser envolventes e mais próximas da realidade do estudante, no sentido de se tornar interessante, e desafiadora a aprendizagem

Em todas as épocas, as atividades matemáticas estiveram, entre as formas de interação do homem com o mundo físico, social e cultural, em intensidade e diversidade crescentes, relacionadas com a evolução histórica. As atividades matemáticas, movidas pela necessidade do homem de organizar e ampliar seu conhecimento e pela sua capacidade de intervenção sobre os fenômenos que o cercam, geraram, ao longo da evolução histórica, um corpo de saber ― a Matemática, que é um campo científico extenso e diversificado. E, contrariamente ao que pensam muitos, é um campo em permanente evolução nos dias atuais e não um repertório de conhecimentos antigos e imutáveis.

CONCLUSÃO

A Matemática nos anos iniciais é de suma importância para os alunos, pois, além de servir de suporte para as demais séries, ela desenvolve nos alunos o pensamento lógico, um olhar crítico sobre conceitos construídos, e de desenvolver o que é aprendido com o dia a dia.

Apesar de todas as dificuldades encontrada pelos professores ao ensinar a Matemática, é necessário acreditar que as dificuldades voltadas para seu ensino podem ainda mudar e para que isso seja possível é preciso perceber que existe uma maneira diferente pela qual isso possa ocorrer e de forma simples, basta o professor conhecer as tendências e poderão ensinar Matemática de forma mais dinâmica e motivadora.

Além disso, é necessário que os docentes busquem novas metodologias de ensino na sala de aula, pois é comum encontrar alunos desmotivados durante as aulas de matemática. Uma das propostas de metodologia para o ensino da matemática baseia-se no uso da tecnologia, como computadores, vídeos e softwares matemáticos que visam tornar a aula atrativa e interessante pelo aluno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALRO, H.; SKOVSMOSE, O Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de educação Média e Tecnologia. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC / SEM, 1999.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. Brasília: Ministério da Educação, 1997.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: matemática. 3. ed. Brasília: A Secretaria, 2001.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014.

FELICETTI, Vera Lúcia. Linguagem na construção matemática. Revista Educação Por Escrito, v. 1, n. 1, Porto Alegre: PUC-RS, junho de 2010.

MENDES, I. A. matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem. Natal: Flecha do Tempo, 2006.

MOURA, P. C.; VIAMONTE, A. J. Jogos Matemáticos como recurso ditáctico. Lisboa: APM, 2005. Disponível em: https://www.apm.pt/files/_CO_Moura_Viamonte_4a4de07e84113.pdf. Acesso em 12 Julho 2022.

OLIVEIRA, Rosiele Juvino. O bom professor de Matemática segundo a percepção dos alunos do Ensino Médio.


Publicado por: valdones coimbra correa

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